Participe da comunidade do meu Blog

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

UEM e UEL encabeçam ranking das melhores universidades do Paraná

UEM foi a primeira colocada do estado pelo segundo ano seguido no IGC, divulgado nesta segunda-feira pelo MEC. Em seguida estão UEL e UFPR. Unifesp lidera o ranking nacional

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi considerada pelo Ministério da Educação MEC), pelo segundo ano seguido, a melhor instituição de ensino entre as universidades do Paraná. É o que aponta o novo Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta segunda-feira (31), em Brasília. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) é a segunda do estado, seguida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo o relatório, a UEM atingiu 343 pontos, o que lhe deu a 4ª colocação no ranking da Região Sul e a 21ª, no ranking nacional, que tem a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) na liderança. “Isso se deve ao nosso projeto de qualificação de servidores. Hoje temos aproximadamente mil doutores no corpo docente”, disse o reitor da UEM, Décio Sperandio. “Vamos celebrar essa posição, mas sem ufanismos. Sabemos que podemos melhorar. A responsabilidade aumenta junto com a credibilidade”, completou.


Sobe e desce
Quem melhorou no Paraná


Variação entre 2007 e 2008

Universidade Paranaense (Unipar) 206 220 + 6,79 %

Universidade Federal do Paraná 317 326 + 2,83 %

Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 271 277 + 2,21 %

Universidade Positivo (UP) 281 285 + 1,42 %

Universidade Norte do Paraná (Unopar) 267 270 + 1,12 %

Universidade Estadual de Maringá (UEM) 341 343 + 0,58 %

Universidade Est. do Oeste do Paraná (Unioeste) 317 318 + 0,31 %

Quem piorou no Paraná

Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 299 290 - 3,01 %

Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) 289 284 - 1,73 %

Universidade Estadual de Londrina (UEL) 331 328 - 0,90 %

Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) 221 220 - 0,45 %

Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) 309 308 - 0,32 %

Pesquisa científica do PR avança a passos tímidosEmbora tenham ganho força, com bons resultados nos últimos anos, as universidades paranaenses ainda têm um longo caminho a percorrer até colocarem o estado entre os expoentes da produção científica no Brasil. Os números do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal órgão de fomento à pesquisa do país, evidenciam a distância que ainda separa o Paraná dos estados líderes no trabalho com ciência de ponta. Atualmente, 235 pesquisadores paranaenses contam com bolsas de doutorado concedidas pelo CNPq. São Paulo, o estado que conta com as principais universidades do país, tem dez vezes mais doutores bolsistas que o Paraná. São 2.845. O Rio Grande do Sul tem 829 e Santa Catarina, cuja população corresponde a 57% da paranaense, tem 332.

O IGC, uma espécie de compilação de diversos dados do MEC, avalia anualmente a qualidade de cursos de graduação, doutorado e mestrado. O índice considera critérios como o desempenho dos estudantes no Enade, a infraestrutura das instituições e a qualidade dos professores e do programa pedagógico das avaliadas, variando entre 0 e 500. Faculdades, centros universitários e universidades são avaliados em categorias distintas porque tem portes diferentes, o que inviabiliza uma comparação direta.

Brasil teve piora e Paraná ficou estável

Se no Brasil o IGC apontou aumento no número de universidades com notas ruins, no Paraná isso não se repetiu. Entre 178 universidades avalidas no país, 15 (8,4%) têm IGC 2, nota considerada baixa. Em 2007 eram 9 de 177 (5,1%).

A situação no Paraná permaneceu praticamente estável na comparação com o ano passado e nenhuma das universidades apresentou IGC 2.Entre as 12 avaliadas, sete subiram no índice e cinco caíram. A maior ascensão foi da Universidade Paranaense (Unipar), que passou de 206 para 220 (6,79%) – ainda sim é a pior classificada. Segundo a assessoria de comunicação da Unipar, a diretoria só vai se pronunciara sobre o assunto nesta terça-feira (1).

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve a queda mais acentuada, de 299 para 290, variação de 3%. Segundo o professor Álvaro Peixoto, da pró-reitoria de graduação, a UTFPR pode ter sido prejudicada porque algumas turmas fizeram a prova errada no último Enade. “Tivemos alunos dos cursos de tecnologia que fizeram a prova do bacharelado. Alunos de engenharia civil fizeram exame na área de produção”, disse. Mesmo assim, Peixoto não considera grande a queda. Ele explicou que a universidade comunicou o MEC sobre as provas trocadas, mas que ainda não obteve resposta.

Entre as universidades particulares a líder é a Universidade Positivo (UP), com 285 no IGC, seguida pela Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), que obteve 277, e pela Universidade Tuiuti do Paraná, com 220. Na categoria de Centros Universitários, O MEC avaliou sete instituições, sendo que ano passado haviam sido apenas quatro. O Centro Universitário Franciscano do Paraná, de Curitiba, manteve a dianteira, com IGC 337, seguido pelo Unicuritiba e pelo Uniandrade. O Centro Universitário de Maringá (Cesumar) foi o quarto e o primeiro do interior.
Fonte: Gazeta do Povo

Nenhum comentário: