Várias entidades promoveram um protesto alegando que não haviam sido informadas da conferência. Os ânimos se exaltaram e os guardas precisaram intervir na confusão, na qual até o vereador Jonh Alves (foto) se envolveu
A Conferência Pública agendada para tratar de mudanças no Plano Diretor de Maringá foi marcada mais pela confusão do que pelo debate do assunto, na tarde desta segunda-feira (21). Após a mudança do local da reunião, manifestantes continuaram protestando contra falta de vagas para que mais delegados fossem inscritos e pudessem votar. O protesto evoluiu até que a discussão entre as partes deu lugar ao empurra-empurra e tapas, na qual até o vereador Jonh Alves (PMDB) se envolveu. O estudante Carlos Emar Mariucci foi até a 9ª SDP, onde registrou queixa contra o parlamentar por agressão. No fim da tarde, um grupo de 29 entidades divulgou um documento repudiando a conferência.
“Não agredi ninguém, mas não levo desaforo para casa”, disse Jonh Alves. "Ele me chamou de ladrão, eu disse que ele tava muito perto para me chamar de ladrão e ele me chamou de novo", continuou o vereador falando sobre o ocorrido. Mariucci estava com uma câmera na mão no momento em que foi atingido no braço pelo vereador. Sérgio Inácio Gomes, diretor regional do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, também se disse agredido durante a confusão. “Um secretário da administração pública de Maringá me arrancou o crachá”, disse mostrando o barbante que segurava a credencial de votação. “É um absurdo a forma arbitrária como as coisas acontecem aqui”, continuou.
A conferência estava marcada para o auditório Hélio Moreira, a partir de 8h30 desta segunda-feira. Muitas pessoas que chegaram no local não conseguiram credenciamento e nem mesmo acompanhar as discussões. Por isso a audiência foi remarcada para 14h, no plenário da Câmara, mas o número de delegados e a distribuição de credenciais foi mantido, o que causou indignação. Os representantes das entidades que protestavam usavam apitos e nariz de palhaço. “Querem simplesmente mudar o Plano Diretor nas vésperas do Natal, e plena segunda-feira. Isso é querer manipular a situação”, disse Valquiria Aparecida Francisco, representante do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Energia Elétrica.
O chefe de gabinete do prefeito, Ulisses Maia, disse que a distribuição dos crachás de credenciamento foi feita por ordem de chegada e que o problema aconteceu porque havia mais pessoas do que crachás.
Quatro representantes de bairros se levantaram e saíram do plenário no momento em que a maioria dos presentes aprovou a mudança do local da conferência, bem como a continuidade. “Sequer fomos convidados. Deveria ter havido um esclarecimento maior sobre um assunto que vai mexer com a vida de todo mundo”, defendeu o presidente da Associação de Bairro do Jardim Rebouças, Geraldo Santos.
A sessão só pode continuar sem tumulto depois que os manifestantes, um grupo de cerca de 60 pessoas, deixou o plenário.
Em jogo
Temas polêmicos estavam na pauta de mudanças do Plano Diretor. Em jogo as áreas de contenção que devem ser extintas, de modo que as construções poderão ocorrer onde hoje é área rural. As propostas também versam sobre os chamados vazios urbanos, dando 2 anos para que proprietários construam nos lotes vazios da região central. A Prefeitura acredita que assim, cerca de 15 mil lotes sejam postos a venda.
Depois da confusão, os delegados que permaneceram aprovaram a proposta na totalidade e a mesma deve ir para votação na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (22), isso, se os manifestantes não conseguirem a anulação da audiência junto ao Ministério Público.Fonte: Gazeta do Povo
A Conferência Pública agendada para tratar de mudanças no Plano Diretor de Maringá foi marcada mais pela confusão do que pelo debate do assunto, na tarde desta segunda-feira (21). Após a mudança do local da reunião, manifestantes continuaram protestando contra falta de vagas para que mais delegados fossem inscritos e pudessem votar. O protesto evoluiu até que a discussão entre as partes deu lugar ao empurra-empurra e tapas, na qual até o vereador Jonh Alves (PMDB) se envolveu. O estudante Carlos Emar Mariucci foi até a 9ª SDP, onde registrou queixa contra o parlamentar por agressão. No fim da tarde, um grupo de 29 entidades divulgou um documento repudiando a conferência.
“Não agredi ninguém, mas não levo desaforo para casa”, disse Jonh Alves. "Ele me chamou de ladrão, eu disse que ele tava muito perto para me chamar de ladrão e ele me chamou de novo", continuou o vereador falando sobre o ocorrido. Mariucci estava com uma câmera na mão no momento em que foi atingido no braço pelo vereador. Sérgio Inácio Gomes, diretor regional do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, também se disse agredido durante a confusão. “Um secretário da administração pública de Maringá me arrancou o crachá”, disse mostrando o barbante que segurava a credencial de votação. “É um absurdo a forma arbitrária como as coisas acontecem aqui”, continuou.
A conferência estava marcada para o auditório Hélio Moreira, a partir de 8h30 desta segunda-feira. Muitas pessoas que chegaram no local não conseguiram credenciamento e nem mesmo acompanhar as discussões. Por isso a audiência foi remarcada para 14h, no plenário da Câmara, mas o número de delegados e a distribuição de credenciais foi mantido, o que causou indignação. Os representantes das entidades que protestavam usavam apitos e nariz de palhaço. “Querem simplesmente mudar o Plano Diretor nas vésperas do Natal, e plena segunda-feira. Isso é querer manipular a situação”, disse Valquiria Aparecida Francisco, representante do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Energia Elétrica.
O chefe de gabinete do prefeito, Ulisses Maia, disse que a distribuição dos crachás de credenciamento foi feita por ordem de chegada e que o problema aconteceu porque havia mais pessoas do que crachás.
Quatro representantes de bairros se levantaram e saíram do plenário no momento em que a maioria dos presentes aprovou a mudança do local da conferência, bem como a continuidade. “Sequer fomos convidados. Deveria ter havido um esclarecimento maior sobre um assunto que vai mexer com a vida de todo mundo”, defendeu o presidente da Associação de Bairro do Jardim Rebouças, Geraldo Santos.
A sessão só pode continuar sem tumulto depois que os manifestantes, um grupo de cerca de 60 pessoas, deixou o plenário.
Em jogo
Temas polêmicos estavam na pauta de mudanças do Plano Diretor. Em jogo as áreas de contenção que devem ser extintas, de modo que as construções poderão ocorrer onde hoje é área rural. As propostas também versam sobre os chamados vazios urbanos, dando 2 anos para que proprietários construam nos lotes vazios da região central. A Prefeitura acredita que assim, cerca de 15 mil lotes sejam postos a venda.
Depois da confusão, os delegados que permaneceram aprovaram a proposta na totalidade e a mesma deve ir para votação na Câmara de Vereadores nesta terça-feira (22), isso, se os manifestantes não conseguirem a anulação da audiência junto ao Ministério Público.Fonte: Gazeta do Povo
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