O líder do prefeito na Câmara de Maringá, Heine Macieira (PP), garantiu nesta quinta-feira que o projeto das casas geminadas será apresentado ao Legislativo na sessão de terça-feira (22). Segundo ele, uma das possibilidades de alteração – e que ainda está sendo estudada pelo Executivo – é permitir terrenos com testada de oito metros e não 10 metros como havia sido proposto, nem de seis metros, como é atualmente.
Macieira acrescentou que o proprietário que já adquiriu o terreno com o objetivo de fazer casa geminada não será prejudicado pela lei. “A lei não será retroativa. Quem tem o terreno poderá construir. Inclusive não terá o prazo de três anos, como o governo municipal queria inicialmente. Os vereadores reivindicam que não haja limite de prazo, mas isso também vai ser discutido neste final de semana”, completou.
O tema voltou à sessão ordinária da Câmara na quinta, mesmo sem o projeto ter entrado na ordem do dia. Um grupo de aproximadamente 40 pessoas interessadas em manter a lei atual se manifestou com cartazes. Um dos cartazes se dirigia especificamente a Heine Macieira, com os dizeres: “Macieira, segregação social é crime”. E esta acabou sendo a tônica do manifesto. O cartaz era empunhado pelo professor Adalton da Silva, de Sarandi, e atraiu Macieira à galeria para uma conversa com o manifestante. “Só vem para Maringá o cidadão que consegue comprar um terreno de 300 a 400 metros. Não deixar dividir o terreno impede a pessoa de construir uma casinha de R$ 80 mil ou R$ 90 mil, que é o projeto do governo federal”, argumentou o professor.
Ele acrescentou que pode ocorrer especulação imobiliária. “O que vai acontecer: você compra um apartamento de 59 metros ou 60 metros quadrados que os grandes construtores estão oferecendo”, acrescentou, destacando que a segregação social ocorre porque o trabalhador é obrigado a migrar para as cidades vizinhas, onde o custo de imóveis é mais barato. “O que fazem para Maringá crescer? Não deixam gente pobre vir para cá”, arrematou.
Macieira contestou as declarações de Silva e afirmou que não se trata de segregação social. Ele explicou que é normal as pessoas procurarem Maringá porque há muitos atrativos na cidade. “E este é um dos motivos do aumento do valor dos terrenos, a demanda. É a lei da oferta e da procura é a lei do mercado”, avaliou, destacando que a prefeitura pretende liberar as zonas de contenção para ampliar a oferta de terrenos e, consequentemente, reduzir os preços. Ontem, durante a sessão, os vereadores novamente se manifestaram contra o projeto do Executivo.
O chefe de Gabinete do prefeito, Ulisse Maia, foi procurado por telefone pela reportagem para confirmar ou não o dia da apresentação do projeto, mas não atendeu o celular. A Assessoria de Imprensa disse não dispor dessa informação. Fonte: O Diário, reportagem de Vanda Munhoz
Macieira acrescentou que o proprietário que já adquiriu o terreno com o objetivo de fazer casa geminada não será prejudicado pela lei. “A lei não será retroativa. Quem tem o terreno poderá construir. Inclusive não terá o prazo de três anos, como o governo municipal queria inicialmente. Os vereadores reivindicam que não haja limite de prazo, mas isso também vai ser discutido neste final de semana”, completou.
O tema voltou à sessão ordinária da Câmara na quinta, mesmo sem o projeto ter entrado na ordem do dia. Um grupo de aproximadamente 40 pessoas interessadas em manter a lei atual se manifestou com cartazes. Um dos cartazes se dirigia especificamente a Heine Macieira, com os dizeres: “Macieira, segregação social é crime”. E esta acabou sendo a tônica do manifesto. O cartaz era empunhado pelo professor Adalton da Silva, de Sarandi, e atraiu Macieira à galeria para uma conversa com o manifestante. “Só vem para Maringá o cidadão que consegue comprar um terreno de 300 a 400 metros. Não deixar dividir o terreno impede a pessoa de construir uma casinha de R$ 80 mil ou R$ 90 mil, que é o projeto do governo federal”, argumentou o professor.
Ele acrescentou que pode ocorrer especulação imobiliária. “O que vai acontecer: você compra um apartamento de 59 metros ou 60 metros quadrados que os grandes construtores estão oferecendo”, acrescentou, destacando que a segregação social ocorre porque o trabalhador é obrigado a migrar para as cidades vizinhas, onde o custo de imóveis é mais barato. “O que fazem para Maringá crescer? Não deixam gente pobre vir para cá”, arrematou.
Macieira contestou as declarações de Silva e afirmou que não se trata de segregação social. Ele explicou que é normal as pessoas procurarem Maringá porque há muitos atrativos na cidade. “E este é um dos motivos do aumento do valor dos terrenos, a demanda. É a lei da oferta e da procura é a lei do mercado”, avaliou, destacando que a prefeitura pretende liberar as zonas de contenção para ampliar a oferta de terrenos e, consequentemente, reduzir os preços. Ontem, durante a sessão, os vereadores novamente se manifestaram contra o projeto do Executivo.
O chefe de Gabinete do prefeito, Ulisse Maia, foi procurado por telefone pela reportagem para confirmar ou não o dia da apresentação do projeto, mas não atendeu o celular. A Assessoria de Imprensa disse não dispor dessa informação. Fonte: O Diário, reportagem de Vanda Munhoz
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