Neste Natal, não quero trocar o menino-Deus que, ao nascer, foi envolto em simples panos, por um velhinho, de barbas e cabelos brancos, vestido de vermelho pela Coca-Cola Company.
Neste Natal, não quero ficar absorto com a beleza das guirlandas nos arranjos das portas, esquecendo-me da coroa que cravaram na fronte de meu Salvador.
Neste Natal, recuso-me a apenas fixar meu olhar na delicada, colorida e cintilante árvore com seus belos enfeites e não pensar naquela cruz tosca e mal construída; não quero ter medo de machucar-me em suas farpas; não quero ter receio de sujar-me com o sangue do “Cordeiro de Deus” que encharcou aquela cruz e que “tira o pecado do mundo”.
Neste Natal, não vou deixar que os acordes de jingles bells dos requintados shopings centers me inebriem, a ponto de não imaginar os relinchos, os mugidos e os balidos daquela remota manjedoura, que revelam a singeleza do Messias nascido em Belém; irei preferir a simplicidade de meu Rei ao glamour do império mercantilista.
Neste Natal, vou exorcizar toda sedução do consumismo e das propagandas de crédito fácil. Vou condenar o esbanjamento de tudo que é supérfluo. Irei à ceia natalina celebrar a presença de Cristo entre os parentes e os amigos e não pela mera comilança.
Neste Natal, não cairei na armadilha de substituir o prazer do uso das coisas que compro, porque de fato delas necessito, pelo prazer que o poder da posse proponha me dar. Lutarei contra minha natureza pecaminosa de querer ostentar a posse de certas coisas, ao invés de saborear o fato de usufruí-las.
Neste Natal, não serei enganado pela publicidade quando ela tenta empurrar em minha mente, a idéia de que a felicidade consiste numa questão de poder sobre as coisas, querendo fazer-me esquecer da satisfação que tenho com aquilo que amo e “curto”, mesmo que não seja o gosto da maioria. Quero rogar a graça do Senhor para que não me preocupe exageradamente com as coisas, a fim de que elas não me dominem e não destruam os meus traços individuais genuínos.
Neste Natal, não terei apetite compulsivo por nenhuma novidade das vitrines. Procurarei me encher do Senhor do verdadeiro natal, para não ser iludido pelo desejo de projetar o ter, para substituir o vazio do ser. Terei vivo em minha mente que só posso alcançar a completude com “o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória cheia de graça e de verdade”.
Neste Natal, levarei um brinquedinho àquela menina que há muito tempo não tem uma bonequinha nova. Levarei alimento àquele que foi excluído do mundo dos que compram e vendem; lançarei o meu “pão sobre as águas para, depois de muitos dias, vou achá-lo novamente”. Levarei um vestido novo àquela mulher maltrapilha. Visitarei aquele velhinho abandonado naquele asilo e darei a ele aquele sorriso e abraço que, sem sucesso, esperou de outro. Porei aquele órfão no colo e afagarei sua cabecinha. Apertarei a mão daquele encarcerado que chora noites a fio. Farei companhia para aquele solitário que vê ao longe a festa dos outros.
Neste Natal, não serei enganado pela paisagem dos cartões importados, com as neves do hemisfério norte, pois quando o meu Cristo nasceu, “os pastores estavam no campo, levando suas ovelhas a pastar”, logo, não era inverno na Palestina. Portanto, Jesus não nasceu em dezembro. Alegrar-me-ei simplesmente com o fato de um dia (não importa em qual) ele ter entrado na agenda dos homens pelo milagre da encarnação. Procurarei ver a encarnação de Jesus no dia a dia de gente comprometida com Ele nas nossas paisagens tropicais mesmo.
Neste Natal, rogo que “a virtude do Altíssimo venha sobre mim”, como veio sobre Maria, para que “o Verbo de Deus” continue “se fazendo carne” através do meu ser, não somente neste Natal, mas em todos os dias da minha vida, até a Sua volta!
Robson Brito serve a Assembléia de Deus em Maringá como é Pastor Presidente.
Neste Natal, não quero ficar absorto com a beleza das guirlandas nos arranjos das portas, esquecendo-me da coroa que cravaram na fronte de meu Salvador.
Neste Natal, recuso-me a apenas fixar meu olhar na delicada, colorida e cintilante árvore com seus belos enfeites e não pensar naquela cruz tosca e mal construída; não quero ter medo de machucar-me em suas farpas; não quero ter receio de sujar-me com o sangue do “Cordeiro de Deus” que encharcou aquela cruz e que “tira o pecado do mundo”.
Neste Natal, não vou deixar que os acordes de jingles bells dos requintados shopings centers me inebriem, a ponto de não imaginar os relinchos, os mugidos e os balidos daquela remota manjedoura, que revelam a singeleza do Messias nascido em Belém; irei preferir a simplicidade de meu Rei ao glamour do império mercantilista.
Neste Natal, vou exorcizar toda sedução do consumismo e das propagandas de crédito fácil. Vou condenar o esbanjamento de tudo que é supérfluo. Irei à ceia natalina celebrar a presença de Cristo entre os parentes e os amigos e não pela mera comilança.
Neste Natal, não cairei na armadilha de substituir o prazer do uso das coisas que compro, porque de fato delas necessito, pelo prazer que o poder da posse proponha me dar. Lutarei contra minha natureza pecaminosa de querer ostentar a posse de certas coisas, ao invés de saborear o fato de usufruí-las.
Neste Natal, não serei enganado pela publicidade quando ela tenta empurrar em minha mente, a idéia de que a felicidade consiste numa questão de poder sobre as coisas, querendo fazer-me esquecer da satisfação que tenho com aquilo que amo e “curto”, mesmo que não seja o gosto da maioria. Quero rogar a graça do Senhor para que não me preocupe exageradamente com as coisas, a fim de que elas não me dominem e não destruam os meus traços individuais genuínos.
Neste Natal, não terei apetite compulsivo por nenhuma novidade das vitrines. Procurarei me encher do Senhor do verdadeiro natal, para não ser iludido pelo desejo de projetar o ter, para substituir o vazio do ser. Terei vivo em minha mente que só posso alcançar a completude com “o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória cheia de graça e de verdade”.
Neste Natal, levarei um brinquedinho àquela menina que há muito tempo não tem uma bonequinha nova. Levarei alimento àquele que foi excluído do mundo dos que compram e vendem; lançarei o meu “pão sobre as águas para, depois de muitos dias, vou achá-lo novamente”. Levarei um vestido novo àquela mulher maltrapilha. Visitarei aquele velhinho abandonado naquele asilo e darei a ele aquele sorriso e abraço que, sem sucesso, esperou de outro. Porei aquele órfão no colo e afagarei sua cabecinha. Apertarei a mão daquele encarcerado que chora noites a fio. Farei companhia para aquele solitário que vê ao longe a festa dos outros.
Neste Natal, não serei enganado pela paisagem dos cartões importados, com as neves do hemisfério norte, pois quando o meu Cristo nasceu, “os pastores estavam no campo, levando suas ovelhas a pastar”, logo, não era inverno na Palestina. Portanto, Jesus não nasceu em dezembro. Alegrar-me-ei simplesmente com o fato de um dia (não importa em qual) ele ter entrado na agenda dos homens pelo milagre da encarnação. Procurarei ver a encarnação de Jesus no dia a dia de gente comprometida com Ele nas nossas paisagens tropicais mesmo.
Neste Natal, rogo que “a virtude do Altíssimo venha sobre mim”, como veio sobre Maria, para que “o Verbo de Deus” continue “se fazendo carne” através do meu ser, não somente neste Natal, mas em todos os dias da minha vida, até a Sua volta!
Robson Brito serve a Assembléia de Deus em Maringá como é Pastor Presidente.
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