Cerca de trinta pessoas fizeram manifesto na Câmara de Vereadores de Maringá contra projeto da prefeitura de proibir construção desse modelo de residências
Mesmo antes de ser apresentado na sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá, um grupo de aproximadamente 30 pessoas se manifestou nesta terça-feira (15) contra o projeto de autoria do Executivo que veda a construção de casas geminadas. O projeto poderá entrar na pauta na próxima semana, mas deverá encontrar resistência dos vereadores, inclusive os de situação, que se sentem pressionados para rejeitar a proposta.
Os manifestantes apontam contradições no texto e esperam que o Legislativo o rejeite. “Estamos aqui para cobrar dos vereadores para que derrubem este projeto antissocial que impede milhares de pessoas de ter a casa própria”, dispara Cleiton Damasceno, construtor. Ele argumenta que, se aprovada, a lei vai extinguir a possibilidade de subdivisão de lotes.
“A prefeitura diz que se preocupa com a densidade demográfica, mas para nós essa argumentação é contraditória, pois não condiz com a prática. É só ver o novo centro cheio de prédios”, ataca, afirmando ainda que a administração municipal está usando espaços destinados a bens comunitários em bairros para construir casas populares.
A maioria dos vereadores, diante dos protestos que contou com cartazes e faixas na galeria da Câmara ontem, posiciona-se contra o projeto. O vereador Domingos Aparecido Regini (PP), o Zebrão, presidente do Legislativo, promete atender os populares. “Podem ficar tranquilos, a lei não vai passar do jeito que o prefeito quer”, declarou. Heine Macieira (PP), que é líder do prefeito na Câmara, destacou as declarações de Zebrão e defendeu a legislação que prevê terrenos de 300 metros quadrados.
“Em novembro de 2007, a prefeitura, em parceria com a Cohapar, construiu casas geminadas”, lembrou. Evandro Júnior (PSDB) afirmou que era contra o projeto e que a imprensa divulgou erroneamente que ele era a favor. “Farei o que puder para que esse projeto não entre na Casa”, arrematou. Mário Verri (PT) contrário ao projeto, questionou: “Qual é o objetivo de colocar uma lei que, pelo visto, não tem o apoio de ninguém?”
Humberto Henrique (PT) também contra o projeto, defendeu a necessidade de mais debates sobre o assunto. “Qualquer mudança tem que ser amplamente debatida. É um assunto que não precisa ser votado a toque de caixa”, afirmou. Wellington Andrade (PRP) também atacou a proposta do Executivo. “Não voto em projeto desta natureza”, garantiu. Para Manoel Sobrinho (PC do B), o projeto está na contramão das coisas. “Isso porque em toda a sociedade há um movimento para facilitar a compra da casa própria”, afirmou.
Flávio Vicente (PSDB) criticou a proposta e declarou que é preciso analisá-la e consultar a população. “Querem decidir agora, no final do ano, ao apagar das luzes. Temos só mais três sessões neste ano. Se isso for decidido assim, no afogadilho, com certeza prejudicará a comunidade”, completou. Belino Bravin também demonstrou que não apoia o projeto. “Vamos pedir ao prefeito para que nem envie esse projeto à Câmara”.
O projeto altera a lei complementar 331, estabelecendo: “Zona Residencial Dois, predominantemente residencial (...), vedada a ocupação bifamiliar com casas geminadas”. Fonte: O Diário, reportagem de Vanda Munhoz
Mesmo antes de ser apresentado na sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá, um grupo de aproximadamente 30 pessoas se manifestou nesta terça-feira (15) contra o projeto de autoria do Executivo que veda a construção de casas geminadas. O projeto poderá entrar na pauta na próxima semana, mas deverá encontrar resistência dos vereadores, inclusive os de situação, que se sentem pressionados para rejeitar a proposta.
Os manifestantes apontam contradições no texto e esperam que o Legislativo o rejeite. “Estamos aqui para cobrar dos vereadores para que derrubem este projeto antissocial que impede milhares de pessoas de ter a casa própria”, dispara Cleiton Damasceno, construtor. Ele argumenta que, se aprovada, a lei vai extinguir a possibilidade de subdivisão de lotes.
“A prefeitura diz que se preocupa com a densidade demográfica, mas para nós essa argumentação é contraditória, pois não condiz com a prática. É só ver o novo centro cheio de prédios”, ataca, afirmando ainda que a administração municipal está usando espaços destinados a bens comunitários em bairros para construir casas populares.
A maioria dos vereadores, diante dos protestos que contou com cartazes e faixas na galeria da Câmara ontem, posiciona-se contra o projeto. O vereador Domingos Aparecido Regini (PP), o Zebrão, presidente do Legislativo, promete atender os populares. “Podem ficar tranquilos, a lei não vai passar do jeito que o prefeito quer”, declarou. Heine Macieira (PP), que é líder do prefeito na Câmara, destacou as declarações de Zebrão e defendeu a legislação que prevê terrenos de 300 metros quadrados.
“Em novembro de 2007, a prefeitura, em parceria com a Cohapar, construiu casas geminadas”, lembrou. Evandro Júnior (PSDB) afirmou que era contra o projeto e que a imprensa divulgou erroneamente que ele era a favor. “Farei o que puder para que esse projeto não entre na Casa”, arrematou. Mário Verri (PT) contrário ao projeto, questionou: “Qual é o objetivo de colocar uma lei que, pelo visto, não tem o apoio de ninguém?”
Humberto Henrique (PT) também contra o projeto, defendeu a necessidade de mais debates sobre o assunto. “Qualquer mudança tem que ser amplamente debatida. É um assunto que não precisa ser votado a toque de caixa”, afirmou. Wellington Andrade (PRP) também atacou a proposta do Executivo. “Não voto em projeto desta natureza”, garantiu. Para Manoel Sobrinho (PC do B), o projeto está na contramão das coisas. “Isso porque em toda a sociedade há um movimento para facilitar a compra da casa própria”, afirmou.
Flávio Vicente (PSDB) criticou a proposta e declarou que é preciso analisá-la e consultar a população. “Querem decidir agora, no final do ano, ao apagar das luzes. Temos só mais três sessões neste ano. Se isso for decidido assim, no afogadilho, com certeza prejudicará a comunidade”, completou. Belino Bravin também demonstrou que não apoia o projeto. “Vamos pedir ao prefeito para que nem envie esse projeto à Câmara”.
O projeto altera a lei complementar 331, estabelecendo: “Zona Residencial Dois, predominantemente residencial (...), vedada a ocupação bifamiliar com casas geminadas”. Fonte: O Diário, reportagem de Vanda Munhoz
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