Em encontro em Curitiba, representantes religiosos reafirmaram posições contra o casamento homossexual e a criminalização da homofobia Em seu segundo congresso itinerante pelas principais capitais do país, o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) passou no último fim de semana por Curitiba e reforçou o posicionamento contrário a temas como o casamento homossexual e a criminalização da homofobia.
Segundo os representantes do movimento, que conta com a participação de parlamentares da Frente Evangélica no Congresso, é preciso defender a vida e os valores da família. Para isso, eles pretendem usar todos os mecanismos possíveis na Câmara e no Senado a fim de se sobrepor à Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que será lançada amanhã. Considerado o terceiro grupo mais influente no Congresso – atrás apenas dos parlamentares ligados à saúde e dos ruralistas –, a Frente Evangélica passou a atuar de maneira com ainda mais força nesta legislatura com a posse do deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), que defende a bandeira do movimento gay.
Amanhã, no lançamento da Frente LGBT, o parlamentar vai protocolar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estende o direito do casamento civil aos homossexuais. “Isso é antibíblico e fere a ética e a moral. Devem-se manter os valores da família tradicional. Permitir o casamento civil homossexual seria um passo para o casamento religioso”, defendeu o ex-deputado Pastor Pedro Ribeiro (PR-CE), secretário-executivo da Frente Evangélica. “Cada um tem liberdade de fazer com o corpo o que quiser, mas a Constituição só reconhece como casal um homem e uma mulher.”
O mesmo tratamento é dado pelo Fenasp em relação ao projeto que torna crime a discriminação contra homossexuais. A proposta já foi aprovada na Câmara, mas ficou parada no Senado na última legislatura e, no mês passado, foi desarquivada pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).
“A Igreja nunca fez discurso de ódio contra ninguém. Não podem querem imprimir uma legislação sobre um debate infundado de que há um preconceito criminoso da nossa parte”, afirmou o pastor Wilton Acosta, presidente nacional do fórum.
“Não se trata de preconceito, mas de defender a valorização da família.” Ribeiro reforçou o discurso de Acosta e disse que, aprovar a proposta, significaria dar mais direitos aos homossexuais além dos que eles já têm como qualquer cidadão. “Apesar de laico, o Estado reconhece a manifestação religiosa. Além disso, todos têm direito à livre manifestação de pensamento e é o que estamos fazendo”, argumentou o ex-parlamentar.
Outro tema que os evangélicos criticam abertamente envolve a legalização do aborto, que é tratada em cerca de 20 projetos em tramitação no Congresso. Em um vídeo apresentado no fórum, o texto falava que o Brasil não pode passar pela “vergonha e maldição de ser um país a favor do aborto”.
As estratégias do Fenasp e da Frente Evangélica para barrar todas essas propostas é readequá-las aos seus “princípios” por meio de emendas ou, então, derrotar as matérias no plenário da Câmara e do Senado. “Também temos deputados nas comissões de Direitos Humanos, da Família e de Constituição e Justiça atentos a matérias nesse sentido”, revelou Ribeiro. Para direcionar a atuação dos parlamentares no Congresso, o fórum fará uma carta dos debates realizados em todo o país. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Euclides Lucas Garcia
Segundo os representantes do movimento, que conta com a participação de parlamentares da Frente Evangélica no Congresso, é preciso defender a vida e os valores da família. Para isso, eles pretendem usar todos os mecanismos possíveis na Câmara e no Senado a fim de se sobrepor à Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que será lançada amanhã. Considerado o terceiro grupo mais influente no Congresso – atrás apenas dos parlamentares ligados à saúde e dos ruralistas –, a Frente Evangélica passou a atuar de maneira com ainda mais força nesta legislatura com a posse do deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), que defende a bandeira do movimento gay.
Amanhã, no lançamento da Frente LGBT, o parlamentar vai protocolar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estende o direito do casamento civil aos homossexuais. “Isso é antibíblico e fere a ética e a moral. Devem-se manter os valores da família tradicional. Permitir o casamento civil homossexual seria um passo para o casamento religioso”, defendeu o ex-deputado Pastor Pedro Ribeiro (PR-CE), secretário-executivo da Frente Evangélica. “Cada um tem liberdade de fazer com o corpo o que quiser, mas a Constituição só reconhece como casal um homem e uma mulher.”
O mesmo tratamento é dado pelo Fenasp em relação ao projeto que torna crime a discriminação contra homossexuais. A proposta já foi aprovada na Câmara, mas ficou parada no Senado na última legislatura e, no mês passado, foi desarquivada pela senadora Marta Suplicy (PT-SP).
“A Igreja nunca fez discurso de ódio contra ninguém. Não podem querem imprimir uma legislação sobre um debate infundado de que há um preconceito criminoso da nossa parte”, afirmou o pastor Wilton Acosta, presidente nacional do fórum.
“Não se trata de preconceito, mas de defender a valorização da família.” Ribeiro reforçou o discurso de Acosta e disse que, aprovar a proposta, significaria dar mais direitos aos homossexuais além dos que eles já têm como qualquer cidadão. “Apesar de laico, o Estado reconhece a manifestação religiosa. Além disso, todos têm direito à livre manifestação de pensamento e é o que estamos fazendo”, argumentou o ex-parlamentar.
Outro tema que os evangélicos criticam abertamente envolve a legalização do aborto, que é tratada em cerca de 20 projetos em tramitação no Congresso. Em um vídeo apresentado no fórum, o texto falava que o Brasil não pode passar pela “vergonha e maldição de ser um país a favor do aborto”.
As estratégias do Fenasp e da Frente Evangélica para barrar todas essas propostas é readequá-las aos seus “princípios” por meio de emendas ou, então, derrotar as matérias no plenário da Câmara e do Senado. “Também temos deputados nas comissões de Direitos Humanos, da Família e de Constituição e Justiça atentos a matérias nesse sentido”, revelou Ribeiro. Para direcionar a atuação dos parlamentares no Congresso, o fórum fará uma carta dos debates realizados em todo o país. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Euclides Lucas Garcia
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