Os cerca de 45 funcionários sem função na Casa poderão optar se querem ou não trabalhar na secretaria. Em caso negativo, eles terão os salários reduzidos, segundo Valdir Rossoni A secretária de Estado da Justiça e da Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, conversou nesta segunda-feira (28) com os cerca de 45 servidores que estavam sem função na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O encontro não foi aberto à imprensa, mas o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), confirmou que os funcionários serão cedidos à Secretaria da Justiça (Seju). De acordo com Rossoni, eles não podem ser obrigados a trabalhar na secretaria. Caso eles optem por não trabalhar e decidam ficar em casa, haverá uma redução salarial durante o período de inatividade. O presidente da Alep disse que tomou a atitude que lhe cabia na tentativa de evitar que os funcionários da casa não permaneçam recebendo sem função definida na Assembleia. A reportagem da Gazeta do Povo flagrou diversos servidores de carreira da Alep sem ter o que fazer, que vagam pelos corredores ou passam os dias sentados, tomando café e batendo papo, até o fim do expediente. Apesar de não terem função definida na Casa, os funcionários não podem ser demitidos. A partir da troca de gestão na Assembleia, em fevereiro, a situação funcional de cada um dos quase 500 servidores efetivos começou a ser avaliada. E muitos passaram a ser considerados desnecessários ou não adequados para o desempenho de determinadas atividades. Nessa leva estão vários tipos de servidores: gente que antes não aparecia na Assembleia e não sabe nem mesmo dizer em que setor deveria trabalhar, pessoas ligadas à administração anterior e funcionários com baixa qualificação profissional ou mesmo que pertenciam a setores que foram extintos, como a gráfica e a vigilância. Ao menos 139 servidores já estiveram “no limbo”, mas muitos conseguiram ser “encaixados” e agora restam 45 ainda totalmente sem função. Quem visita a Assembleia vai se deparar com vários deles na ante-sala e dentro do Plenarinho (auditório). Uma espécie de bedel cuida para que os “descartados” não sumam ou apenas registrem presença e voltem para casa. É um funcionário efetivo, que acompanha o sistema de controle biométrico e também faz os servidores assinarem um diário, na entrada e na saída. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Euclides Lucas Garcia, Katia Brembatti, Sandro Moser e Vitor Geron
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