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segunda-feira, 28 de março de 2011

Servidores ociosos da Alep serão cedidos à Secretaria da Justiça

Os cerca de 45 funcionários sem função na Casa poderão optar se querem ou não trabalhar na secretaria. Em caso negativo, eles terão os salários reduzidos, segundo Valdir Rossoni A secretária de Estado da Justiça e da Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, conversou nesta segunda-feira (28) com os cerca de 45 servidores que estavam sem função na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O encontro não foi aberto à imprensa, mas o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), confirmou que os funcionários serão cedidos à Secretaria da Justiça (Seju). De acordo com Rossoni, eles não podem ser obrigados a trabalhar na secretaria. Caso eles optem por não trabalhar e decidam ficar em casa, haverá uma redução salarial durante o período de inatividade. O presidente da Alep disse que tomou a atitude que lhe cabia na tentativa de evitar que os funcionários da casa não permaneçam recebendo sem função definida na Assembleia. A reportagem da Gazeta do Povo flagrou diversos servidores de carreira da Alep sem ter o que fazer, que vagam pelos corredores ou passam os dias sentados, tomando café e batendo papo, até o fim do expediente. Apesar de não terem função definida na Casa, os funcionários não podem ser demitidos. A partir da troca de gestão na Assembleia, em fevereiro, a situação funcional de cada um dos quase 500 servidores efetivos começou a ser avaliada. E muitos passaram a ser considerados desnecessários ou não adequados para o desempenho de determinadas atividades. Nessa leva estão vários tipos de servidores: gente que antes não aparecia na Assembleia e não sabe nem mesmo dizer em que setor deveria trabalhar, pessoas ligadas à administração anterior e funcionários com baixa qualificação profissional ou mesmo que pertenciam a setores que foram extintos, como a gráfica e a vigilância. Ao menos 139 servidores já estiveram “no limbo”, mas muitos conseguiram ser “encaixados” e agora restam 45 ainda totalmente sem função. Quem visita a Assembleia vai se deparar com vários deles na ante-sala e dentro do Plenarinho (auditório). Uma espécie de bedel cuida para que os “descartados” não sumam ou apenas registrem presença e voltem para casa. É um funcionário efetivo, que acompanha o sistema de controle biométrico e também faz os servidores assinarem um diário, na entrada e na saída. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Euclides Lucas Garcia, Katia Brembatti, Sandro Moser e Vitor Geron

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