Detentos reclamam de superlotação em Pinheiro (MA). Rebelião começou na noite de segunda-feira (7)
Chega a seis o número de presos mortos por detentos durante a rebelião na Delegacia Regional de Pinheiro, no Maranhão. Segundo a Polícia Militar, quatro presos foram decapitados. A rebelião começou na noite de segunda-feira (7) e as negociações continuam na tarde desta terça-feira (8).
Ainda de acordo com a polícia, a rebelião teria sido motivada pela superlotação na delegacia. A delegacia tem, atualmente, mais de 90 detentos. O local teria capacidade para cerca de 40 presos. Os presos reivindicam ainda melhores condições na carceragem e suas transferências para as comarcas de origem.
"Durante a madrugada, os presos não quiseram negociar com os policiais e aguardavam a chegada do juiz e de um promotor. A princípio eles reclamam da superlotação na delegacia. Eles quebraram a parte interna das celas e quando tentávamos nos aproximar, matavam um preso", diz o investigador Dimmy Fontineli, da Delegacia Regional de Pinheiro.
Entre os mortos na rebelião pode estar o pescador suspeito de manter a filha em cárcere privado desde 1998 e ter sete filhos com ela, em Pinheiro. "Nós estamos recolhendo os corpos e encaminhando para perícia, para que eles sejam identificados oficialmente. Eu, pessoalmente, reconheci um dos mortos como sendo o pescador", diz ao G1 o escrivão João Batista Furtado Neto.
Em nota, o Governo do Maranhão confirma que um dos seis mortos é o pescador. A maioria dos mortos estaria envolvida em crimes de pedofilia. O Governo e a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão acompanham as negociações. Fonte: G1/Globo.com
Chega a seis o número de presos mortos por detentos durante a rebelião na Delegacia Regional de Pinheiro, no Maranhão. Segundo a Polícia Militar, quatro presos foram decapitados. A rebelião começou na noite de segunda-feira (7) e as negociações continuam na tarde desta terça-feira (8).
Ainda de acordo com a polícia, a rebelião teria sido motivada pela superlotação na delegacia. A delegacia tem, atualmente, mais de 90 detentos. O local teria capacidade para cerca de 40 presos. Os presos reivindicam ainda melhores condições na carceragem e suas transferências para as comarcas de origem.
"Durante a madrugada, os presos não quiseram negociar com os policiais e aguardavam a chegada do juiz e de um promotor. A princípio eles reclamam da superlotação na delegacia. Eles quebraram a parte interna das celas e quando tentávamos nos aproximar, matavam um preso", diz o investigador Dimmy Fontineli, da Delegacia Regional de Pinheiro.
Entre os mortos na rebelião pode estar o pescador suspeito de manter a filha em cárcere privado desde 1998 e ter sete filhos com ela, em Pinheiro. "Nós estamos recolhendo os corpos e encaminhando para perícia, para que eles sejam identificados oficialmente. Eu, pessoalmente, reconheci um dos mortos como sendo o pescador", diz ao G1 o escrivão João Batista Furtado Neto.
Em nota, o Governo do Maranhão confirma que um dos seis mortos é o pescador. A maioria dos mortos estaria envolvida em crimes de pedofilia. O Governo e a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão acompanham as negociações. Fonte: G1/Globo.com
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