Ação foi determinada pelo governador Beto Richa, a pedido do novo presidente da Casa, Valdir Rossoni. Mais de 100 policiais ocupam a a sede do Legislativo do PR desde a 1 hora da madrugada
No documento da Alep, o novo presidente pede ao governador policiamento para "garantir incolumidade desta Alep a partir da 0h do dia 2 de fevereiro por tempo indeterminado". Todas as pessoas estavam proibidas de entrar no prédio durante a madrugada e início da manhã. "Só entram em horário de expediente", disse um policial. A entrada só foi liberada a partir das 7h40.
Por volta das 9 horas, o expediente na casa ainda não havia sido normalizado. Muitos funcionários acompanhavam a ação da polícia, apesar de o acesso a assembleia para qualquer pessoa estar liberado desde as 7h40. No local, a PM informou que mais 50 agentes devem se dirigir ao local durante a tarde, para reforçar a segurança durante a sessão do dia. O reforço policial chegou por volta das 11 horas.
No momento da ocupação, as ruas no entorno foram fechadas e só viaturas da policia passavam. Por volta de 7 horas, já não havia mais bloqueio em frente ao prédio.
Durante a chegada dos policiais, alguns seguranças da Casa faziam a guarda. Eles reclamaram de truculência da PM.
Cerca de 30 policiais do Batalhão de Choque percorreram as dependências da Casa. Fontes da polícia contaram que uma arma teria sido apreendida com um dos seguranças. Edenilson Carlos Ferry (conhecido como Tôca) – um segurança da Casa que foi eleito na sexta-feira passada para o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) - afirmou que nenhum seguranca anda armado na Assembleia. O tenente coronel da PM, Arildo Luiz Dias, responsável pela ocupação da PM, não falou com a imprensa durante a madrugada. Nesta manhã, a PM também não falou com a imprensa.
Novas resoluções na Alep
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (2), Rossoni afirmou que um gabinete da PM deve ser instalado na casa e será institucionalizado que os policiais serão os responsáveis pela guarda da Alep. Os seguranças que trabalhavam no local foram demitidos pela última gestão, como é de praxe no caso da troca de governo. Rossoni afirmou que eles não serão recontratados.
Rossoni também comentou a relação do pedido de ocupação da Assembleia com uma suposta ameaça feita por alguns seguranças na terça-feira (leia mais no quadro ao lado), antes da eleição da presidência da Casa. O novo presidente da casa afirmou que essas ameaças não foram o motivo para a solicitação e que ela foi feita porque ele estava insatisfeito com a segurança. Rossoni comentou que foi acuado por membros da segurança durante a posse, na terça-feira (1), e que muitos funcionários eram reféns dos seguranças, no sentido de serem vítimas de ameaças.
Ferry chegou pouco depois da ocupação da PM e acusou Rossoni de usar a policia para apreender documentos com supostas denúncias, que estariam guardados no setor de segurança. "Isso aqui é uma ditadura", disse Ferry.
Pela manhã, ele acusou Rossoni de manter pelo menos quatro funcionários em seu gabinete que recebem salários superiores aos dos deputados. Questionado sobre a denúncia, Rossoni disse que Ferry pode oferecer a denúncia para o Ministério Público, que tem total liberdade para apurar o caso.
O Sindilegis ingressou com um mandado de segurança no plantão judiciário, solicitando a retirada dos agentes da polícia e a reintegração dos seguranças a seus postos de trabalho. O sindicato alega que é inconstitucional a PM cuidar da segurança da Assembleia e que a função dos policiais é cuidar do povo. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Karlos Kohlbach, Diego Ribeiro e Fernanda Trisotto
No documento da Alep, o novo presidente pede ao governador policiamento para "garantir incolumidade desta Alep a partir da 0h do dia 2 de fevereiro por tempo indeterminado". Todas as pessoas estavam proibidas de entrar no prédio durante a madrugada e início da manhã. "Só entram em horário de expediente", disse um policial. A entrada só foi liberada a partir das 7h40.
Por volta das 9 horas, o expediente na casa ainda não havia sido normalizado. Muitos funcionários acompanhavam a ação da polícia, apesar de o acesso a assembleia para qualquer pessoa estar liberado desde as 7h40. No local, a PM informou que mais 50 agentes devem se dirigir ao local durante a tarde, para reforçar a segurança durante a sessão do dia. O reforço policial chegou por volta das 11 horas.
No momento da ocupação, as ruas no entorno foram fechadas e só viaturas da policia passavam. Por volta de 7 horas, já não havia mais bloqueio em frente ao prédio.
Durante a chegada dos policiais, alguns seguranças da Casa faziam a guarda. Eles reclamaram de truculência da PM.
Cerca de 30 policiais do Batalhão de Choque percorreram as dependências da Casa. Fontes da polícia contaram que uma arma teria sido apreendida com um dos seguranças. Edenilson Carlos Ferry (conhecido como Tôca) – um segurança da Casa que foi eleito na sexta-feira passada para o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) - afirmou que nenhum seguranca anda armado na Assembleia. O tenente coronel da PM, Arildo Luiz Dias, responsável pela ocupação da PM, não falou com a imprensa durante a madrugada. Nesta manhã, a PM também não falou com a imprensa.
Novas resoluções na Alep
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (2), Rossoni afirmou que um gabinete da PM deve ser instalado na casa e será institucionalizado que os policiais serão os responsáveis pela guarda da Alep. Os seguranças que trabalhavam no local foram demitidos pela última gestão, como é de praxe no caso da troca de governo. Rossoni afirmou que eles não serão recontratados.
Rossoni também comentou a relação do pedido de ocupação da Assembleia com uma suposta ameaça feita por alguns seguranças na terça-feira (leia mais no quadro ao lado), antes da eleição da presidência da Casa. O novo presidente da casa afirmou que essas ameaças não foram o motivo para a solicitação e que ela foi feita porque ele estava insatisfeito com a segurança. Rossoni comentou que foi acuado por membros da segurança durante a posse, na terça-feira (1), e que muitos funcionários eram reféns dos seguranças, no sentido de serem vítimas de ameaças.
Ferry chegou pouco depois da ocupação da PM e acusou Rossoni de usar a policia para apreender documentos com supostas denúncias, que estariam guardados no setor de segurança. "Isso aqui é uma ditadura", disse Ferry.
Pela manhã, ele acusou Rossoni de manter pelo menos quatro funcionários em seu gabinete que recebem salários superiores aos dos deputados. Questionado sobre a denúncia, Rossoni disse que Ferry pode oferecer a denúncia para o Ministério Público, que tem total liberdade para apurar o caso.
O Sindilegis ingressou com um mandado de segurança no plantão judiciário, solicitando a retirada dos agentes da polícia e a reintegração dos seguranças a seus postos de trabalho. O sindicato alega que é inconstitucional a PM cuidar da segurança da Assembleia e que a função dos policiais é cuidar do povo. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Karlos Kohlbach, Diego Ribeiro e Fernanda Trisotto
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