Carlos Alberto de Paula, que também ocupava cargo de secretário, diz não compactuar com o prefeito alvo de uma série de processos no MP e de uma Comissão Processante na Câmara
O vice-prefeito de Sarandi, Carlos Alberto de Paula Junior (PDT), comentou nesta quarta-feira (2), pela primeira vez, a série de inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) e a Comissão Processante (CP) instaurada na Câmara contra o prefeito Milton Martini (PP). Ele disse que “não compactuar com a administração de Martini” e confirmou ter pedido exoneração do cargo de secretário de Planejamento.
A sala que o vice-prefeito ocupa foi esvaziada na terça-feira a mando de Martini. Os móveis foram transferidos para o gabinete do prefeito. Na prefeitura, a informação é de que se trata de uma reforma. De Paula preferiu não falar sobre o assunto.
O vice-prefeito confessou estar “envergonhado por ter sido candidato ao lado de Martini. “Eu não sabia que ele era uma pessoa tão complicada, nem que ele ia se envolver em tantas denúncias.”
De Paula afirmou que não foi o articulador das denúncias contra a administração. “Eu não protocolei nenhuma denúncia contra o prefeito, mas quero que todas sejam apuradas com rigor.”
Martini responde a 46 processos instaurados pelo Ministério Público (MP). O vice-prefeito anunciou que a próxima denúncia contra a prefeitura será protocolada por ele. “Vou denunciar o superfaturamento na compra de massa asfáltica.”
Ele também comentou sobre a declaração de Martini de que a compra feita pela prefeitura na loja do ex-chefe de Gabinete, Ailson Carvalho, foi um engano. A aquisição motivou a abertura da CP na Câmara. De Paula disse que seria muita coincidência o fato de o “prefeito comprar, por engano na loja do chefe de Gabinete”.
“O Ailson andava com ele o dia inteiro”, disse.
De acordo com o vice-prefeito, o veneno comprado nem pode ser utilizado. “O secretário de Meio Ambiente (José Luiz) afirmou pra mim que aquele agrotóxico é de uso proibido.” Além disso, segundo ele, a secretaria de Meio Ambiente só tem dois funcionários para utilizar as 10 bombas compradas.
Para o vice-prefeito, a devolução do dinheiro correspondente à compra, que Martini disse já ter feito, não muda nada. “Se eu roubar sua carteira e devolver deixa de ser roubo?”, indagou. Fonte: O Diário
O vice-prefeito de Sarandi, Carlos Alberto de Paula Junior (PDT), comentou nesta quarta-feira (2), pela primeira vez, a série de inquéritos abertos pelo Ministério Público (MP) e a Comissão Processante (CP) instaurada na Câmara contra o prefeito Milton Martini (PP). Ele disse que “não compactuar com a administração de Martini” e confirmou ter pedido exoneração do cargo de secretário de Planejamento.
A sala que o vice-prefeito ocupa foi esvaziada na terça-feira a mando de Martini. Os móveis foram transferidos para o gabinete do prefeito. Na prefeitura, a informação é de que se trata de uma reforma. De Paula preferiu não falar sobre o assunto.
O vice-prefeito confessou estar “envergonhado por ter sido candidato ao lado de Martini. “Eu não sabia que ele era uma pessoa tão complicada, nem que ele ia se envolver em tantas denúncias.”
De Paula afirmou que não foi o articulador das denúncias contra a administração. “Eu não protocolei nenhuma denúncia contra o prefeito, mas quero que todas sejam apuradas com rigor.”
Martini responde a 46 processos instaurados pelo Ministério Público (MP). O vice-prefeito anunciou que a próxima denúncia contra a prefeitura será protocolada por ele. “Vou denunciar o superfaturamento na compra de massa asfáltica.”
Ele também comentou sobre a declaração de Martini de que a compra feita pela prefeitura na loja do ex-chefe de Gabinete, Ailson Carvalho, foi um engano. A aquisição motivou a abertura da CP na Câmara. De Paula disse que seria muita coincidência o fato de o “prefeito comprar, por engano na loja do chefe de Gabinete”.
“O Ailson andava com ele o dia inteiro”, disse.
De acordo com o vice-prefeito, o veneno comprado nem pode ser utilizado. “O secretário de Meio Ambiente (José Luiz) afirmou pra mim que aquele agrotóxico é de uso proibido.” Além disso, segundo ele, a secretaria de Meio Ambiente só tem dois funcionários para utilizar as 10 bombas compradas.
Para o vice-prefeito, a devolução do dinheiro correspondente à compra, que Martini disse já ter feito, não muda nada. “Se eu roubar sua carteira e devolver deixa de ser roubo?”, indagou. Fonte: O Diário
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