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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Oposição aciona Requião por matéria publicada no site oficial

O deputado Élio Rusch, líder da oposição, afirmou que o site e a TV Educativa foram usados na promoção pessoal do governador

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa entrou, nesta quinta-feira (3), com uma ação na 3.ª Vara da Fazenda Pública contra o governador Roberto Requião (PMDB). Os deputados acusam o governador de usar o site oficial do governo na internet - a Agência Estadual de Notícias - para promoção pessoal e divulgação de seu lançamento como pré-candidato à Presidência da República.

A mesma ação pede a retirada do ar da cobertura do lançamento da pré-candidatura de Requião, em Brasília, na última terça-feira (1º). A reportagem que levou a oposição a propor a ação foi divulgada no site oficial do governo, com o título “Requião defende em Brasília novo programa para desenvolver o país”.

No texto, Requião relata que foi "instado" por um grupo de pessoas que representa o "velho MDB de guerra" a aceitar a tarefa de concorrer à presidência. “Me dispus a participar mais uma vez como candidato, pois não podemos aceitar mais coligações que se façam em torno de acordos que levem em consideração uma diretoria de estatal, um ministério, emprego ou favores, e desconsiderem a seriedade de se discutir um programa para o país”, afirmou o governador, que lidera um movimento para impedir a aliança nacional entre PMDB e PT.

Para a oposição, o evento teve caráter estritamente político e não poderia ser divulgado na agência de notícias. O deputado Élio Rusch (DEM), líder da oposição na Assembleia, também criticou o fato de uma equipe da Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE) ter participado do evento.

“Ao levar uma equipe da TV Educativa para Brasília a fim de cobrir o lançamento da pré-candidatura do Requião à presidência, o governador usou mais uma vez a máquina pública para sua autopromoção”, disse Rusch durante a sessão plenária de quarta-feira (2).

Até por volta das 20h desta quinta-feira, a matéria continuava publicada no site oficial do governo. O texto pode ser lido aqui. Fonte: Gazeta do Povo

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