Caro Luciano, são cenas como estas que dimensiona o tamanho do "rombo" social e financeiro que a política neoliberal vem tentando implementar em todo mundo. se por um lado, eles defendem um Estado mínimo em educação, saúde, habitação, trabalho e seguridade social, por outro, querem que o Estado seja máximo na repressão contra o crime e a violência. Paradoxo propositalmente articulada para o favorecimento de toda uma rede privada de controle de crime, a começar pelos profissionais liberais como advogados, passando pelas pequenas empresas de segurança privada e finalizando com as grandes empreiteiras envolvidas na construção de presídios, vendas de equipamentos de segurança, além do montante de dinheiro público envolvido no custo com a criminalidade. Com o abandono do Estado, a economia criminosa, surge para muitos jovens pobres como uma opção de subsistência, com o passar dos anos essa prática acaba se tornando uma sub-cultura, transmitida de geração em geração e afetando os laços de sociabilidade entre os moradores dos bairros pobres que, na maioria das vezes, são rotulados negativamente, ja que o bandido se camufla, geralmente, em bairros populares. Sendo assim, neste modelo de sociedade, o Estado tem que ser máximo nas questões sociais, trabalhar no sentido de promover distribuição de renda, (bolsa família, bolsa escola, vale leite, vale alimentação etc), desenvolver políticas públicas de qualidade de vida, como saúde, educação, habitação etc, mesmo que isto contrarie alguns interesses individuais.
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Caro Luciano, são cenas como estas que dimensiona o tamanho do "rombo" social e financeiro que a política neoliberal vem tentando implementar em todo mundo. se por um lado, eles defendem um Estado mínimo em educação, saúde, habitação, trabalho e seguridade social, por outro, querem que o Estado seja máximo na repressão contra o crime e a violência. Paradoxo propositalmente articulada para o favorecimento de toda uma rede privada de controle de crime, a começar pelos profissionais liberais como advogados, passando pelas pequenas empresas de segurança privada e finalizando com as grandes empreiteiras envolvidas na construção de presídios, vendas de equipamentos de segurança, além do montante de dinheiro público envolvido no custo com a criminalidade. Com o abandono do Estado, a economia criminosa, surge para muitos jovens pobres como uma opção de subsistência, com o passar dos anos essa prática acaba se tornando uma sub-cultura, transmitida de geração em geração e afetando os laços de sociabilidade entre os moradores dos bairros pobres que, na maioria das vezes, são rotulados negativamente, ja que o bandido se camufla, geralmente, em bairros populares. Sendo assim, neste modelo de sociedade, o Estado tem que ser máximo nas questões sociais, trabalhar no sentido de promover distribuição de renda, (bolsa família, bolsa escola, vale leite, vale alimentação etc), desenvolver políticas públicas de qualidade de vida, como saúde, educação, habitação etc, mesmo que isto contrarie alguns interesses individuais.
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