Numa primeira avaliação, a pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje (22/09) é boa para o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e a senadora Marina Silva (PV-AC). O mesmo levantamento traz alertas para o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).
Todos os quatro são potenciais candidatos ao Palácio do Planalto em outubro do ano que vem. No cenário que hoje parece ser o mais provável, eles obtiveram os seguintes resultados. Serra marcou 35%. Ciro, 17%. Dilma, 15%. Marina, 8%. Brancos e nulos, 14%. Eleitores que ainda não sabem, 10%.
Ciro e Dilma estão em situação de empate técnico, mas é inegável que o primeiro voltou a viver um bom momento político. A ministra enfrenta turbulências.
O resultado da pesquisa vai pavimentando o caminho para Ciro ser candidato no plano federal, algo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desejava evitar, em nome da tese plebiscitária que ainda almeja colocar na praça. O deputado federal vai ganhando cada vez cacife para ser o plano B de Lula. O presidente da República já disse com todas as letras que Dilma é sua candidata.
A ministra mantém um patamar ainda competitivo, mas precisa crescer mais para não virar ela a segunda opção do presidente. O governo desecandeou operação para dar oxigênio à provável candidata. O PMDB e o PT devem decidir rapidamente se vai acontecer ou não a aliança nacional. Hoje, a tendência é a oficialização do acordo, o que daria à ministra armas importantes na hora H: significativo tempo de TV e apoio de uma máquina política enraizada nacionalmente.
Dilma tem a esperança de que recuperação econômica do Brasil, que está saindo da crise bem na foto, transforme-se no ativo eleitoral que, daqui até outubro de 2010, fará a diferença e a colocará no segundo turno. Ela conta ainda com a popularidade de Lula, que se manteve alta na atual pesquisa CNI/Ibope.
Para quem acabou de entrar na corrida presidencial, os oito pontos percentuais de Marina no cenário sem Heloisa Helena (PSOL) são respeitáveis e mostram potencial de crescimento à custa de votos de Dilma e também de Serra.
O governador paulista mantém a ponta. Os 35 pontos percentuais são muito bons. No entanto, essa vantagem não permitiria dizer hoje que sua eleição são favas contadas. Feitas com tanta antecedência, pesquisas refletem também o "recall" do candidato, a lembrança que o eleitorado tem deles. Por terem disputado eleições presidenciais, Serra e Ciro são, portanto, beneficiados pelo "recall" na fotografia deste momento. Dilma e Marina serão estreantes na corrida pelo Planalto.
Vamos aos números. O levantamento CNI/Ibope mediu a taxa de conhecimento dos candidatos. Serra é conhecido por 66% do entrevistados. Ciro, 45%. Dilma, 32%. Marina, 18%.
O resultado do cenário mais provável combinado à taxa de conhecimento autoriza a dizer o seguinte. Serra ainda é favorito e parece que terá vaga no segundo turno. Ciro ganha fôlego nos cem metros rasos, mas Dilma, plano A de Lula, poderá ser a fundista da corrida no campo governista. Marina cresceu e tem potencial para surpreender, incomodando Serra, Dilma e Ciro.
O jogo presidencial está bem interessante. Fonte: Folha Online, artigo de Kennedy de Alencar
Todos os quatro são potenciais candidatos ao Palácio do Planalto em outubro do ano que vem. No cenário que hoje parece ser o mais provável, eles obtiveram os seguintes resultados. Serra marcou 35%. Ciro, 17%. Dilma, 15%. Marina, 8%. Brancos e nulos, 14%. Eleitores que ainda não sabem, 10%.
Ciro e Dilma estão em situação de empate técnico, mas é inegável que o primeiro voltou a viver um bom momento político. A ministra enfrenta turbulências.
O resultado da pesquisa vai pavimentando o caminho para Ciro ser candidato no plano federal, algo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desejava evitar, em nome da tese plebiscitária que ainda almeja colocar na praça. O deputado federal vai ganhando cada vez cacife para ser o plano B de Lula. O presidente da República já disse com todas as letras que Dilma é sua candidata.
A ministra mantém um patamar ainda competitivo, mas precisa crescer mais para não virar ela a segunda opção do presidente. O governo desecandeou operação para dar oxigênio à provável candidata. O PMDB e o PT devem decidir rapidamente se vai acontecer ou não a aliança nacional. Hoje, a tendência é a oficialização do acordo, o que daria à ministra armas importantes na hora H: significativo tempo de TV e apoio de uma máquina política enraizada nacionalmente.
Dilma tem a esperança de que recuperação econômica do Brasil, que está saindo da crise bem na foto, transforme-se no ativo eleitoral que, daqui até outubro de 2010, fará a diferença e a colocará no segundo turno. Ela conta ainda com a popularidade de Lula, que se manteve alta na atual pesquisa CNI/Ibope.
Para quem acabou de entrar na corrida presidencial, os oito pontos percentuais de Marina no cenário sem Heloisa Helena (PSOL) são respeitáveis e mostram potencial de crescimento à custa de votos de Dilma e também de Serra.
O governador paulista mantém a ponta. Os 35 pontos percentuais são muito bons. No entanto, essa vantagem não permitiria dizer hoje que sua eleição são favas contadas. Feitas com tanta antecedência, pesquisas refletem também o "recall" do candidato, a lembrança que o eleitorado tem deles. Por terem disputado eleições presidenciais, Serra e Ciro são, portanto, beneficiados pelo "recall" na fotografia deste momento. Dilma e Marina serão estreantes na corrida pelo Planalto.
Vamos aos números. O levantamento CNI/Ibope mediu a taxa de conhecimento dos candidatos. Serra é conhecido por 66% do entrevistados. Ciro, 45%. Dilma, 32%. Marina, 18%.
O resultado do cenário mais provável combinado à taxa de conhecimento autoriza a dizer o seguinte. Serra ainda é favorito e parece que terá vaga no segundo turno. Ciro ganha fôlego nos cem metros rasos, mas Dilma, plano A de Lula, poderá ser a fundista da corrida no campo governista. Marina cresceu e tem potencial para surpreender, incomodando Serra, Dilma e Ciro.
O jogo presidencial está bem interessante. Fonte: Folha Online, artigo de Kennedy de Alencar
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