Curso primário incompleto, envolvido com roubos e tráfico de entorpecentes, abandonado pela família, sem religião definida, autor de quatro homicídios e três latrocínios (roubo seguido de morte) num período de pouco mais de sete anos em Iporã, Terra Roxa e Palotina - extremo oeste do Estado – e com uma coleção de condenações judiciais que ultrapassam 80 anos de reclusão em regime fechado.
Este é o perfil do presidiário Washington Prezence de Oliveira, 23 anos, que na madrugada de ontem matou o também presidiário Kelpis Rodrigues Macário, 24 anos, no interior da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). Foi o primeiro homicídio registrado naquela unidade desde a sua inauguração, em 1.996.
Em interrogatório à Polícia Civil de Maringá, Oliveira explicou que decidiu matar Macário porque ele teria afirmado que era “primo legal” (colaborador) do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa criada nos presídios paulistas e atualmente presente na maioria das penitenciárias do país.
Com um vocabulário recheado de gírias, Oliveira contou que em 2007 matou um integrante do PCC e outros dois homens que o teriam enganado durante uma transação e se apoderado de um lote de entorpecentes. “O certo era eu ter pedido ajuda ao comando (PCC), mas fiquei nervoso e acabei matando os três de uma só vez”, contou Oliveira.
Após o crime, Oliveira disse que o PCC “bateu o martelo” (decretou sua morte) e, desde então, sua cabeça passou a valer prêmio para os integrantes da facção. Transferido para a PEM em abril de 2007 - Oliveira recebeu informações da presença do PCC na unidade e, desde então, passou a suspeitar de qualquer pessoa que ingressasse em sua cela.
Transferido para a Galeria 7 na manhã de sábado passado (26), Macário teria tentado impor respeito junto aos novos colegas de cela declarando-se colaborador do PCC. “Ele falava que era “primo legal do comando” e olhava pra mim. Entendi que a intenção era me matar e, assim que ele virou as costas, apliquei uma gravata e o sufoquei até a morte”, relatou Oliveira.
Informado de que Macário apenas queria se autopromover utilizando o nome do PCC – situação comum nos presídios – Oliveira contra-argumentou: “Neste mundo não tem dessa. Falou besteira, morre. Tenho mais de 80 anos de cadeia pra puxar, fora os três latrocínios que ainda vão a julgamento. Só me resta tentar alongar a minha vida. Se suspeitar de alguém, mato mesmo. Não tenho mais nada a perder”. Fonte: O Diário, reportagem de Roberto Silva
Este é o perfil do presidiário Washington Prezence de Oliveira, 23 anos, que na madrugada de ontem matou o também presidiário Kelpis Rodrigues Macário, 24 anos, no interior da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM). Foi o primeiro homicídio registrado naquela unidade desde a sua inauguração, em 1.996.
Em interrogatório à Polícia Civil de Maringá, Oliveira explicou que decidiu matar Macário porque ele teria afirmado que era “primo legal” (colaborador) do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa criada nos presídios paulistas e atualmente presente na maioria das penitenciárias do país.
Com um vocabulário recheado de gírias, Oliveira contou que em 2007 matou um integrante do PCC e outros dois homens que o teriam enganado durante uma transação e se apoderado de um lote de entorpecentes. “O certo era eu ter pedido ajuda ao comando (PCC), mas fiquei nervoso e acabei matando os três de uma só vez”, contou Oliveira.
Após o crime, Oliveira disse que o PCC “bateu o martelo” (decretou sua morte) e, desde então, sua cabeça passou a valer prêmio para os integrantes da facção. Transferido para a PEM em abril de 2007 - Oliveira recebeu informações da presença do PCC na unidade e, desde então, passou a suspeitar de qualquer pessoa que ingressasse em sua cela.
Transferido para a Galeria 7 na manhã de sábado passado (26), Macário teria tentado impor respeito junto aos novos colegas de cela declarando-se colaborador do PCC. “Ele falava que era “primo legal do comando” e olhava pra mim. Entendi que a intenção era me matar e, assim que ele virou as costas, apliquei uma gravata e o sufoquei até a morte”, relatou Oliveira.
Informado de que Macário apenas queria se autopromover utilizando o nome do PCC – situação comum nos presídios – Oliveira contra-argumentou: “Neste mundo não tem dessa. Falou besteira, morre. Tenho mais de 80 anos de cadeia pra puxar, fora os três latrocínios que ainda vão a julgamento. Só me resta tentar alongar a minha vida. Se suspeitar de alguém, mato mesmo. Não tenho mais nada a perder”. Fonte: O Diário, reportagem de Roberto Silva
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