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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Casal mata criança de 1 ano com coquetel de veneno e remédios

Dupla também tentou suicídio, mas foi presa em flagrante por homicídio qualificado

O casal de homossexuais Julio Cesar Santana, 27 anos, e Márcio Antônio de Rezende, 29, tentou se suicidar e matar uma criança de 1 ano com um coquetel de drogas e veneno de rato na noite de domingo (28) em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba. Santana e Rezende sobreviveram. Andrius Cesar Ordenoski, de 1 ano e 9 meses, morreu.

Santana é pai de Andrius. A criança passava parte do tempo com a mãe e parte com o pai, que assumiu a opção homossexual logo depois que o menino nasceu. Desde então ele passou a viver com Rezende no bairro Jardim Veneza.

Segundo informações da Delegacia de Fazenda Rio Grande, os dois ficaram abalados e deprimidos ao descobrirem que estavam infectados com o vírus HIV, causador da Aids. Uma carta encontrada pela polícia comprova as motivações do casal.


No final da tarde de sábado, Santana e Rezende resolveram se matar com um coquetel de remédios controlados e veneno de rato, batido em um liquidificador. Parte do líquido esverdeado foi misturado ao leite da mamadeira de Andrius, que não resistiu.

Por volta das 20h, uma vizinha estranhou o fato de eles estarem trancados na casa e chamou a polícia. O corpo de Andrius foi encontrado já sem vida deitado entre o casal. Rezende e Santana foram levados ao Hospital do Trabalhador.

Nesta segunda-feira (29), os dois receberam alta e foram presos em flagrante, de acordo com o superintendente Gerson Camargo. “Eles ainda estão sob efeito de psicotrópicos e não conseguimos ouvi-los”, disse o policial. Rezende e Santana devem responder por uma série de crimes, entre eles homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e emprego de veneno). Eles podem ser condenados a pena máxima, 30 anos de reclusão.

Camargo afirma que os dois serão transferidos para Mandirituba, cidade da região metropolitana, onde haveria melhores condições para guardar a integridade física dos dois suspeitos. “O caso causou comoção em toda a população, até entre os presos”, relatou Camargo.

A delegacia deve ouvir nos próximos dias os familiares de Andrius. A mãe da criança estava abalada e sem condições de prestar depoimento nesta segunda-feira, de acordo com a Polícia Civil.
Fonte: Gazeta do Povo

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