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sábado, 6 de junho de 2009

Sarandi e Paiçandu têm os maiores índices de pobreza na Região Metropolitana, revela pesquisa

Desenvolvido pelo Observatório das Metrópoles da UEM, estudo compara cidades da RMM e servirá para prefeitos planejarem ações públicas futuras nos municípios

Um estudo inédito feito pelo Observatório das Metrópoles sobre as cidades da Região Metropolitana de Maringá (RMM) revelou que Sarandi e Paiçandu apresentam os maiores índices de pobreza. Ao todo, a pesquisa abrange 13 municípios da região metropolitana e destaca a falta de políticas de integração entre essas cidades. Pontos positivos também foram identificados, como a boa qualidade de vida da cidade-polo, Maringá e a concentração de economia e renda da mesma.

"Esse é um instrumento para prefeitos e gestores públicos traçarem plíticas e planejamentos futuros para suas cidades", explicou Ana Lúcia Rodrigues, coordenadora do Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e do estudo. O projeto durou que dois anos entre levantamento de informações e organização dos dados foi uma encomenda do Ministérios das Cidades.


Como a metodologia e o planilhamento foi o mesmo em todos os municípios pesquisados será possível agora traçar uma comparação entre as cidade da RMM.

O trabalho foi lançado nesta sexta-feira (5), às 16 horas, na UEM, pelo núcleo local do Observatório das Metrópoles. A coleção “Como andam as metrópoles” será distribuída aos 13 prefeitos dos municípios integrantes da região metropolitana, em CD Room. O material traz o diagnóstico de cada município pesquisado, com informações sobre a população, como renda e escolaridade, tipo de domicílio em que o morador reside (próprio, alugado, cedido), presença ou não de rede de esgoto na residência, entre outros dados.

Baseados no censo demográfico de 2000, os dados estão mapeados e tabulados por setor da cidade, com no máximo 400 moradias cada. São tabelas e mapas que servirão como ferramentas de auxílio ao prefeito e sua equipe. “Isto vai servir para o planejamento de cada município e também para que o administrador possa começar a pensar numa política de região metropolitana”, diz a coordenadora local do Observatório, professora Ana Lúcia Rodrigues. Segundo a também professora Celena Tonela, integrante da equipe do Observatório, é importante ainda que os prefeitos possam comparar estas informações com os dados do próximo censo, a ser realizado, pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.

O lançamento da coleção ocorreu na sala dos Conselhos Superiores, prédio da Reitoria da UEM. Estiveram presentes, entre outras autoridades, o reitor Décio Sperandio; o vice Mário de Azevedo; prefeitos; e os membros da diretoria do Observatório das Metrópoles.
Fonte: Gazeta do Povo

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