O brasileiro Rubens Barrichello preferiu não lamentar o fim da possibilidade de ser campeão mundial da F-1 neste ano, mas sim agradecer pela chance de voltar a disputar o título da principal categoria do automobilismo mundial.
O piloto da Brawn GP completou neste domingo o GP Brasil, em Interlagos, na oitava colocação e viu seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, chegar em quinto e conquistar o título com uma corrida de antecipação.
"Para a torcida brasileira eu só tenho de agradecer pelo carinho. No ano passado estavam jogando flores no meu caixão e esse ano tive toda a força, dedicação e raça de um brasileiro", disse Barrichello.
"Sem lamentação, foi um grande campeonato. Esse ano foi de erguer a mão para o céu, de agradecer. Um campeonato que eu tive depois de todo esse tempo. É lógico que tem um buraco dentro do estômago, foi uma luta muito grande para ganhar em casa e ir bem diante do público e eu só tenho a agradecer ao público, que esteve junto e torceu comigo", adicionou.
Com o resultado no Brasil, Barrichello chegou a 72 pontos e foi ultrapassado pelo alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, que tem 74. Os dois disputam o vice-campeonato mundial no GP de Abu Dhabi, que encerra a temporada, no dia 1º de novembro.
Já Button, que venceu seis das sete primeiras corridas e passou o resto do ano apenas administrando a vantagem acumula, soma 89 pontos.
"A gente tem de saber perder num momento desse. Não era meu [título]. Se não era meu, preferia que fosse de um companheiro de equipe, e o Jenson ganhou nas primeiras corridas. Saio daqui chateado como eles [torcedores], mas de cabeça erguida", afirmou o brasileiro.
Barrichello teve neste domingo mais uma grande chance de vencer pela primeira vez em Interlagos. Pela terceira vez na carreira, saiu na pole no circuito paulistano. Mas o resultado foi mais uma decepção.
Ao contrário do treino que formou o grid, no sábado, que foi disputado debaixo de chuva e prejudicado por inúmeras paralisações devido à chuva, a prova foi disputada com tempo bom.
Mas, mesmo com pista seca, a largada foi tumultuada. Barrichello conseguiu escapar na frente e fugiu das confusões.
Mark Webber, que largava ao lado do brasileiro na primeira fila, tocou em Raikonnen. Um pouco mais atrás, Adrian Sutil, Jarno Trulli e Fernando Alonso se envolveram em outro acidente.
Heikki Kovalainen e Raikkonen precisaram ir para os boxes. E, aí, houve uma outra lambança. A McLaren de Kovalainen saiu do pit carregando a mangueira de reabastecimento. Com isso, jogou combustível na Ferrari de Raikkonen, que imediatamente pegou fogo --as chamas se extinguiram pouco depois.
As inúmeras confusões fizeram com que o safety car entrasse na pista. E Button, líder do campeonato, que largou em 14º, pulou para a nona colocação.
O inglês se livrou rapidamente de Romain Grosjean e Kazuki Nakajima e assumiu o sétimo lugar. Aí, encontrou dificuldades atrás do estreante Kamui Kobayashi e só conseguiu ultrapassar o piloto da Toyota após mais de dez voltas.
Com menos combustível do que seus adversários, Barrichello começou a fazer uma volta atrás da outra antes do pit stop. A intenção era abrir vantagem para não perder a liderança para Webber.
Só que a tática não foi suficiente para devolver o brasileiro à liderança. Não apenas Webber o ultrapassou, assumindo a primeira colocação "virtual", como o polonês Robert Kubica lhe tomou o segundo lugar.
Com ritmo de corrida inferior, Barrichello foi se distanciando dos líderes e vendo o crescimento de Button na prova. O inglês ganhou mais um posto ao deixar Sebastien Buemi para trás.
Na segunda série de pit stops, o primeiro a parar entre os líderes foi Kubica. Mesmo com a parada prematura, o polonês manteve a vice-liderança, não sendo ameaçado por Barrichello.
Lá atrás, Button acabou superado na estratégia por Vettel e Hamilton.
Restando dez voltas para o fim, Barrichello perdeu seu lugar no pódio. O brasileiro foi ultrapassado por Hamilton na reta dos boxes. Pouco depois, fez uma parada extra nos boxes para trocar os pneus e voltou na oitava posição. Fonte: Folha Online
O piloto da Brawn GP completou neste domingo o GP Brasil, em Interlagos, na oitava colocação e viu seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button, chegar em quinto e conquistar o título com uma corrida de antecipação.
"Para a torcida brasileira eu só tenho de agradecer pelo carinho. No ano passado estavam jogando flores no meu caixão e esse ano tive toda a força, dedicação e raça de um brasileiro", disse Barrichello.
"Sem lamentação, foi um grande campeonato. Esse ano foi de erguer a mão para o céu, de agradecer. Um campeonato que eu tive depois de todo esse tempo. É lógico que tem um buraco dentro do estômago, foi uma luta muito grande para ganhar em casa e ir bem diante do público e eu só tenho a agradecer ao público, que esteve junto e torceu comigo", adicionou.
Com o resultado no Brasil, Barrichello chegou a 72 pontos e foi ultrapassado pelo alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, que tem 74. Os dois disputam o vice-campeonato mundial no GP de Abu Dhabi, que encerra a temporada, no dia 1º de novembro.
Já Button, que venceu seis das sete primeiras corridas e passou o resto do ano apenas administrando a vantagem acumula, soma 89 pontos.
"A gente tem de saber perder num momento desse. Não era meu [título]. Se não era meu, preferia que fosse de um companheiro de equipe, e o Jenson ganhou nas primeiras corridas. Saio daqui chateado como eles [torcedores], mas de cabeça erguida", afirmou o brasileiro.
Barrichello teve neste domingo mais uma grande chance de vencer pela primeira vez em Interlagos. Pela terceira vez na carreira, saiu na pole no circuito paulistano. Mas o resultado foi mais uma decepção.
Ao contrário do treino que formou o grid, no sábado, que foi disputado debaixo de chuva e prejudicado por inúmeras paralisações devido à chuva, a prova foi disputada com tempo bom.
Mas, mesmo com pista seca, a largada foi tumultuada. Barrichello conseguiu escapar na frente e fugiu das confusões.
Mark Webber, que largava ao lado do brasileiro na primeira fila, tocou em Raikonnen. Um pouco mais atrás, Adrian Sutil, Jarno Trulli e Fernando Alonso se envolveram em outro acidente.
Heikki Kovalainen e Raikkonen precisaram ir para os boxes. E, aí, houve uma outra lambança. A McLaren de Kovalainen saiu do pit carregando a mangueira de reabastecimento. Com isso, jogou combustível na Ferrari de Raikkonen, que imediatamente pegou fogo --as chamas se extinguiram pouco depois.
As inúmeras confusões fizeram com que o safety car entrasse na pista. E Button, líder do campeonato, que largou em 14º, pulou para a nona colocação.
O inglês se livrou rapidamente de Romain Grosjean e Kazuki Nakajima e assumiu o sétimo lugar. Aí, encontrou dificuldades atrás do estreante Kamui Kobayashi e só conseguiu ultrapassar o piloto da Toyota após mais de dez voltas.
Com menos combustível do que seus adversários, Barrichello começou a fazer uma volta atrás da outra antes do pit stop. A intenção era abrir vantagem para não perder a liderança para Webber.
Só que a tática não foi suficiente para devolver o brasileiro à liderança. Não apenas Webber o ultrapassou, assumindo a primeira colocação "virtual", como o polonês Robert Kubica lhe tomou o segundo lugar.
Com ritmo de corrida inferior, Barrichello foi se distanciando dos líderes e vendo o crescimento de Button na prova. O inglês ganhou mais um posto ao deixar Sebastien Buemi para trás.
Na segunda série de pit stops, o primeiro a parar entre os líderes foi Kubica. Mesmo com a parada prematura, o polonês manteve a vice-liderança, não sendo ameaçado por Barrichello.
Lá atrás, Button acabou superado na estratégia por Vettel e Hamilton.
Restando dez voltas para o fim, Barrichello perdeu seu lugar no pódio. O brasileiro foi ultrapassado por Hamilton na reta dos boxes. Pouco depois, fez uma parada extra nos boxes para trocar os pneus e voltou na oitava posição. Fonte: Folha Online
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