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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Polícias Civil e Militar estendem operações para outras favelas do Rio

A Polícia do Rio estendeu nesta quinta-feira as operações contra o tráfico de drogas para as favelas de Parada de Lucas e Vigário Geral, na periferia da cidade, em meio a uma escalada da violência que já deixou pelo menos 33 mortos desde sábado (17). Outros dois homens morreram na madrugada desta quinta após serem baleados na zona oeste, mas a polícia ainda investiga se eles foram feridos durante confrontos.

Os quase 80 policiais civis que participaram das operações desta quinta foram recebidos a tiros nas favelas, mas não houve registro de feridos. O objetivo das operações era localizar veículos roubados, drogas e armas, além de traficantes.

Foto:Bruno Domingos/Reuters -
Polícia verifica material apreendido em Parada de Lucas; pelo menos 33 morreram no Rio


Segundo a Polícia Civil, em Parada de Lucas, os policiais apreenderam um fuzil, uma metralhadora e uma pistola, além de munição de diferentes calibres.

Polícia Militar

Além destas duas incursões, um porta-voz do Bope (Batalhão de Operações Especiais), da Polícia Militar, afirmou que "grandes ações" estão sendo preparadas para diversas favelas de Rio, mas não quis dar detalhes ao respeito.

Os policiais do Bope continuaram hoje os trabalhos de vigilância na favela do morro de São João, na zona norte do Rio, de onde saíram no sábado os traficantes que tentaram invadir o vizinho morro dos Macacos, dando início à série de confrontos.

Também nesta quinta-feira, a Polícia Militar realiza operações nas favelas de Fallet, Fogueteiro, no Complexo dos Lins e Cachoeirinha, na Ladeira dos Tabajaras, na favela Kelsons, além das comunidades de Manguinhos e Mandela. Ainda não há um balanço sofre pessoas feridas ou detidas.

Os objetivos das ações policiais é localizar os traficantes envolvidos pelos ataques criminosos do último fim de semana, entre eles o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 33, que atua no Complexo de favelas do Alemão (zona norte).

Os confrontos têm gerado pânico entre moradores das favelas atingidas. Hoje, o comércio de uma rua do bairro do Rio Comprido, na zona norte, amanheceu fechado supostamente por ordem de traficantes. Fonte: Folha Online com Efe

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