Segundo o delegado-chefe, Sérgio Barroso, crime não teve nenhuma ligação com a função exercida pela vítima. Agente penitenciário que atirou contra o autor dos disparos foi indiciado formalmente por tentativa de homicídio
Uma briga de trânsito. Essa é o motivo apresentado pela Polícia Civil de Londrina para a morte do agente penitenciário Walter Gionani Brito, 26 anos, na segunda-feira (12). Segundo o delegado-chefe, Sérgio Barroso, o inquérito, que será concluído na próxima semana, apontará que o crime não teve nenhuma ligação com a função exercida pela vítima.
O homicídio ocorreu na Avenida Santos Dumont, Jardim Aeroporto, zona leste. Segundo a primeira versão apresentada pela Polícia Militar (PM), Brito e mais dois agentes penitenciários estavam em um bar. Ao entrarem no veículo para irem embora, Juliano Jadson Lima dos Santos, 21 anos, chegou em uma motocicleta e atirou várias vezes contra o carro.
Pelo menos quatro tiros atingiram Brito, que morreu na hora. Outro agente penitenciário, Bruno Mazzini da Silva, 26 anos, que estava no banco de trás do veículo foi ferido no abdome. O agente Levino Custódio Júnior, 34 anos, que trazia uma arma calibre ponto 40 no porta-luvas do veículo, reagiu e acertou dois tiros no autor do disparo.
No entanto, o delegado-chefe disse que o autor dos disparos apresentou uma versão diferente. Ele relatou aos policiais que estava trafegando pela Avenida quando foi fechado pelo carro dos agentes penitenciários. Santos, então, teria ficado irritado com a manobra. “Ele disse que buzinou e acelerou a moto. Nesse momento, os agentes teriam emparelhado o carro e o agente Custódio teria apontado a arma para ele. Santos sacou a arma que portava e, segundo ele, teria atirado depois de ter levado o primeiro tiro”, explicou Barroso.
Já o agente penitenciário disse que não teria visto ou ouvido qualquer desentendimento. “Os quatro envolvidos haviam ingerido muita bebida alcoólica. Por isso, todos os indícios apontam mesmo para o desentendimento de trânsito. Esse é mais um caso da triste e infeliz combinação de álcool, direção perigosa e porte de arma”, afirmou.
Segundo Barroso, o agente penitenciário Levino Custódio Júnior foi formalmente indiciado por tentativa de homicídio. A Polícia também aguarda a alta hospitalar de Juliano Santos para realizar uma reconstituição do crime. Santos foi preso horas depois enquanto recebia atendimento no hospital.
Morte do agente geral protesto na categoria
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná fez terça-feira (13) uma paralisação em várias unidades prisionais do estado em protesto pela morte do agente. Em Londrina, os agentes se concentraram em frente ao Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), unidade que Brito trabalhava.
Os agentes exigiam que o governo do estado libere o porte de arma para os agentes penitenciários. Eles reclamam que “podem ser o alvo, mas nunca o tiro”. “Não temos o direito de se defender, pois nós estamos desarmados e o bandido está com arma na mão. E quando nos defendemos acabamos presos. Estamos sendo atacados e não podemos fazer nada”, disse o secretário-geral do Sindicato, Ademildo Passos Correia. Fonte: Gazeta do Povo
Uma briga de trânsito. Essa é o motivo apresentado pela Polícia Civil de Londrina para a morte do agente penitenciário Walter Gionani Brito, 26 anos, na segunda-feira (12). Segundo o delegado-chefe, Sérgio Barroso, o inquérito, que será concluído na próxima semana, apontará que o crime não teve nenhuma ligação com a função exercida pela vítima.
O homicídio ocorreu na Avenida Santos Dumont, Jardim Aeroporto, zona leste. Segundo a primeira versão apresentada pela Polícia Militar (PM), Brito e mais dois agentes penitenciários estavam em um bar. Ao entrarem no veículo para irem embora, Juliano Jadson Lima dos Santos, 21 anos, chegou em uma motocicleta e atirou várias vezes contra o carro.
Pelo menos quatro tiros atingiram Brito, que morreu na hora. Outro agente penitenciário, Bruno Mazzini da Silva, 26 anos, que estava no banco de trás do veículo foi ferido no abdome. O agente Levino Custódio Júnior, 34 anos, que trazia uma arma calibre ponto 40 no porta-luvas do veículo, reagiu e acertou dois tiros no autor do disparo.
No entanto, o delegado-chefe disse que o autor dos disparos apresentou uma versão diferente. Ele relatou aos policiais que estava trafegando pela Avenida quando foi fechado pelo carro dos agentes penitenciários. Santos, então, teria ficado irritado com a manobra. “Ele disse que buzinou e acelerou a moto. Nesse momento, os agentes teriam emparelhado o carro e o agente Custódio teria apontado a arma para ele. Santos sacou a arma que portava e, segundo ele, teria atirado depois de ter levado o primeiro tiro”, explicou Barroso.
Já o agente penitenciário disse que não teria visto ou ouvido qualquer desentendimento. “Os quatro envolvidos haviam ingerido muita bebida alcoólica. Por isso, todos os indícios apontam mesmo para o desentendimento de trânsito. Esse é mais um caso da triste e infeliz combinação de álcool, direção perigosa e porte de arma”, afirmou.
Segundo Barroso, o agente penitenciário Levino Custódio Júnior foi formalmente indiciado por tentativa de homicídio. A Polícia também aguarda a alta hospitalar de Juliano Santos para realizar uma reconstituição do crime. Santos foi preso horas depois enquanto recebia atendimento no hospital.
Morte do agente geral protesto na categoria
O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná fez terça-feira (13) uma paralisação em várias unidades prisionais do estado em protesto pela morte do agente. Em Londrina, os agentes se concentraram em frente ao Centro de Detenção e Ressocialização (CDR), unidade que Brito trabalhava.
Os agentes exigiam que o governo do estado libere o porte de arma para os agentes penitenciários. Eles reclamam que “podem ser o alvo, mas nunca o tiro”. “Não temos o direito de se defender, pois nós estamos desarmados e o bandido está com arma na mão. E quando nos defendemos acabamos presos. Estamos sendo atacados e não podemos fazer nada”, disse o secretário-geral do Sindicato, Ademildo Passos Correia. Fonte: Gazeta do Povo
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