A Câmara Municipal aliou-se ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) para evitar que seja instalada a penitenciária de semiliberdade em Maringá
Os vereadores pretendem conversar com o governador Roberto Requião para tentar barrar a retomada da construção da penitenciária de semiliberdade de Maringá. O objetivo não é parar o início das obras, mas sim evitar que o regime semiaberto seja implantado na cidade. Os vereadores iriam votar um requerimento para impedir a instalação da penitenciária, na sessão de quinta (29), mas voltaram atrás. “É necessário primeiro uma conversa para depois tomar qualquer tipo de decisão”, disse o vereador Heine Macieira.
Os parlamentares disseram que o estabelecimento prisional cuja obra será reiniciada e terminada em 2010 visa o cumprimento de lei específica onde os detentos têm direito aos benefícios da progressão, ou seja, diminuição da pena restritiva da liberdade através do bom comportamento, do estudo e do trabalho. “Esse tipo de punição não existe mais. É fictícia. Não existe controle sobre a população carcerária quando ela está na rua”, disse Macieira.
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança Conseg , coronel Antônio Tadeu Rodrigues, já havia se pronunciado contra. Na opinião dele, muitos presos em regime de semiliberdade se envolvem novamente com a criminalidade e isso pode aumentar a violência na cidade. “Os presos da semiliberdade fogem do regime e são usados por estruturas do crime organizado. Isso não é bom para Maringá”, explicou.
Em concordância, a Câmara fechou uma parceria com o Conseg. Os dois órgãos querem que a penitenciária seja semelhante a de Guarapuava, que é industrial e há controle sobre o número de detentos. "Lá eles estão sendo profissionalizados e amparados para não causar mais problemas a sociedade", disse Rodrigues.
Na próxima semana, um documento deve ser aprovado para ser enviado à Secretaria de Justiça do Paraná, onde constarão as preocupações dos vereadores e as novas sugestões para o término das obras da penitenciária.
A penitenciária, cuja finalização custará R$ 4,8 milhões, receberá até 300 presos de toda a região. Fonte: Gazeta do Povo
Os vereadores pretendem conversar com o governador Roberto Requião para tentar barrar a retomada da construção da penitenciária de semiliberdade de Maringá. O objetivo não é parar o início das obras, mas sim evitar que o regime semiaberto seja implantado na cidade. Os vereadores iriam votar um requerimento para impedir a instalação da penitenciária, na sessão de quinta (29), mas voltaram atrás. “É necessário primeiro uma conversa para depois tomar qualquer tipo de decisão”, disse o vereador Heine Macieira.
Os parlamentares disseram que o estabelecimento prisional cuja obra será reiniciada e terminada em 2010 visa o cumprimento de lei específica onde os detentos têm direito aos benefícios da progressão, ou seja, diminuição da pena restritiva da liberdade através do bom comportamento, do estudo e do trabalho. “Esse tipo de punição não existe mais. É fictícia. Não existe controle sobre a população carcerária quando ela está na rua”, disse Macieira.
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança Conseg , coronel Antônio Tadeu Rodrigues, já havia se pronunciado contra. Na opinião dele, muitos presos em regime de semiliberdade se envolvem novamente com a criminalidade e isso pode aumentar a violência na cidade. “Os presos da semiliberdade fogem do regime e são usados por estruturas do crime organizado. Isso não é bom para Maringá”, explicou.
Em concordância, a Câmara fechou uma parceria com o Conseg. Os dois órgãos querem que a penitenciária seja semelhante a de Guarapuava, que é industrial e há controle sobre o número de detentos. "Lá eles estão sendo profissionalizados e amparados para não causar mais problemas a sociedade", disse Rodrigues.
Na próxima semana, um documento deve ser aprovado para ser enviado à Secretaria de Justiça do Paraná, onde constarão as preocupações dos vereadores e as novas sugestões para o término das obras da penitenciária.
A penitenciária, cuja finalização custará R$ 4,8 milhões, receberá até 300 presos de toda a região. Fonte: Gazeta do Povo
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