Jair Ramos Braga disse que, se a categoria decidir em assembleia entrar em greve por tempo indeterminado, que o faça dentro da lei
O secretário de Estado da Justiça do Paraná, desembargador Jair Ramos Braga, afirmou na tarde desta terça-feira (13), em entrevista coletiva, que a paralisação dos agentes penitenciários não passa de "agitação" e rebateu os argumentos dos líderes do movimento de que a categoria estaria sendo alvo de perseguição do crime organizado. De acordo com o secretário, dos 4 assassinatos de agentes penitenciários ocorridos nos últimos anos, 3 não estavam relacionados à função. "Era cachaça, mesmo", afirma. "Eles estavam em bares, lanchonetes e tiveram atritos com outras pessoas", alega.
Lembrando que a categoria reivindica a autorização de porte de armas para defesa pessoal, o desembargador disse que em três das quatro ocorrências os agentes portavam armas ilegalmente. "Conceder permissão para portar armas não é da competência da secretaria", explica. "Nos casos em que a Justiça determinar, encaminhamos os agentes para fazer os testes necessários. Em seguida eles se dirigem à Polícia Federal, que é quem autoriza o porte", diz.
O secretário garantiu que o movimento não prejudicou as atividades nas penitenciárias do estado. "Os agentes só pararam em Londrina e São José dos Pinhais", afirma. "Pouca gente participou. Não houve alterações, só alguns banhos de sol foram cancelados", diz. Segundo o desembargador, o Paraná tem 3.379 agentes penitenciários. Destes, 2.370 foram aprovados em concurso público e contratados neste governo, afirma. O salário inicial é de R$ 2.250.
Braga disse que, se a categoria decidir em assembleia entrar em greve por tempo indeterminado, que o faça dentro da lei. "A finalidade do movimento é criar problemas, tentando trazer a categoria contra o sistema penitenciário", acusa. De acordo com o secretário, 80 agentes penitenciários paranaenses respondem a processos administrativos por insubordinação, corrupção e diversos crimes. Fonte: Gazeta do Povo
O secretário de Estado da Justiça do Paraná, desembargador Jair Ramos Braga, afirmou na tarde desta terça-feira (13), em entrevista coletiva, que a paralisação dos agentes penitenciários não passa de "agitação" e rebateu os argumentos dos líderes do movimento de que a categoria estaria sendo alvo de perseguição do crime organizado. De acordo com o secretário, dos 4 assassinatos de agentes penitenciários ocorridos nos últimos anos, 3 não estavam relacionados à função. "Era cachaça, mesmo", afirma. "Eles estavam em bares, lanchonetes e tiveram atritos com outras pessoas", alega.
Lembrando que a categoria reivindica a autorização de porte de armas para defesa pessoal, o desembargador disse que em três das quatro ocorrências os agentes portavam armas ilegalmente. "Conceder permissão para portar armas não é da competência da secretaria", explica. "Nos casos em que a Justiça determinar, encaminhamos os agentes para fazer os testes necessários. Em seguida eles se dirigem à Polícia Federal, que é quem autoriza o porte", diz.
O secretário garantiu que o movimento não prejudicou as atividades nas penitenciárias do estado. "Os agentes só pararam em Londrina e São José dos Pinhais", afirma. "Pouca gente participou. Não houve alterações, só alguns banhos de sol foram cancelados", diz. Segundo o desembargador, o Paraná tem 3.379 agentes penitenciários. Destes, 2.370 foram aprovados em concurso público e contratados neste governo, afirma. O salário inicial é de R$ 2.250.
Braga disse que, se a categoria decidir em assembleia entrar em greve por tempo indeterminado, que o faça dentro da lei. "A finalidade do movimento é criar problemas, tentando trazer a categoria contra o sistema penitenciário", acusa. De acordo com o secretário, 80 agentes penitenciários paranaenses respondem a processos administrativos por insubordinação, corrupção e diversos crimes. Fonte: Gazeta do Povo
3 comentários:
E quantos políticos também estão respondendo processo?
Alguém avise a esse senhor que o fato de estar respondendo não quer dizer o agente é culpado. Eu mesmo conheço vários casos que não passam de perseguição mesquinha afim de garantir cargos e comissões.
Quanto a "não ter afetado o sistema", torça senhor secretário para que isso não ocorra em um final de semana, onde os prejudicados serão os visitantes, que estão livre para ir e vir, falar e reclamar para as mídias.
O senhor diz que não houve problemas porque não está lá. Nós agentes que convivemos com os presos sabemos da importancia de um pátio de sol para um preso, porém, mais uma vez o senhor mostra total despreparo para o cargo e desconhecimento de causa.
E outra, o que faz com que, em todas declaraçõs, nosso salário seja jogado na nossa cara?
O senhor ou alguém não acha nosso salário justo?
Vão comparar com o dos professores, mas somos nós que ganhamos bem ou os professores que ganham muito mal?
E fica a última questão, quanto mesmo que o senhor ganha para ficar sentado dando discursos infames afim de garantiar seu cargo e a imagem de homem justo do nosso governador???
ass: Agente indignado e anônimo, para que o número de processos não aumente para 81.
O comentário infeliz do Secretário Jair, demonstra e reitera o fato de que, a categoria dos Agentes Penitenciários está sendo comandada por um senhor que é altamente INCAPACITADO para a função e que não passa apenas de um brinquedindo raivoso nas mãos do chefe do Poder Executivo.
Aos colegas Agentes. Vi com muita indignação o comentário do secretário. Sinceramente, não entendo como uma categoria tão grande quando a dos agentes possa ser tão desunida. Amigos, será que não basta de carregar o sistema nas costas sem saber a força que possuem? Vcs são a coluna que sustenta o sistema,pois, não há técnico que tenha capacidade de abrir e fechar galerias, fazer escolta e revista, vilância, enfim, todo trabalho do agente, porém, o inverso é possível. O nível escolar dos agentes é alto, vcs têm profissionais de todas as categorias. Acredito que com união vcs poderiam requerer muita coisa. Se o porte não é possível no momento, creio que a troca de secretários já seria razoável. Meus sentimentos às familias de todas as vítimas dos "reeducandos"
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