Trabalhadores afirmam que saída dos policiais da PCE facilitou início do tumulto
A rebelião ocorrida na Penitenciária Cental do Estado (PCE), em Piraquara, na semana passada detonou uma guerra entre os agentes penitenciários e o Governo do Estado do Paraná. Um culpa o outro pelo ocorrido na quinta-feira passada (14), quando seis presos acabaram mortos e três agentes foram feitos reféns por várias horas no presídio.
Depois do governo do Paraná ter soltado nota por meio da Agência Estadual de Notícias sobre a rebelião, afirmando que os agentes penitenciários teriam facilitado o motim, o sindicato da categoria rapidamente reagiu aos comentários.
Em nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) afirmam a rebelião foi o resultado da retirada abrupta da Polícia Militar do interior da unidade penal. "Essa decisão, nada técnica, rompeu uma parceria, entre as duas instituições, que vinha dando certa a mais de oito anos, quando a PM assumiu postos de trabalho dentro do presídio logo após a última rebelião em 2001. A manutenção da PM na PCE tinha como principal objetivo dar mais segurança para o trabalho dos Agentes e evitar eventos como a rebelião que ocorreu. O sindicato dos Agentes Penitenciários, por sua vez, não poupou esforços para alertar as autoridades penitenciárias sobre os riscos da retirada da PM da penitenciária", diz a nota.
Já o governador do Paraná, Roberto Requião, garante que o confronto entre presos de facções rivais é apontado como o principal motivo da rebelião, e pode ter sido facilitado. “A informação que alguns agentes e presos deram à imprensa, no transcorrer da rebelião, é que agentes ou o pessoal interno da penitenciária, a partir do chefe da segurança, liberaram numa única ala grupos antagônicos de presos. Isso provocou o conflito e as mortes”, afirmou Requião.
Sobre essa insinuação, os agentes dizem imaginar que "os homens do governo queiram atribuir a culpa do ocorrido aos Agentes Penitenciários, o que seria presumível se o fizessem, afinal de contas, é uma prática já bastante conhecida no sistema penitenciário essa mania de culpar a categoria de trabalhadores pelas mazelas dos presídios paranaenses para tirar de si o foco da responsabilidade", diz a nota do Sindicato. Fonte: Bem Paraná
A rebelião ocorrida na Penitenciária Cental do Estado (PCE), em Piraquara, na semana passada detonou uma guerra entre os agentes penitenciários e o Governo do Estado do Paraná. Um culpa o outro pelo ocorrido na quinta-feira passada (14), quando seis presos acabaram mortos e três agentes foram feitos reféns por várias horas no presídio.
Depois do governo do Paraná ter soltado nota por meio da Agência Estadual de Notícias sobre a rebelião, afirmando que os agentes penitenciários teriam facilitado o motim, o sindicato da categoria rapidamente reagiu aos comentários.
Em nota enviada à imprensa, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) afirmam a rebelião foi o resultado da retirada abrupta da Polícia Militar do interior da unidade penal. "Essa decisão, nada técnica, rompeu uma parceria, entre as duas instituições, que vinha dando certa a mais de oito anos, quando a PM assumiu postos de trabalho dentro do presídio logo após a última rebelião em 2001. A manutenção da PM na PCE tinha como principal objetivo dar mais segurança para o trabalho dos Agentes e evitar eventos como a rebelião que ocorreu. O sindicato dos Agentes Penitenciários, por sua vez, não poupou esforços para alertar as autoridades penitenciárias sobre os riscos da retirada da PM da penitenciária", diz a nota.
Já o governador do Paraná, Roberto Requião, garante que o confronto entre presos de facções rivais é apontado como o principal motivo da rebelião, e pode ter sido facilitado. “A informação que alguns agentes e presos deram à imprensa, no transcorrer da rebelião, é que agentes ou o pessoal interno da penitenciária, a partir do chefe da segurança, liberaram numa única ala grupos antagônicos de presos. Isso provocou o conflito e as mortes”, afirmou Requião.
Sobre essa insinuação, os agentes dizem imaginar que "os homens do governo queiram atribuir a culpa do ocorrido aos Agentes Penitenciários, o que seria presumível se o fizessem, afinal de contas, é uma prática já bastante conhecida no sistema penitenciário essa mania de culpar a categoria de trabalhadores pelas mazelas dos presídios paranaenses para tirar de si o foco da responsabilidade", diz a nota do Sindicato. Fonte: Bem Paraná
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