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sábado, 16 de janeiro de 2010

Negociações rápidas, reféns soltos

As primeiras negociações começaram por volta de 9h30. Presos e autoridades conversaram por cerca de uma hora. O agente penitenciário Antônio Alves foi liberado pela manhã, e Emerson e Justiniano, depois da rendição dos presos por volta de 16h.

Os presos se comunicavam com a polícia através do rádio comunicador dos reféns e tinham como porta-vozes um detento que se autodenominava “JJ” e outro que disse se chamar Fernando.

As conversas foram acompanhadas pelo juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais Marcio Tokars, pelo secretário da Justiça, Jair Ramos Braga, pelo coordenador do Departamento Penitenciário (Depen), Cezinando Paredes, pela advogada Isabel Kugler Mendes, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Paraná, Clayton Agostinho Auwerter.

Precaução
Para não machucar os agentes reféns, os presos exigiram a presença da imprensa e se renderam. Os primeiros a se entregar foram os cerca de 200 presos que prestam serviços na PCE e não teriam aderido ao motim.

Em seguida, em grupos de 30, eles foram distribuídos em quatro pátios internos para facilitar a contagem, a revista e a identificação. Segundo a Polícia Militar, Antônio Alves sofreu lesões leves e passa bem. Ele foi libertado depois que o juiz-corregedor assinou uma lista contendo os nomes dos presos que os rebelados exigiram que fossem transferidos.

Além da transferência de presos para outras regiões do Estado e fora do Paraná, os presos pediam modificação no sistema de visitas, verificação de penas, mais tempo para banho de sol, assistência jurídica e melhoria no atendimento psicológico. Além disso, pediram que, depois da rendição, não houvesse represálias. Fonte: Paraná Online, reportagem de Janaína Monteiro

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