Pelo menos metade dos 570 presos se manifestaram em solidariedade aos detentos da PCE e em repúdio ao Governo do Estado
Decisão de transferir presos da PCE para o presídio em Curitiba preocupa moradores e especialistas
Pelo menos 50% dos detentos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) particiram de uma greve de fome que durou 24 horas. Eles também se recusaram a assumir os postos de trabalho. A atitude seria em solidariedade aos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), que não foram transferidos para outras unidades. Segundo o diretor regional do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Antonio Alves da Silva Filho, o protesto, que começou anteontem à noite, é também uma forma de repúdio ao Governo do Estado, que não teria cumprido o acordo feito após a rebelião da PCE.
Silva Filho disse que as informações foram passadas por agentes que têm contato direto com os presos. ''Vários agentes vieram nos comunicar que os presos recusaram o jantar da terça-feira, o café da manhã e almoço de quarta-feira. Além disso, não estão estão fazendo faxina e assumindo os outros postos de trabalho. Os presos não disseram até quando isso vai durar, mas temos receio de que se uma medida não for tomada, possa se tornar uma rebelião. Não queremos que aconteça o mesmo da PCE'', disse o sindicalista ontem à tarde.
Pela manhã, o presidente do Sindarspen no Paraná, Clayton Agostinho Auwerter, esteve reunido com o coordenador geral do Departamento Penitenciário (Depen), Cezinando Vieira Paredes. O Depen monitorou a situação de Londrina, sem intervenção da polícia. ''Nos passaram também que a transferência de 500 presos da PCE deve ser feita, mas não há prazo'', comentou.
A juíza substituta da Vara de Execuções Penais (VEP) de Londrina, Zilda Romero, confirmou ter sido informada da situação, mas que não havia registro de reivindicação à direção da PEL. Segundo ela, cerca de 50% dos presos participaram da manifestação e ninguém será punido por não querer se alimentar. Atualmente, a PEL possui 570 presos, 30 a mais que a capacidade.
O diretor da PEL, capitão Diógenes Gonçalves, não se pronunciou a respeito. A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Seju), por meio da assessoria de imprensa, disse também que não vai se pronunciar, somente quando a situação da reativação do presídio do AHU, em Curitiba, e outros problemas estiverem resolvidos.
Fonte: Bonde News, reportagem de Marian Trigueiros
Decisão de transferir presos da PCE para o presídio em Curitiba preocupa moradores e especialistas
Pelo menos 50% dos detentos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) particiram de uma greve de fome que durou 24 horas. Eles também se recusaram a assumir os postos de trabalho. A atitude seria em solidariedade aos presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), que não foram transferidos para outras unidades. Segundo o diretor regional do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Antonio Alves da Silva Filho, o protesto, que começou anteontem à noite, é também uma forma de repúdio ao Governo do Estado, que não teria cumprido o acordo feito após a rebelião da PCE.
Silva Filho disse que as informações foram passadas por agentes que têm contato direto com os presos. ''Vários agentes vieram nos comunicar que os presos recusaram o jantar da terça-feira, o café da manhã e almoço de quarta-feira. Além disso, não estão estão fazendo faxina e assumindo os outros postos de trabalho. Os presos não disseram até quando isso vai durar, mas temos receio de que se uma medida não for tomada, possa se tornar uma rebelião. Não queremos que aconteça o mesmo da PCE'', disse o sindicalista ontem à tarde.
Pela manhã, o presidente do Sindarspen no Paraná, Clayton Agostinho Auwerter, esteve reunido com o coordenador geral do Departamento Penitenciário (Depen), Cezinando Vieira Paredes. O Depen monitorou a situação de Londrina, sem intervenção da polícia. ''Nos passaram também que a transferência de 500 presos da PCE deve ser feita, mas não há prazo'', comentou.
A juíza substituta da Vara de Execuções Penais (VEP) de Londrina, Zilda Romero, confirmou ter sido informada da situação, mas que não havia registro de reivindicação à direção da PEL. Segundo ela, cerca de 50% dos presos participaram da manifestação e ninguém será punido por não querer se alimentar. Atualmente, a PEL possui 570 presos, 30 a mais que a capacidade.
O diretor da PEL, capitão Diógenes Gonçalves, não se pronunciou a respeito. A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Seju), por meio da assessoria de imprensa, disse também que não vai se pronunciar, somente quando a situação da reativação do presídio do AHU, em Curitiba, e outros problemas estiverem resolvidos.
Fonte: Bonde News, reportagem de Marian Trigueiros
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