Durante a limpeza de algumas alas menos afetadas na rebelião da semana passada, alguns detentos teriam se recusado a entrar nas galerias e houve princípio de conflito
Um princípio de tumulto teria agitado a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na tarde de ontem. Durante a limpeza de algumas alas menos afetadas na rebelião da semana passada, alguns detentos teriam se recusado a entrar nas galerias e houve princípio de conflito, que logo foi disperso por policiais militares. Para conter o tumulto, até tiros foram disparados para cima. Testemunhas que estavam nos arredores do presídio contaram pelo menos dez disparos. Com os tiros, a PM conseguiu fazer com que os presos entrassem nas alas.
O presidente da Associação Paranaense de Advogados Criminalistas (Apacrimi), Heitor Fabreti Amante, informou que esposas de clientes, presos na Penitenciária Central do Estado, teriam fotos de detentos agredidos, além de imagens de munições e cartuchos de armas letais que teriam sido usadas pela PM para conter os presos. “Muitos presos estão nus no pátio sem poder entrar nas galerias”, afirmou Amante.
Procurada pela reportagem do Jornal do Estado, a assessoria da PM informou que os assuntos referentes à PCE devem ser tratados com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, responsável pela Depen, não foi encontrada para informar sobre a atual situação na penitenciária, nem sobre o ocorrido na tarde de ontem.
A situação na maior penitenciária do Paraná ainda é tensa desde a rebelião que ocorreu na sexta-feira passada, quando seis detentos acabaram mortos no motim. A rebelião já era prevista horas antes pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Clayton Auwerter. “Mesmo com o término da rebelião, o presídio continua a ser uma bomba relógio que pode explodir novamente”, alerta Auwerter.
A polêmica sobre o que gerou o motim ainda está longe de acabar. Enquanto que o Sindarspen afirma que a retirada de policiais militares de dentro da penitenciária originou a rebelião, o governador do Paraná, Roberto Requião, informou na segunda-feira que seria instaurado um inquérito para apurar se os agentes teriam aberto as portas das celas a fim de provocar um confronto entre facções rivais. O motivo, segundo o governo do Estado, seria chamar atenção para que os agentes pudessem portar armas dentro da penitenciária.
Como a PCE estaria parcialmente danificada, cogita-se transferir parte dos presos para a antiga prisão provisória do Ahu, desativada desde 2005. Ontem, os agentes feitos reféns durante a rebelião falaram em coletiva com a imprensa, e expuseram os momentos de tensão que viveram. Fonte: Bem Paraná
Um princípio de tumulto teria agitado a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na tarde de ontem. Durante a limpeza de algumas alas menos afetadas na rebelião da semana passada, alguns detentos teriam se recusado a entrar nas galerias e houve princípio de conflito, que logo foi disperso por policiais militares. Para conter o tumulto, até tiros foram disparados para cima. Testemunhas que estavam nos arredores do presídio contaram pelo menos dez disparos. Com os tiros, a PM conseguiu fazer com que os presos entrassem nas alas.
O presidente da Associação Paranaense de Advogados Criminalistas (Apacrimi), Heitor Fabreti Amante, informou que esposas de clientes, presos na Penitenciária Central do Estado, teriam fotos de detentos agredidos, além de imagens de munições e cartuchos de armas letais que teriam sido usadas pela PM para conter os presos. “Muitos presos estão nus no pátio sem poder entrar nas galerias”, afirmou Amante.
Procurada pela reportagem do Jornal do Estado, a assessoria da PM informou que os assuntos referentes à PCE devem ser tratados com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, responsável pela Depen, não foi encontrada para informar sobre a atual situação na penitenciária, nem sobre o ocorrido na tarde de ontem.
A situação na maior penitenciária do Paraná ainda é tensa desde a rebelião que ocorreu na sexta-feira passada, quando seis detentos acabaram mortos no motim. A rebelião já era prevista horas antes pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Clayton Auwerter. “Mesmo com o término da rebelião, o presídio continua a ser uma bomba relógio que pode explodir novamente”, alerta Auwerter.
A polêmica sobre o que gerou o motim ainda está longe de acabar. Enquanto que o Sindarspen afirma que a retirada de policiais militares de dentro da penitenciária originou a rebelião, o governador do Paraná, Roberto Requião, informou na segunda-feira que seria instaurado um inquérito para apurar se os agentes teriam aberto as portas das celas a fim de provocar um confronto entre facções rivais. O motivo, segundo o governo do Estado, seria chamar atenção para que os agentes pudessem portar armas dentro da penitenciária.
Como a PCE estaria parcialmente danificada, cogita-se transferir parte dos presos para a antiga prisão provisória do Ahu, desativada desde 2005. Ontem, os agentes feitos reféns durante a rebelião falaram em coletiva com a imprensa, e expuseram os momentos de tensão que viveram. Fonte: Bem Paraná
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