A transferência de presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, para o Presídio do Ahú, em Curitiba está causando polêmica entre moradores e especialistas. O maior temor é que a solução provisória se torne permanente, e o presídio, que estava desativado há três anos, seja reativado em definitivo. A presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do São Lourenço, Júlia Gladis Lacerda Arruda, alertou: ''Se o presídio vier, não vai mais''.
A Secretaria de Estado de Justiça afirma que os presos devem ficar no Ahú por um prazo de três meses, até que a PCE seja reformada e possa recebê-los novamente. Ninguém na secretaria, no entanto, quis comentar às críticas à reativação do Ahú. ''A gente sabe como são as soluções provisórias. Daqui a pouco o governador vai sair e o que é provisório vira permanente'', reclama Júlia. Ela se refere à possibilidade de o governador Roberto Requião deixar o governo em abril para concorrer ao Senado. Moradora da região há 40 anos, ela lembra problemas enfrentados no passado. ''Houveram várias fugas e invasão de casas pelos presos. O risco é sempre iminente.''
O secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraná (OAB-PR), Juliano Breda, disse que a OAB entende que é uma medida de emergência, ''mas temos uma grande preocupação para ela seja provisória e por pouco tempo''. Segundo Breda, a entidade irá fiscalizar a situação dos presos que serão transferidos para o Ahú ''assim como fiscaliza também todas as outras penitenciárias do estado''.
A expectativa, informa Clayton Agostinho Auwerter, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), é que 500 presos sejam transferidos da PCE para o Ahú e outras unidades do sistema carcerário do estado. Para Auwerter, a reativação do Ahú ''é melhor do que (os presos) permanecerem no pátio (da PCE)''. Ele adianta que agentes penitenciários do interior do estado deverão ser transferidos para a capital para trabalhar no presídio reativado.
A decisão de trazer agentes de outras unidades do estado para Curitiba foi tomada com o apoio do Sindarspen, diz Auwerter. O presídio do Ahú, adianta, terá 40 agentes que serão responsáveis por 200 a 300 internos. Fonte: Bonde News, reportagem de Rosiane Correia de Freitas
A Secretaria de Estado de Justiça afirma que os presos devem ficar no Ahú por um prazo de três meses, até que a PCE seja reformada e possa recebê-los novamente. Ninguém na secretaria, no entanto, quis comentar às críticas à reativação do Ahú. ''A gente sabe como são as soluções provisórias. Daqui a pouco o governador vai sair e o que é provisório vira permanente'', reclama Júlia. Ela se refere à possibilidade de o governador Roberto Requião deixar o governo em abril para concorrer ao Senado. Moradora da região há 40 anos, ela lembra problemas enfrentados no passado. ''Houveram várias fugas e invasão de casas pelos presos. O risco é sempre iminente.''
O secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraná (OAB-PR), Juliano Breda, disse que a OAB entende que é uma medida de emergência, ''mas temos uma grande preocupação para ela seja provisória e por pouco tempo''. Segundo Breda, a entidade irá fiscalizar a situação dos presos que serão transferidos para o Ahú ''assim como fiscaliza também todas as outras penitenciárias do estado''.
A expectativa, informa Clayton Agostinho Auwerter, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), é que 500 presos sejam transferidos da PCE para o Ahú e outras unidades do sistema carcerário do estado. Para Auwerter, a reativação do Ahú ''é melhor do que (os presos) permanecerem no pátio (da PCE)''. Ele adianta que agentes penitenciários do interior do estado deverão ser transferidos para a capital para trabalhar no presídio reativado.
A decisão de trazer agentes de outras unidades do estado para Curitiba foi tomada com o apoio do Sindarspen, diz Auwerter. O presídio do Ahú, adianta, terá 40 agentes que serão responsáveis por 200 a 300 internos. Fonte: Bonde News, reportagem de Rosiane Correia de Freitas
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