Senador rejeita que escolha do candidato tucano seja feita pelo diretório estadual; prefeito diz não temer convenção
O senador Alvaro Dias (PSDB) decidiu radicalizar e agora diz que o Diretório Estadual não tem autoridade para definir quem será o candidato tucano ao governo do Paraná nas eleições de outubro. As declarações de Dias, que disputa a indicação com o prefeito de Curitiba Beto Richa, vieram à tona na tarde de ontem, apenas dois depois da reunião da Comissão Executiva, na qual ficou definido que, caso não haja um entendimento, os 45 membros do Diretório votariam para definir o candidato no próximo dia 8.
Nas entrelinhas, o senador dá a entender que pode recorrer a cúpula nacional e até mesmo a Justiça para levar a decisão para a convenção de junho. Na bolsa de apostas tucana, especula-se que Richa teria o apoio de cerca de 40 membros do Diretório e que apenas uma intervenção da nacional poderia manter vivo o sonho de Dias de disputar o Palácio das Araucárias.
Na tentativa de ganhar tempo, o senador garante que, se não houver entendimento, o candidato só sairá em junho. “Candidatura oficial só na convenção de junho. Se não houver entendimento, só em junho. Antes disso, não há fórum legítimo para um confronto. Seria subestimar minha inteligência alguém acreditar que me submeteria a uma votação num diretório formado por eles. Seria me rotular como perfeito idiota da política brasileira. Só se me botassem uma máscara de palhaço”, dispara.
A postura de Dias apenas confirma que dificilmente os tucanos paranaenses sairão unidos do processo de escolha do candidato.Além de desautorizar os correligionários do estado, Dias ainda não confirma que apoiará a candidatura do partido, caso Richa seja ungido.
“Se não houver respeito e houver uma imposição, tenho tempo até junho, e existem outras providências que podem ser adotadas. Quando houve a prorrogação do atual Diretório Estadual no ano passado, ficou acordado que a decisão seria através de pesquisas. Não deixo de honrar meus compromissos”, afirma, em referência a manutenção do grupo capitaneado pelo deputado estadual Valdir Rossoni no comando do partido no Paraná. Caso não esteja na disputa de outubro, Dias poderia optar em apoiar, mesmo que veladamente, a candidatura do irmão, o senador Osmar Dias (PDT).
Richa, por sua vez, garante que não teme enfrentar a convenção e que está disposto a renunciar ao mandato de prefeito no próximo dia 3 de abril, mesmo sem a certeza da candidatura. “Renuncio. Não tenho medo da convenção. Acato qualquer que seja a decisão do partido. Garanto que o risco é zero de intervenção nacional no Paraná”, garante.
Surpresa – Rossoni recebeu com surpresa a informação de que Alvaro Dias não irá aceitar o resultado da votação do Diretório. O presidente lembra que o próprio senador chegou a sugerir que a reunião acontecesse no dia 22 de fevereiro, após o carnaval. “A maior prova de que ele concordou é que chegou a propor uma data para a reunião do Diretório. A maioria acabou optando pelo dia 8. Entendemos que quem passar pelo crivo do Diretório estará ungido pelo partido. A convenção é mera formalidade para atender uma determinação legal”, rebate.
Já Richa minimiza o argumento de Alvaro Dias, que garante que sua candidatura teria potencial para barrar a do irmão, o senador Osmar Dias (PDT). “O senador Osmar Dias tem negado, por reiterada vezes, esse compromisso com o senador Alvaro Dias”, comentou. Fonte: Bem Paraná, reportagem de Abraão Benício
O senador Alvaro Dias (PSDB) decidiu radicalizar e agora diz que o Diretório Estadual não tem autoridade para definir quem será o candidato tucano ao governo do Paraná nas eleições de outubro. As declarações de Dias, que disputa a indicação com o prefeito de Curitiba Beto Richa, vieram à tona na tarde de ontem, apenas dois depois da reunião da Comissão Executiva, na qual ficou definido que, caso não haja um entendimento, os 45 membros do Diretório votariam para definir o candidato no próximo dia 8.
Nas entrelinhas, o senador dá a entender que pode recorrer a cúpula nacional e até mesmo a Justiça para levar a decisão para a convenção de junho. Na bolsa de apostas tucana, especula-se que Richa teria o apoio de cerca de 40 membros do Diretório e que apenas uma intervenção da nacional poderia manter vivo o sonho de Dias de disputar o Palácio das Araucárias.
Na tentativa de ganhar tempo, o senador garante que, se não houver entendimento, o candidato só sairá em junho. “Candidatura oficial só na convenção de junho. Se não houver entendimento, só em junho. Antes disso, não há fórum legítimo para um confronto. Seria subestimar minha inteligência alguém acreditar que me submeteria a uma votação num diretório formado por eles. Seria me rotular como perfeito idiota da política brasileira. Só se me botassem uma máscara de palhaço”, dispara.
A postura de Dias apenas confirma que dificilmente os tucanos paranaenses sairão unidos do processo de escolha do candidato.Além de desautorizar os correligionários do estado, Dias ainda não confirma que apoiará a candidatura do partido, caso Richa seja ungido.
“Se não houver respeito e houver uma imposição, tenho tempo até junho, e existem outras providências que podem ser adotadas. Quando houve a prorrogação do atual Diretório Estadual no ano passado, ficou acordado que a decisão seria através de pesquisas. Não deixo de honrar meus compromissos”, afirma, em referência a manutenção do grupo capitaneado pelo deputado estadual Valdir Rossoni no comando do partido no Paraná. Caso não esteja na disputa de outubro, Dias poderia optar em apoiar, mesmo que veladamente, a candidatura do irmão, o senador Osmar Dias (PDT).
Richa, por sua vez, garante que não teme enfrentar a convenção e que está disposto a renunciar ao mandato de prefeito no próximo dia 3 de abril, mesmo sem a certeza da candidatura. “Renuncio. Não tenho medo da convenção. Acato qualquer que seja a decisão do partido. Garanto que o risco é zero de intervenção nacional no Paraná”, garante.
Surpresa – Rossoni recebeu com surpresa a informação de que Alvaro Dias não irá aceitar o resultado da votação do Diretório. O presidente lembra que o próprio senador chegou a sugerir que a reunião acontecesse no dia 22 de fevereiro, após o carnaval. “A maior prova de que ele concordou é que chegou a propor uma data para a reunião do Diretório. A maioria acabou optando pelo dia 8. Entendemos que quem passar pelo crivo do Diretório estará ungido pelo partido. A convenção é mera formalidade para atender uma determinação legal”, rebate.
Já Richa minimiza o argumento de Alvaro Dias, que garante que sua candidatura teria potencial para barrar a do irmão, o senador Osmar Dias (PDT). “O senador Osmar Dias tem negado, por reiterada vezes, esse compromisso com o senador Alvaro Dias”, comentou. Fonte: Bem Paraná, reportagem de Abraão Benício
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