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sábado, 16 de janeiro de 2010

Responsabilidade pelo motim é jogada de um pra outro

O secretário de Justiça, Jair Ramos Braga, disse que, durante a semana, recebeu informações sobre conversas de presidiários de Londrina e de Curitiba. De forma preventiva, ele transferiu 30 presos perigosos e líderes de facções criminosas. Também afirmou ter mandado dois ofícios para o secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. “Alertei sobre os risco da retirada da Polícia Militar do presídio. Disse que poderia criar um desconforto, e na verdade, foi muito pior.” Logo que ficou sabendo da rebelião, Braga afirmou ter entrado em contato com Delazari, que garantiu não ter determinado a saída dos militares.

Previsão

“Avisamos que isso iria acontecer. Já estava prevista uma vistoria no presídio, mas infelizmente a rebelião aconteceu antes”, afirmou Isabel Kugler Mendes, da Comissão de Direitos Humanos da OAB. Isabel, que acompanhou o decorrer das negociações, descreveu o cenário dentro do presídio como o de um campo de batalha. Para ela, é lamentável que o Paraná seja o único estado do Brasil que não providencia assessoria jurídica para os presos. “Falta uma defensoria pública, os presos têm que ter advogado. É uma exigência constitucional”, reclamou.

Destruição

O secretário disse que boa parte do presídio ficou destruída, algumas alas por conta da briga entre as facções e outras, queimadas. Braga disse que ainda não sabe qual será o destino dos presos. “Temos 30 vagas disponíveis na penitenciária de Catanduvas, que serão destinadas aos presos de maior periculosidade.” Fonte: Parana Online, reportagem de Márcio Barros e Janaina Monteiro

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