Independence of the Seas: atraca na praia de Labadee (Haiti).
Antes e depois do terremoto, nada mudou no Haiti dos ricos. Continua o consumo da champagne Veuve Clicquot no luxuoso bairro de Petionville e não falta nem o jet ski para o turista em viagem de cruzeiro.
O moderno e luxuoso navio Independence of the Seas, da empresa Royal Caribbean International, continua a atracar na paradisíaca praia de Labadee, distante cerca de 100 quilômetros de distância do local indicado como o epicentro do terremoto.
Em Labadee, a Royal Caribbean mantém uma estrutura para dar suporte aos turistas desembarcados das suas naves de luxo: esportes aquáticos, bangalôs, barracas de sol, serviço de bar, restaurante, shopping etc.
Na última atracagem do Independence, ocorrida dia 18 de janeiro, estavam a bordo 3.100 passageiros. Os turistas desse navio têm uma praia privada à disposição e seguranças bem equipados eliminam os riscos de violência e evitam a invasão por famintos e desesperados.
A propósito, a Royal Caribbean tem um contrato de locação, ou seja, estão assegurados a posse e o desfrutamento exclusivo da praia de Labadee.
Segundo noticiou o jornal inglês The Guardian, alguns passageiros do Independence, no último dia 18, permaneceram na embarcação em respeito às vítimas do terremoto.
A empresa Royal Caribbean International, com sede na Flórida (EUA), informou que manterá os cruzeiros uma vez que o turismo é importante fonte de renda para o Haiti.
A rescisão do contrato de locação da praia e a suspensão dos cruzeiros, segundo a referida empresa, causaria desemprego aos nativos e afetaria a economia do país. No particular, folgo em saber que ainda existem empresas com sensibilidade, respeito e já encharquei vários lenços de emoção.
No hotel Kaliko Beach, um resort de cinco estrelas, o ambiente de relaxamento não foi afetado e prosseguem os jogos de tênis, a música e a diversão. No bar, uma garrafa de champagne Veuve Clicquot custa a bagatela de 153 dólares e não há risco de faltar por problema de reposição do estoque.
Em Petionville, bairro rico de Port-au-Prince, o terremoto não causou nenhum dano. As floriculturas continuam abertas, a oferecer flores frescas, perfumadas, e plantas viçosas. A fina sorveteria Il Fior di Latte, atrás da Place Saint Pierre, não reduziu a oferta e continua sem problemas para adquirir matéria-prima para elaborar os gelatti.
Pano Rápido. O Haiti do contraste ainda não foi mostrado. Ele existe e não percebe a dimensão da tragédia. Por lá, e como dizem os franceses, permanece a crème de la crème. Fonte: Sem Fronteiras, por Wálter Fanganiello Maierovitch
Antes e depois do terremoto, nada mudou no Haiti dos ricos. Continua o consumo da champagne Veuve Clicquot no luxuoso bairro de Petionville e não falta nem o jet ski para o turista em viagem de cruzeiro.
O moderno e luxuoso navio Independence of the Seas, da empresa Royal Caribbean International, continua a atracar na paradisíaca praia de Labadee, distante cerca de 100 quilômetros de distância do local indicado como o epicentro do terremoto.
Em Labadee, a Royal Caribbean mantém uma estrutura para dar suporte aos turistas desembarcados das suas naves de luxo: esportes aquáticos, bangalôs, barracas de sol, serviço de bar, restaurante, shopping etc.
Na última atracagem do Independence, ocorrida dia 18 de janeiro, estavam a bordo 3.100 passageiros. Os turistas desse navio têm uma praia privada à disposição e seguranças bem equipados eliminam os riscos de violência e evitam a invasão por famintos e desesperados.
A propósito, a Royal Caribbean tem um contrato de locação, ou seja, estão assegurados a posse e o desfrutamento exclusivo da praia de Labadee.
Segundo noticiou o jornal inglês The Guardian, alguns passageiros do Independence, no último dia 18, permaneceram na embarcação em respeito às vítimas do terremoto.
A empresa Royal Caribbean International, com sede na Flórida (EUA), informou que manterá os cruzeiros uma vez que o turismo é importante fonte de renda para o Haiti.
A rescisão do contrato de locação da praia e a suspensão dos cruzeiros, segundo a referida empresa, causaria desemprego aos nativos e afetaria a economia do país. No particular, folgo em saber que ainda existem empresas com sensibilidade, respeito e já encharquei vários lenços de emoção.
No hotel Kaliko Beach, um resort de cinco estrelas, o ambiente de relaxamento não foi afetado e prosseguem os jogos de tênis, a música e a diversão. No bar, uma garrafa de champagne Veuve Clicquot custa a bagatela de 153 dólares e não há risco de faltar por problema de reposição do estoque.
Em Petionville, bairro rico de Port-au-Prince, o terremoto não causou nenhum dano. As floriculturas continuam abertas, a oferecer flores frescas, perfumadas, e plantas viçosas. A fina sorveteria Il Fior di Latte, atrás da Place Saint Pierre, não reduziu a oferta e continua sem problemas para adquirir matéria-prima para elaborar os gelatti.
Pano Rápido. O Haiti do contraste ainda não foi mostrado. Ele existe e não percebe a dimensão da tragédia. Por lá, e como dizem os franceses, permanece a crème de la crème. Fonte: Sem Fronteiras, por Wálter Fanganiello Maierovitch
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