Em visita ao Haiti neste sábado, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil "não está preocupado" com a liderança regional, e sim com a "reconstrução" do Haiti.
"Ao contrário do que a mídia pode pensar, o Brasil não está preocupado com a liderança regional, mas sim em ajudar o Haiti, com respeito aos mandatos internacionais e com respeito ao governo do Haiti", disse o ministro brasileiro.
Nesta sexta-feira, o general Floriano Peixoto, que lidera as forças de paz das Nações Unidas no Haiti, disse que a presença brasileira no país caribenho é uma oportunidade para o Brasil "mostrar sua importância".
Ainda de acordo com o general, o Brasil tem "um peso enorme" na intermediação de conflitos e que a participação brasileira no Haiti "contribui bastante" para a campanha do país por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo Amorim, "é importante que o povo do Haiti sinta que seu governo, o governo que ele elegeu, é o governo que está conduzindo (o processo de reconstrução), naturalmente com o apoio da comunidade internacional".
A presença de mais de cinco mil militares americanos no Haiti suscitou uma discussão sobre quem estaria à frente, tanto da segurança como da reconstrução do país caribenho.
A expectativa é de que até 15 mil militares americanos estejam em território haitiano até a próxima semana. O Brasil, que comanda as forças de paz da ONU, tem 1.266 homens e pretende dobrar esse número. O assunto será discutido nesta segunda-feira, pelo Congresso Nacional.
Durante uma megaoperação para distribuição de alimentos e água, nesta sexta-feira, o general Peixoto disse que "o Brasil está no comando".
"Lamentavelmente, a imprensa tem dado pouco destaque à participação brasileira. É muito importante que haja uma percepção do trabalho do Brasil", disse o general.
Ajuda
Amorim disse também que o Brasil vai oferecer mais US$ 15 milhões para ajudar na reconstrução do país caribenho.
O governo brasileiro já havia aprovado um auxílio financeiro de US$ 15 milhões, poucos dias após o terremoto. Desse montante, US$ 5 milhões já estão com as Nações Unidas.
Segundo Amorim, o restante da ajuda "está em processo" e deve ser liberada "muito rapidamente".
Durante a conversa com o primeiro-ministro do Haiti, Jean-Max Bellerivee, pela manhã, Amorim disse que ofereceu, ainda, ajuda para recompor o governo local.
"Ofereci, entre outras possibilidades, a formação de quadros administrativos também, porque uma grande parte dos quadros do Haiti desapareceram, morreram", disse.
"É muito importante que haja a percepção de que o governo haitiano está em controle da situação", acrescentou Amorim. Fonte: BBC Brasil/Folha Online
"Ao contrário do que a mídia pode pensar, o Brasil não está preocupado com a liderança regional, mas sim em ajudar o Haiti, com respeito aos mandatos internacionais e com respeito ao governo do Haiti", disse o ministro brasileiro.
Nesta sexta-feira, o general Floriano Peixoto, que lidera as forças de paz das Nações Unidas no Haiti, disse que a presença brasileira no país caribenho é uma oportunidade para o Brasil "mostrar sua importância".
Ainda de acordo com o general, o Brasil tem "um peso enorme" na intermediação de conflitos e que a participação brasileira no Haiti "contribui bastante" para a campanha do país por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo Amorim, "é importante que o povo do Haiti sinta que seu governo, o governo que ele elegeu, é o governo que está conduzindo (o processo de reconstrução), naturalmente com o apoio da comunidade internacional".
A presença de mais de cinco mil militares americanos no Haiti suscitou uma discussão sobre quem estaria à frente, tanto da segurança como da reconstrução do país caribenho.
A expectativa é de que até 15 mil militares americanos estejam em território haitiano até a próxima semana. O Brasil, que comanda as forças de paz da ONU, tem 1.266 homens e pretende dobrar esse número. O assunto será discutido nesta segunda-feira, pelo Congresso Nacional.
Durante uma megaoperação para distribuição de alimentos e água, nesta sexta-feira, o general Peixoto disse que "o Brasil está no comando".
"Lamentavelmente, a imprensa tem dado pouco destaque à participação brasileira. É muito importante que haja uma percepção do trabalho do Brasil", disse o general.
Ajuda
Amorim disse também que o Brasil vai oferecer mais US$ 15 milhões para ajudar na reconstrução do país caribenho.
O governo brasileiro já havia aprovado um auxílio financeiro de US$ 15 milhões, poucos dias após o terremoto. Desse montante, US$ 5 milhões já estão com as Nações Unidas.
Segundo Amorim, o restante da ajuda "está em processo" e deve ser liberada "muito rapidamente".
Durante a conversa com o primeiro-ministro do Haiti, Jean-Max Bellerivee, pela manhã, Amorim disse que ofereceu, ainda, ajuda para recompor o governo local.
"Ofereci, entre outras possibilidades, a formação de quadros administrativos também, porque uma grande parte dos quadros do Haiti desapareceram, morreram", disse.
"É muito importante que haja a percepção de que o governo haitiano está em controle da situação", acrescentou Amorim. Fonte: BBC Brasil/Folha Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário