O Brasil tem condições de dobrar o efetivo que mantém no Haiti, atualmente de 1.266 militares, para ajudar na reconstrução do país devastado por um forte terremoto, afirmou nesta segunda-feira o comandante do Exército, general Enzo Peri.
"A decisão de enviar mais tropas é do governo, naturalmente passando pelo Congresso Nacional, mas é preciso que (o pedido) seja formalizado pela ONU", afirmou o general a jornalistas.
Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o país enviaria mais soldados ao Haiti caso fosse necessário.
A declaração ocorreu pouco depois de o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ter recomendado ao Conselho de Segurança da entidade o envio de 1.500 policiais e 2.000 soldados à missão de paz que atua no país, a Minustah.
O Conselho está reunido nesta segunda-feira para definir o aumento do efetivo de sua força no Haiti, atualmente de 9.000 soldados e policiais.
Exército do Brasil confirma morte do 16º militar no Haiti
O Comando do Exército brasileiro confirmou na manhã desta segunda-feira a identificação do corpo do tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros, que se encontrava na situação de desaparecido na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, desde a última terça-feira, quando ocorreu o terremoto de 7 graus na Escala Richter que devastou o país. Com esta identificação, sobe para 16 o número de militares brasileiros mortos em decorrência do terremoto. Dois continuam desaparecidos.
O militar, que servia no Gabinete do Comandante do Exército, se encontrava desempenhando as funções de Observador Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Dois civis brasileiros também morreram, o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa e a médica fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Lula cobra dinheiro
Em seu primeiro programa de rádio "Café com o presidente" de 2010, Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância do Brasil e cobrou mais dinheiro dos países para a reconstrução do Haiti após o terremoto ocorrido na terça-feira (12).
"O mundo todo está sensibilizado. Agora, é preciso transformar essa sensibilidade em ajuda concreta, em dinheiro para que a gente possa reconstruir o Haiti. O Brasil já colocou US$ 15 milhões à disposição do Haiti e achamos que tem países que podem dar mais. O Banco Mundial já colocou US$ 100 milhões, também", afirmou.
Lula lamentou as mortes dos brasileiros no terremoto e falou sobre as medidas tomadas pelo governo do Brasil depois da tragédia. "Nós coordenamos a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti) e, portanto, o Brasil tem um papel relevante. Nós imediatamente mandamos alimentos, aviões com bombeiros, com cães farejadores, médicos. Na semana passada, foi montado o hospital de campanha das Forças Armadas para atender às pessoas", contou o presidente.
Desastre histórico
O violento terremoto que ocorreu na terça-feira (12) já deixou um balanço parcial de 50 mil mortos. Na manhã deste sábado (16), a a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU disse que esse é é o maior desastre que a organização internacional já enfrentou em sua história.
"É um desastre histórico", explicou a porta-voz Elisabeth Byrs em Genebra. "Estamos em um país decapitado, sem estruturas políticas ou governamentais nas quais possamos nos apoiar" para levar adiante os trabalhos de ajuda e resgate, acrescentou.
A porta-voz assegurou que nem mesmo o tsunami que atingiu a ilha indonésia de Sumatra e outros países do Sudeste Asiático em dezembro de 2004, deixando mais de 300.000 mortos, provocou tanto caos.
"Nunca antes na história das Nações Unidas enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro", completou, ao destacar que, ao contrário da tsunami de 2004 na Indonésia, no Haiti restaram poucas estruturas locais para canalizar a ajuda estrangeira.
"Até em Banda Aceh (a região da Indonésia mais atingida pelo tsunami) havia certas estruturas governamentais ou oficiais nas quais podíamos nos apoiar", ressaltou a representante do ONU.
A ONU, que é responsável por coordenar a ajuda humanitária no local após o terremoto de 7 graus que devastou a capital Porto Príncipe na terça-feira, afirma enfrentar "um desafio logístico maior". Fonte: Agência Estado e Reuters
"A decisão de enviar mais tropas é do governo, naturalmente passando pelo Congresso Nacional, mas é preciso que (o pedido) seja formalizado pela ONU", afirmou o general a jornalistas.
Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o país enviaria mais soldados ao Haiti caso fosse necessário.
A declaração ocorreu pouco depois de o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ter recomendado ao Conselho de Segurança da entidade o envio de 1.500 policiais e 2.000 soldados à missão de paz que atua no país, a Minustah.
O Conselho está reunido nesta segunda-feira para definir o aumento do efetivo de sua força no Haiti, atualmente de 9.000 soldados e policiais.
Exército do Brasil confirma morte do 16º militar no Haiti
O Comando do Exército brasileiro confirmou na manhã desta segunda-feira a identificação do corpo do tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros, que se encontrava na situação de desaparecido na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, desde a última terça-feira, quando ocorreu o terremoto de 7 graus na Escala Richter que devastou o país. Com esta identificação, sobe para 16 o número de militares brasileiros mortos em decorrência do terremoto. Dois continuam desaparecidos.
O militar, que servia no Gabinete do Comandante do Exército, se encontrava desempenhando as funções de Observador Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Dois civis brasileiros também morreram, o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa e a médica fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Lula cobra dinheiro
Em seu primeiro programa de rádio "Café com o presidente" de 2010, Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância do Brasil e cobrou mais dinheiro dos países para a reconstrução do Haiti após o terremoto ocorrido na terça-feira (12).
"O mundo todo está sensibilizado. Agora, é preciso transformar essa sensibilidade em ajuda concreta, em dinheiro para que a gente possa reconstruir o Haiti. O Brasil já colocou US$ 15 milhões à disposição do Haiti e achamos que tem países que podem dar mais. O Banco Mundial já colocou US$ 100 milhões, também", afirmou.
Lula lamentou as mortes dos brasileiros no terremoto e falou sobre as medidas tomadas pelo governo do Brasil depois da tragédia. "Nós coordenamos a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti) e, portanto, o Brasil tem um papel relevante. Nós imediatamente mandamos alimentos, aviões com bombeiros, com cães farejadores, médicos. Na semana passada, foi montado o hospital de campanha das Forças Armadas para atender às pessoas", contou o presidente.
Desastre histórico
O violento terremoto que ocorreu na terça-feira (12) já deixou um balanço parcial de 50 mil mortos. Na manhã deste sábado (16), a a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU disse que esse é é o maior desastre que a organização internacional já enfrentou em sua história.
"É um desastre histórico", explicou a porta-voz Elisabeth Byrs em Genebra. "Estamos em um país decapitado, sem estruturas políticas ou governamentais nas quais possamos nos apoiar" para levar adiante os trabalhos de ajuda e resgate, acrescentou.
A porta-voz assegurou que nem mesmo o tsunami que atingiu a ilha indonésia de Sumatra e outros países do Sudeste Asiático em dezembro de 2004, deixando mais de 300.000 mortos, provocou tanto caos.
"Nunca antes na história das Nações Unidas enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro", completou, ao destacar que, ao contrário da tsunami de 2004 na Indonésia, no Haiti restaram poucas estruturas locais para canalizar a ajuda estrangeira.
"Até em Banda Aceh (a região da Indonésia mais atingida pelo tsunami) havia certas estruturas governamentais ou oficiais nas quais podíamos nos apoiar", ressaltou a representante do ONU.
A ONU, que é responsável por coordenar a ajuda humanitária no local após o terremoto de 7 graus que devastou a capital Porto Príncipe na terça-feira, afirma enfrentar "um desafio logístico maior". Fonte: Agência Estado e Reuters
2 comentários:
Boa noite, sou ex oficial R2 NPOR do exercito de Blumenau SC e tenho grande interesse em poder ajudar de alguma forma no Haiti. Atualmente trabalho como operador de guindaste no Porto de Naegantes SC e acredito poder auxiliar caso seja necessário. Favor me informar como devo proceder caso haja algum tipo de cadastro.
Att.
Sandro Cordeiro
sandrosc71@yahoo.com.br
Prezado Sandro
é possível se cadastrar como voluntário no site da Defesa Civil do Paraná www.defesacivil.pr.gov.br. e obter maiores informações pelos telefones
(41) 3350-2610 e (41) 3350-2733.
Boa sorte, parabéns pela vontade de ajudar e obrigado pela audiência no meu blog
Postar um comentário