No próximo passo da campanha francesa contra o uso da burca, o tradicional véu muçulmano que cobre todo o corpo da mulher, o governo francês quer apresentar um polêmico projeto de lei nas próximas semanas que impõe multa de R$ 1.865 para quem usá-la em público.
A multa seria aplicada a qualquer pessoa que mantenha o rosto "completamente coberto", segundo explicou o presidente da coalizão governista União para um Movimento Popular (UMP) na Assembleia Nacional, Jean-François Copé, em entrevista concedida ao "Le Figaro Magazine".
Além disso, o texto prevê uma sanção "agravada para um homem que obrigue uma mulher a usar o véu completo", acrescentou o deputado.
A polêmica lei poderia começar a ser aplicada já no segundo semestre de 2010, caso seja cumprido o calendário de debate parlamentar e consultas às pessoas interessadas, explicou Copé. A seu favor, a coalizão conta com maioria na Assembleia Nacional.
Paralelamente, está em curso uma missão parlamentar que estuda o assunto e deve apresentar suas conclusões no final de janeiro.
A iniciativa de proibir o uso público da burca surgiu no ano passado. Cerca de 60 deputados de diferentes partidos pediram uma comissão de investigação sobre a proliferação da burca, projeto apoiado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Sarkozy disse no começo de novembro passado, durante um discurso sobre identidade nacional, que "a França é um país onde não há lugar para burca nem para submissão da mulher sob nenhum pretexto, nenhuma condição e nenhuma circunstância".
A França é o único país europeu a ter proibido por lei, em 2004, o porte de qualquer símbolo religioso em lugares públicos, sobretudo nas escolas.
A oposição de esquerda acusa Sarkozy de usar o tema para se aproximar dos eleitores de extrema direita antes das eleições regionais de março de 2010. Fonte: Folha Online e Efe
A multa seria aplicada a qualquer pessoa que mantenha o rosto "completamente coberto", segundo explicou o presidente da coalizão governista União para um Movimento Popular (UMP) na Assembleia Nacional, Jean-François Copé, em entrevista concedida ao "Le Figaro Magazine".
Além disso, o texto prevê uma sanção "agravada para um homem que obrigue uma mulher a usar o véu completo", acrescentou o deputado.
A polêmica lei poderia começar a ser aplicada já no segundo semestre de 2010, caso seja cumprido o calendário de debate parlamentar e consultas às pessoas interessadas, explicou Copé. A seu favor, a coalizão conta com maioria na Assembleia Nacional.
Paralelamente, está em curso uma missão parlamentar que estuda o assunto e deve apresentar suas conclusões no final de janeiro.
A iniciativa de proibir o uso público da burca surgiu no ano passado. Cerca de 60 deputados de diferentes partidos pediram uma comissão de investigação sobre a proliferação da burca, projeto apoiado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Sarkozy disse no começo de novembro passado, durante um discurso sobre identidade nacional, que "a França é um país onde não há lugar para burca nem para submissão da mulher sob nenhum pretexto, nenhuma condição e nenhuma circunstância".
A França é o único país europeu a ter proibido por lei, em 2004, o porte de qualquer símbolo religioso em lugares públicos, sobretudo nas escolas.
A oposição de esquerda acusa Sarkozy de usar o tema para se aproximar dos eleitores de extrema direita antes das eleições regionais de março de 2010. Fonte: Folha Online e Efe
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