O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Clayton Agostinho Auwerter, manifestou indignação com a rebelião dos detentos na Penitenciária Central Estadual, em Piraquara, que começou na noite dessa quinta e se estende pela madrugada. Auwerter afirmou que a rebelião era esperada, desde que o efetivo da Polícia Militar que ajudava na segurança dos arredores do presídio foi deslocado. "É um presídio velho, que está caindo aos pedaços, e só poderia ter segurança com um trabalho conjunto com a Polícia Militar, com armas de fogo em torno da unidade. Com menos PMs, era óbvio que isso iria ocorrer", declarou.
Segundo Auwerter, os policiais militares foram deslocados para realizar tarefas burocráticas, como atender ligações do telefone de emergência. "Acabou o contrato da empresa terceirizada que fazia esse serviço e os policiais tiveram que sair daqui para assumir isso", afirmou. Outras informações dão conta que 48 policiais militares foram deslocados da penitenciária para atender o efetivo do litoral, na Operação Verão, deixando a unidade com apenas 30 agentes.
Dez pessoas morreram na rebelião, segundo informações repassadas por detentos a parentes. Os três agentes penitenciários reféns estão bem. As negociações continuam durante a madrugada, embora os presos tenham exigido que elas fossem retomadas às 7h. O secretário de Justiça e Cidadania, Jair Ramos Braga, está no local para ajudar nas negociações. Todo o efetivo do Comando do Policiamento da Capital, incluindo cavalaria e tropa de choque, foi deslocado para o entorno da penitenciária. A galeria oito, uma das 14 galerias da unidade que abriga 1,5 mil detentos, está em chamas. O fogo diminuiu nas últimas horas, mas o Corpo de Bombeiros não entrou na unidade.
"A penitenciária foi construída na década de 50. Uma reforma nas galerias estava sendo realizada, com previsão de um ano para ser concluída, e nós pedimos que a Polícia Militar continuasse aqui durante todo esse tempo", disse o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários. A categoria pode entrar em greve nos próximos dias. A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da OAB-PR também temia a revolta dos presos, já que após a retirada dos policiais eles foram impedidos de tomar banho de sol e circular no presídio. Familiares de presos disseram que também houve indignação com a transferência de 30 homens ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Fonte: Portal Terra, reportagem de Roger Pereira
Segundo Auwerter, os policiais militares foram deslocados para realizar tarefas burocráticas, como atender ligações do telefone de emergência. "Acabou o contrato da empresa terceirizada que fazia esse serviço e os policiais tiveram que sair daqui para assumir isso", afirmou. Outras informações dão conta que 48 policiais militares foram deslocados da penitenciária para atender o efetivo do litoral, na Operação Verão, deixando a unidade com apenas 30 agentes.
Dez pessoas morreram na rebelião, segundo informações repassadas por detentos a parentes. Os três agentes penitenciários reféns estão bem. As negociações continuam durante a madrugada, embora os presos tenham exigido que elas fossem retomadas às 7h. O secretário de Justiça e Cidadania, Jair Ramos Braga, está no local para ajudar nas negociações. Todo o efetivo do Comando do Policiamento da Capital, incluindo cavalaria e tropa de choque, foi deslocado para o entorno da penitenciária. A galeria oito, uma das 14 galerias da unidade que abriga 1,5 mil detentos, está em chamas. O fogo diminuiu nas últimas horas, mas o Corpo de Bombeiros não entrou na unidade.
"A penitenciária foi construída na década de 50. Uma reforma nas galerias estava sendo realizada, com previsão de um ano para ser concluída, e nós pedimos que a Polícia Militar continuasse aqui durante todo esse tempo", disse o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários. A categoria pode entrar em greve nos próximos dias. A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da OAB-PR também temia a revolta dos presos, já que após a retirada dos policiais eles foram impedidos de tomar banho de sol e circular no presídio. Familiares de presos disseram que também houve indignação com a transferência de 30 homens ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Fonte: Portal Terra, reportagem de Roger Pereira
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