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terça-feira, 26 de maio de 2009

Coreia do Norte lança míssil pelo terceiro dia seguido, diz agência sul-coreana


A Coreia do Norte lançou nesta quarta-feira (terça-feira no Brasil), pelo terceiro dia consecutivo, um míssil de curto alcance em sua costa leste, informaram fontes oficiais sul-coreanas citadas pela Yonhap, agência estatal de notícias da Coreia do Sul.

Em desafio a uma resolução de 2006 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas, o regime comunista norte-coreano realizou um teste nuclear subterrâneo na segunda-feira e disparou três mísseis balísticos. No dia seguinte, lançou mais dois mísseis de curto alcance.

Fontes da Presidência da Coreia do Sul disseram à Yonhap que, pouco depois de 9h (21h de Brasília) de terça-feira, a Coreia do Norte disparou outro míssil de terra em direção ao mar do Leste.

O teste nuclear anunciado na segunda pelo regime norte-coreano originou uma grave crise internacional e o CS prepara uma nova resolução de condenação que poderia incluir mais sanções para um regime já isolado. Nesta segunda-feira, o CS concluiu que o segundo teste nuclear feito pela Coreia do Norte violou a resolução emitida pelo conselho em 2006, quando o regime norte-coreano fez seu primeiro teste nuclear.

Fontes sul-coreanas disseram à Yonhap que o regime de Kim Jong-il estaria preparando lançamentos adicionais na costa oeste de mísseis anticruzeiro KN-01, similares aos Silk Worm e com um alcance máximo de 160 quilômetros. O objetivo seria desencorajar sobrevoos espiões sul-coreanos e norte-americanos no país.

A Coreia do Norte proibiu a navegação de navios entre os dias 25 e 27 em uma região do litoral oeste da província de Pyongan do Sul, e, por isso, não se descartam lançamentos de outros foguetes.

Fontes da defesa sul-coreana estimam que a Coreia do Norte tem, no total, 800 mísseis, entre eles alguns de longo alcance Taepodong, como o que lançou em 2006, e 200 Rodong, com alcance de 1.300 km.

No último dia 5 de abril, a Coreia do Norte lançou o míssil Taepodong-2, com alcance para atingir o Alasca, mesmo com a proibição do CS de qualquer teste desse tipo no país.

Embora os norte-coreanos dissessem que se tratava do lançamento de um satélite espacial, EUA, Japão e Coreia do Sul avaliaram que o teste serviria para desenvolver a tecnologia do foguete que poderia ser utilizado em um ataque militar. O episódio levou a novas sanções do CS --desta vez atingindo os fundos no exterior de três empresas norte-coreanas--, à expulsão de técnicos internacionais que fiscalizavam o desmonte do aparato nuclear do país e à retomada oficial do programa nuclear.

Teste nuclear

A Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira que realizou "com sucesso" um novo teste nuclear, informou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA. De acordo com o governo ditatorial, a nova bomba é mais potente que a utilizada no teste de 2006, que levou o país a sofrer sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

O regime comunista descreveu o teste com um esforço para ampliar "a capacidade nuclear para defesa", mas a explosão causou uma sequência de condenações das principais nações, incluindo a aliada China, que disse se opor "resolutamente" ao teste nuclear.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que detectou um sismo de 4,7 graus na escala Richter no país. A estação sismológica russa de Yuzhno-Sajalinsk também confirmou que um tremor de 4,7 graus de magnitude no território norte-coreano às 9h54 da segunda-feira pelo horário de Pyongyang (21h54 de domingo pelo horário de Brasília).

Segundo o instituto russo, o tremor foi "aparentemente" provocado por uma explosão, pois o epicentro foi identificado de maneira muito clara, o que não ocorre em sismos naturais.

Já o sismo de 2006 foi de 3,58 na escala Richter.

Fonte: Folha Online com Efe

Um comentário:

Anônimo disse...

Tomara que o "bicho não pegue".