Senador desdenha vantagem de Richa nas pesquisas e diz que, se for ele o candidato do PSDB, vencerá a eleição ainda no primeiro turno
O senador Alvaro Dias (PSDB), em visita nesta quarta-feira (6) a Maringá, confirmou que é pré-candidato ao governo do Paraná, apesar do crescimento do nome do prefeito de Curitiba, Carlos Alberto Richa, do mesmo partido. O senador havia afirmado que as pesquisas iriam decidir quem seria o candidato do PSDB, mas agora acha que nem será preciso recorrer a este subterfúgio. “Todas as pesquisas, tirando o nome do meu irmão, dão a vitória ao PSDB no primeiro turno. Então é questão de analisar as consequências. Uma candidatura propõe uma disputa acirrada a outra indica uma vitória no primeiro turno”.
Para Dias, a decisão do PSDB não é difícil. “São duas vertentes: se o candidato é Beto, o PSDB entrega a Prefeitura de Curitiba para PSB e vai enfrentar uma disputa com o Osmar, em que pode ganhar ou perder. Já se meu nome for o escolhido, há afunilamento. Não se entrega a Prefeitura de Curitiba, fortalece-se a candidatura do José Serra no Estado e pode-se ganhar o governo do Estado já no primeiro turno. O partido tem que resolver e eu vou acatar o que for decidido”.
De acordo com o senador, caso o PSDB opte por lançá-lo candidato ao governo do Paraná será formada uma grande aliança partidária, que incluiria até mesmo o PDT de Osmar Dias. “O Osmar já disse inúmeras vezes e eu repito: nós estaremos num mesmo projeto. Nosso interesse tem que ser secundário”. Alvaro Dias também falou sobre o lançamento da candidatura de Roberto Requião à Presidência da República. Para ele, a disposição do governador “é salutar, por propor o debate e ocupar o espaço”, mas considerou uma ousadia do governador.
“O presidente Lula ostenta alta popularidade, e alguém de sua base de apoio propor essa divisão é uma ousadia”, analisou, mas considerou que a candidatura de Requião “dinamiza o processo e acaba com o marasmo de se impor uma decisão de cima para baixo”. Depois, Alvaro fugiu de uma pergunta, que o instigava a analisar o governo Requião. Segundo ele, “essa análise só será feita se eu for candidato ao governo do Paraná”.
Alvaro destacou o potencial de crescimento do Estado e lembrou que quando foi governador – de 1986 a 1991 –, “o Paraná teve o maior crescimento da década, apesar da crise financeira”. Para o senador, hoje as circunstâncias são melhores, mas os recursos públicos estão sendo mal investidos. “Com o dinheiro que se tem investido em obras públicas, sem a corrupção, daria para se construir quatro vezes mais”.
Ele desafiou: “Podem somar as obras realizadas nos últimos 16 anos no Paraná e as realizadas nos quatro anos em que tive o privilégio de governá-lo. Não empatam. Especialmente obras rodoviárias. Contornos, rodovias, duplicações como a Maringá-Londrina-Ibiporã, e sem pedágios. Foi investido 1,1 bilhão de dólares no maior programa rodoviário da historia do Paran. Por isso acho que tenho a responsabilidade e o dever de colocar meu nome como candidato a governador”. Fonte: O Diário, reportagem de Edmundo Pacheco
O senador Alvaro Dias (PSDB), em visita nesta quarta-feira (6) a Maringá, confirmou que é pré-candidato ao governo do Paraná, apesar do crescimento do nome do prefeito de Curitiba, Carlos Alberto Richa, do mesmo partido. O senador havia afirmado que as pesquisas iriam decidir quem seria o candidato do PSDB, mas agora acha que nem será preciso recorrer a este subterfúgio. “Todas as pesquisas, tirando o nome do meu irmão, dão a vitória ao PSDB no primeiro turno. Então é questão de analisar as consequências. Uma candidatura propõe uma disputa acirrada a outra indica uma vitória no primeiro turno”.
Para Dias, a decisão do PSDB não é difícil. “São duas vertentes: se o candidato é Beto, o PSDB entrega a Prefeitura de Curitiba para PSB e vai enfrentar uma disputa com o Osmar, em que pode ganhar ou perder. Já se meu nome for o escolhido, há afunilamento. Não se entrega a Prefeitura de Curitiba, fortalece-se a candidatura do José Serra no Estado e pode-se ganhar o governo do Estado já no primeiro turno. O partido tem que resolver e eu vou acatar o que for decidido”.
De acordo com o senador, caso o PSDB opte por lançá-lo candidato ao governo do Paraná será formada uma grande aliança partidária, que incluiria até mesmo o PDT de Osmar Dias. “O Osmar já disse inúmeras vezes e eu repito: nós estaremos num mesmo projeto. Nosso interesse tem que ser secundário”. Alvaro Dias também falou sobre o lançamento da candidatura de Roberto Requião à Presidência da República. Para ele, a disposição do governador “é salutar, por propor o debate e ocupar o espaço”, mas considerou uma ousadia do governador.
“O presidente Lula ostenta alta popularidade, e alguém de sua base de apoio propor essa divisão é uma ousadia”, analisou, mas considerou que a candidatura de Requião “dinamiza o processo e acaba com o marasmo de se impor uma decisão de cima para baixo”. Depois, Alvaro fugiu de uma pergunta, que o instigava a analisar o governo Requião. Segundo ele, “essa análise só será feita se eu for candidato ao governo do Paraná”.
Alvaro destacou o potencial de crescimento do Estado e lembrou que quando foi governador – de 1986 a 1991 –, “o Paraná teve o maior crescimento da década, apesar da crise financeira”. Para o senador, hoje as circunstâncias são melhores, mas os recursos públicos estão sendo mal investidos. “Com o dinheiro que se tem investido em obras públicas, sem a corrupção, daria para se construir quatro vezes mais”.
Ele desafiou: “Podem somar as obras realizadas nos últimos 16 anos no Paraná e as realizadas nos quatro anos em que tive o privilégio de governá-lo. Não empatam. Especialmente obras rodoviárias. Contornos, rodovias, duplicações como a Maringá-Londrina-Ibiporã, e sem pedágios. Foi investido 1,1 bilhão de dólares no maior programa rodoviário da historia do Paran. Por isso acho que tenho a responsabilidade e o dever de colocar meu nome como candidato a governador”. Fonte: O Diário, reportagem de Edmundo Pacheco
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