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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Requião exige garantia para liberar início da obra em presídio

Governador disse ontem que quer ter certeza de que a construtora que venceu a licitação tem condição técnica de concluir os trabalhos no prazo previsto de 240 dias

A empresa que venceu a licitação para retomar as obras do Presídio Semiaberto de Maringá, paralisadas desde 2003, terá que provar para o governador Roberto Requião (PMDB) que tem condições de fazer a construção dentro do prazo previsto, de 240 dias. Caso contrário, ele não deve homologar o processo. A condição foi expressada na manhã desta segunda-feira (4) por Requião durante reunião do grupo Mãos Limpas.

Ele determinou que a Secretaria de Obras entre em contato com a Sial Construções Civis Ltda, declarada vencedora da licitação no dia 18 de dezembro, para fazer a verificação. “Essa empreiteira está com algumas grandes construções e eu preciso ter certeza que ela terá condição de concluí-las, ver se ela não está assumindo obras acima da sua capacidade”, justificou Requião, encarregando o secretário de Obras, Júlio Araújo, de se reunir com os representantes da empresa.

“Se tivermos as garantias, eu homologo a licitação e as obras iniciam imediatamente”, acrescentou. A empresa, de Curitiba, venceu a concorrência por R$ 4,727 milhões – a maior parte virá do Ministério da Justiça: R$ 2,8 milhões.

O diretor técnico da Sial, engenheiro Armando Wiroshi, disse desconhecer a exigência do governador, mas adiantou que a empresa tem todas as condições técnicas de concluir a obra no prazo previsto e que tão logo seja procurada, providenciará o que for solicitado. “No momento, estamos aguardando a homologação da licitação”, disse. Atualmente, para o Estado, a empresa executa as ampliações dos hospitais da Zona Norte e da Zona Sul de Londrina e da Penitenciária Central do Estado, em Piraquara.

Controvérsia
A Penitenciária Semiaberta de Maringá terá 608 vagas, mas setores da sociedade organizada de Maringá e Paiçandu – ela fica no limite dos dois municípios – são contra a conclusão do presídio e propõem que o local seja destinado a uma incubadora industrial. A obra foi paralisada devido a uma disputa judicial entre a empreiteira responsável e o governo do Estado. Para ser concluída, restam cerca de 70% das obras. Requião homologou nesta segunda a licitação para a construção do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR) de Cruzeiro do Oeste. Fonte: O Diário Online

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