Sete detentos podem ter morrido; alerta é máximo nas demais unidades prisionais do Paraná
O governo do Paraná confirmou a morte de três presos na madrugada de hoje (15), na rebelião que começou na noite de ontem (14), na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Nos demais presídios e cadeias do Estado a atenção é máxima, já que outras rebeliões podem estourar nas unidades prisionais paranaenses. Segundo testemunhas no entorno do PCE, a situação é tensa e pelo menos outras quatro pessoas teriam morrido.
O governador do Paraná, Roberto Requião, divulgou por meio de seu microblog Twitter que um refém foi solto. A informação foi confirmada pela assessora da Polícia Militar, Márcia Santos, que está no local. O nome do refém liberado é Antônio Alves. Segundo informações da PM, ele saiu andando, mas com ferimentos leves e no momento passa bem. Ainda são dois agentes penitenciários que continuam reféns dos presos. Segundo a assessora da PM, a situação no momento é estável e as negociações continuam.
Além do agente penitenciário, oito detentos feridos foram retirados do presídio em uma ambulância, segundo a secretária da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Isabel Kugler Mendes.
De acordo com policiais que estão trabalhando nas negociações do lado de fora da penitenciária, os presos afirmam quem são sete mortos, porém os reféns estariam em segurança.
Segundo ele, há informações de detentos mortos por presos rivais, mas ainda não há confirmação do número. Além disso, o coronel confirmou que a polícia já investiga a denúncia que teria havido facilitação para a entrada de armas brancas no presídio.
Até o fim da manhã desta sexta-feira, os presos exigiam transferência para presídios mais próximos de suas casas, modificação no sistema de visitas, verificação de penas e mais tempo para banho de sol. Segundo as primeiras informações, o motim foi iniciado por volta das 21h30 quando alguns detentos, das alas 7, 8 e 10, entraram em confronto e fizeram reféns agentes penitenciários e presos.
Várias mulheres, mães de presos, estão no local em busca de informações sobre seus filhos. O Corpo de Bombeiros está nas imediações da penitenciária e já atendeu uma senhora que teria desmaiado após passar mal.
Os presos mantinham desde o início do motim quatro agentes penitenciários como reféns. Os detentos queimaram colchões e camas e há muita fumaça no presídio. Os detentos estão no telhado do pavilhão 10 com os reféns, ameaçando matá-los se os policiais invadirem o presídio.
Por volta das 10 horas, alguns cinegrafistas e fotógrafos foram autorizados a entrar no presídio pelos presos. Segundo relato de um cinegrafista, a situação dentro da penitenciária está mais tranquila. Um dos líderes da rebelião disse que com a presença da imprensa as negociações iriam avançar.
Segundo a rádio CBN, o juiz corregedor, Márcio Tokars, assinou a transferência de três presos .Junto com alguns advogados, o juiz tenta agora finalizar a rebelião.
Bomba-relógio
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Clayton Agostino Auwertzr, afirmou que a retirada dos policiais militares que faziam a guarda armada do local deixou os agentes vulneráveis. Os policiais ajudavam na segurança interna desde 2001, quando ocorreu a última rebelião na penitenciária.
Desde que assumiu parte da segurança interna na PCE, a PM tinha data para deixar o local. Assim que fosse concluida a ampliação de galerias, os policiais deixaram a parte interna do local. As obras nas galerias não terminaram. Na avaliação de Clayton Auwerter um dos possíveis motivos da antecipação da medida seria um remanejamento de efetivo, que estaria em falta no Estado, alguns sendo transferido para a Operação Viva o Verão.
Segundo ele, a informação repassada por agentes que estavam dentro da penitenciária é que presos das 13 galerias estão todos misturados, o que pode gerar brigas entre quadrilhas rivais.
Polícia nega
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Larson Carstens, afirmou que não é verdadeira a notícia que a rebelião teria sido iniciada por conta da transferência de alguns policiais militares que faziam guarda na Penitenciária Central do Estado.
“Os policiais que de lá foram retirados estavam ociosos e foram transferidos para fazer o policiamento de rua, protegendo a população. O que aconteceu na PCE é que presos de facções criminosas rivais, que eram inimigos, entraram em confronto”, explicou o coronel. Fonte: Bem Paraná com informações AEN
O governo do Paraná confirmou a morte de três presos na madrugada de hoje (15), na rebelião que começou na noite de ontem (14), na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Nos demais presídios e cadeias do Estado a atenção é máxima, já que outras rebeliões podem estourar nas unidades prisionais paranaenses. Segundo testemunhas no entorno do PCE, a situação é tensa e pelo menos outras quatro pessoas teriam morrido.
O governador do Paraná, Roberto Requião, divulgou por meio de seu microblog Twitter que um refém foi solto. A informação foi confirmada pela assessora da Polícia Militar, Márcia Santos, que está no local. O nome do refém liberado é Antônio Alves. Segundo informações da PM, ele saiu andando, mas com ferimentos leves e no momento passa bem. Ainda são dois agentes penitenciários que continuam reféns dos presos. Segundo a assessora da PM, a situação no momento é estável e as negociações continuam.
Além do agente penitenciário, oito detentos feridos foram retirados do presídio em uma ambulância, segundo a secretária da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Isabel Kugler Mendes.
De acordo com policiais que estão trabalhando nas negociações do lado de fora da penitenciária, os presos afirmam quem são sete mortos, porém os reféns estariam em segurança.
Segundo ele, há informações de detentos mortos por presos rivais, mas ainda não há confirmação do número. Além disso, o coronel confirmou que a polícia já investiga a denúncia que teria havido facilitação para a entrada de armas brancas no presídio.
Até o fim da manhã desta sexta-feira, os presos exigiam transferência para presídios mais próximos de suas casas, modificação no sistema de visitas, verificação de penas e mais tempo para banho de sol. Segundo as primeiras informações, o motim foi iniciado por volta das 21h30 quando alguns detentos, das alas 7, 8 e 10, entraram em confronto e fizeram reféns agentes penitenciários e presos.
Várias mulheres, mães de presos, estão no local em busca de informações sobre seus filhos. O Corpo de Bombeiros está nas imediações da penitenciária e já atendeu uma senhora que teria desmaiado após passar mal.
Os presos mantinham desde o início do motim quatro agentes penitenciários como reféns. Os detentos queimaram colchões e camas e há muita fumaça no presídio. Os detentos estão no telhado do pavilhão 10 com os reféns, ameaçando matá-los se os policiais invadirem o presídio.
Por volta das 10 horas, alguns cinegrafistas e fotógrafos foram autorizados a entrar no presídio pelos presos. Segundo relato de um cinegrafista, a situação dentro da penitenciária está mais tranquila. Um dos líderes da rebelião disse que com a presença da imprensa as negociações iriam avançar.
Segundo a rádio CBN, o juiz corregedor, Márcio Tokars, assinou a transferência de três presos .Junto com alguns advogados, o juiz tenta agora finalizar a rebelião.
Bomba-relógio
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Clayton Agostino Auwertzr, afirmou que a retirada dos policiais militares que faziam a guarda armada do local deixou os agentes vulneráveis. Os policiais ajudavam na segurança interna desde 2001, quando ocorreu a última rebelião na penitenciária.
Desde que assumiu parte da segurança interna na PCE, a PM tinha data para deixar o local. Assim que fosse concluida a ampliação de galerias, os policiais deixaram a parte interna do local. As obras nas galerias não terminaram. Na avaliação de Clayton Auwerter um dos possíveis motivos da antecipação da medida seria um remanejamento de efetivo, que estaria em falta no Estado, alguns sendo transferido para a Operação Viva o Verão.
Segundo ele, a informação repassada por agentes que estavam dentro da penitenciária é que presos das 13 galerias estão todos misturados, o que pode gerar brigas entre quadrilhas rivais.
Polícia nega
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rodrigo Larson Carstens, afirmou que não é verdadeira a notícia que a rebelião teria sido iniciada por conta da transferência de alguns policiais militares que faziam guarda na Penitenciária Central do Estado.
“Os policiais que de lá foram retirados estavam ociosos e foram transferidos para fazer o policiamento de rua, protegendo a população. O que aconteceu na PCE é que presos de facções criminosas rivais, que eram inimigos, entraram em confronto”, explicou o coronel. Fonte: Bem Paraná com informações AEN
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