O ex-guerrilheiro comunista italiano Cesare Battisti, preso no Brasil, entrou em greve de fome para protestar contra a sua possível extradição para a Itália, onde enfrentaria processos por assassinato. A informação foi divulgada pelo senador José Nery (PSOL-PA).
Battisti entregou a Nery, segundo o senador disse em seu site na sexta-feira, uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se diz pronto para morrer no Brasil e assim não ser mandado de volta para a Itália, onde é acusado de quatro assassinatos nos anos 1970.
Advogado do governo italiano acredita que voto de Mendes será favorável à extradição
Defesa de Battisti diz acreditar que Mendes possa votar contra a extradição
"Estou pronto para morrer se tiver que morrer, mas nunca nas mãos dos meus carrascos," diz a carta.
O Supremo Tribunal Federal deve tomar uma decisão final sobre a extradição nos próximos dias. Os ministros do tribunal estão divididos sobre o tema.
A Itália afirma que Battisti é um terrorista e tem pressionado o Brasil desde que o governo Lula decidiu em janeiro dar ao guerrilheiro status de refugiado político.
Battisti, 54, escapou de prisão italiana em 1981. Viveu na França, mas fugiu de lá quando o país aprovou a sua extradição em 2006. Foi preso no Brasil.
Ele corre o risco de pegar prisão perpétua na Itália. Ele nega as acusações de assassinato. Fonte: Reuters via Gazeta do Povo
Battisti entregou a Nery, segundo o senador disse em seu site na sexta-feira, uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se diz pronto para morrer no Brasil e assim não ser mandado de volta para a Itália, onde é acusado de quatro assassinatos nos anos 1970.
Advogado do governo italiano acredita que voto de Mendes será favorável à extradição
Defesa de Battisti diz acreditar que Mendes possa votar contra a extradição
"Estou pronto para morrer se tiver que morrer, mas nunca nas mãos dos meus carrascos," diz a carta.
O Supremo Tribunal Federal deve tomar uma decisão final sobre a extradição nos próximos dias. Os ministros do tribunal estão divididos sobre o tema.
A Itália afirma que Battisti é um terrorista e tem pressionado o Brasil desde que o governo Lula decidiu em janeiro dar ao guerrilheiro status de refugiado político.
Battisti, 54, escapou de prisão italiana em 1981. Viveu na França, mas fugiu de lá quando o país aprovou a sua extradição em 2006. Foi preso no Brasil.
Ele corre o risco de pegar prisão perpétua na Itália. Ele nega as acusações de assassinato. Fonte: Reuters via Gazeta do Povo
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