Hoje eles prometem parar em Curitiba e em 18 subdivisões no interior para reivindicar o plano de carreira
Policiais Civis da Capital e de 18 subdivisões do interior realizam hoje uma manifestação contra a intransigência do governo estadual em negociar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que se estende há mais de quatro anos. Em Curitiba, os policiais se reúnem a partir das 14 horas na Praça Nossa Senhora de Salete. O ato faz parte do indicativo de greve. A categoria não descarta uma paralisação.
Na semana passada, membros do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) realizaram uma reunião com o secretário de segurança pública, Luiz Fernando Delazari, e com a secretária de administração e previdência, Maria Marta Lunardon, na tentativa de negociar a pauta. Mas, de acordo com o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, o resultado foi péssimo.
“Eles acharam que nós iríamos nos contentar com um rascunho de um projeto, em uma apresentação no power point, que falava da modernização da polícia e trazia uma tabela de progressão horizontal e vertical. Mas os principais, que eram os valores e prazos, estavam em branco. E quando insistimos nestas questões, eles disseram que não tem condições de oferecer prazos e valores. De que adiantou então?”, questionou Gutierrez.
Segundo Gutierrez, hoje completam quatro anos do decreto do governo que apontou para a criação de uma comissão para a elaboração do projeto. “O que apresentaram para quatro anos é ridículo. Só nos mostraram a reestruturação da polícia, mas não falaram em salários. O investigador da polícia de 5ª classe ganha R$1,9 mil, enquanto o 2º tenente da PM, que é equivalente, ganha quase R$ 4 mil”, reclamou.
O movimento está confirmado para hoje na Capital e para outras 18 subdivisões espalhadas pelo interior do Estado. Os 30% de efetivo exigidos pelas leis trabalhistas permanecerão nos postos. Todos os policiais que não estiverem de plantão ou dentro deste 30% devem se juntar aos demais para dar força à manifestação. Ainda hoje, a categoria deve marcar uma nova assembleia com pauta exclusiva para decidir pela possibilidade da greve.
“A greve sempre acaba sendo contraproducente. Mas o governo se mostrou intransigente, já deu sinais de que a resposta que queremos não vem. Eles fecharam o canal da comunicação. O que querem é só manter um contato de alto nível dessas reuniões. Mas quatro anos não foram suficientes para elaborar o projeto? Não tem mais o que discutir com eles. A greve pode acontecer”, disse Gutierrez. Se decidir pela paralisação, o sindicato tem que informar a Secretaria de Estado de Segurança Pública com 72 horas de antecedência. A categoria já está com indicativo de greve há duas semanas. Fonte: Bem Paraná
Policiais Civis da Capital e de 18 subdivisões do interior realizam hoje uma manifestação contra a intransigência do governo estadual em negociar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que se estende há mais de quatro anos. Em Curitiba, os policiais se reúnem a partir das 14 horas na Praça Nossa Senhora de Salete. O ato faz parte do indicativo de greve. A categoria não descarta uma paralisação.
Na semana passada, membros do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol) realizaram uma reunião com o secretário de segurança pública, Luiz Fernando Delazari, e com a secretária de administração e previdência, Maria Marta Lunardon, na tentativa de negociar a pauta. Mas, de acordo com o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, o resultado foi péssimo.
“Eles acharam que nós iríamos nos contentar com um rascunho de um projeto, em uma apresentação no power point, que falava da modernização da polícia e trazia uma tabela de progressão horizontal e vertical. Mas os principais, que eram os valores e prazos, estavam em branco. E quando insistimos nestas questões, eles disseram que não tem condições de oferecer prazos e valores. De que adiantou então?”, questionou Gutierrez.
Segundo Gutierrez, hoje completam quatro anos do decreto do governo que apontou para a criação de uma comissão para a elaboração do projeto. “O que apresentaram para quatro anos é ridículo. Só nos mostraram a reestruturação da polícia, mas não falaram em salários. O investigador da polícia de 5ª classe ganha R$1,9 mil, enquanto o 2º tenente da PM, que é equivalente, ganha quase R$ 4 mil”, reclamou.
O movimento está confirmado para hoje na Capital e para outras 18 subdivisões espalhadas pelo interior do Estado. Os 30% de efetivo exigidos pelas leis trabalhistas permanecerão nos postos. Todos os policiais que não estiverem de plantão ou dentro deste 30% devem se juntar aos demais para dar força à manifestação. Ainda hoje, a categoria deve marcar uma nova assembleia com pauta exclusiva para decidir pela possibilidade da greve.
“A greve sempre acaba sendo contraproducente. Mas o governo se mostrou intransigente, já deu sinais de que a resposta que queremos não vem. Eles fecharam o canal da comunicação. O que querem é só manter um contato de alto nível dessas reuniões. Mas quatro anos não foram suficientes para elaborar o projeto? Não tem mais o que discutir com eles. A greve pode acontecer”, disse Gutierrez. Se decidir pela paralisação, o sindicato tem que informar a Secretaria de Estado de Segurança Pública com 72 horas de antecedência. A categoria já está com indicativo de greve há duas semanas. Fonte: Bem Paraná
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