Presidente diz que quer realizar em março o amistoso, que seria em um país neutro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende realizar, em março, um amistoso da Seleção Brasileira de Futebol com um combinado de jogadores israelenses e palestinos. A partida em um país neutro, como Jordânia ou Qatar, é uma das principais apostas de Lula na área da política externa brasileira para tentar ajudar na paz do Oriente Médio em seu último ano de governo.
Em entrevista neste domingo na sede do PT, onde participou da votação para escolha da nova diretoria do partido, Lula relatou que os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, demonstraram, em encontros recentes, "simpatia" pela ideia de um "jogo da paz", que seria realizado em campo neutro.
O jogo seria nos moldes da partida entre Brasil e Haiti, em Porto Príncipe, em agosto de 2004. "Já há disposição dos dois (Peres e Abbas) de montar uma seleção meio a meio", disse Lula. "Se derem colher de chá, até eu posso jogar de centroavante", completou. "E se acontecer, será uma coisa muito importante." Na entrevista, Lula disse que falta convencer o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, a incluir o amistoso no calendário da Seleção. Lula pretende realizar a partida entre 10 e 16 de março de 2010, período em que fará um giro pelo Oriente Médio. Peres e Abbas, porém, não tomaram uma decisão sobre o assunto.
Diplomatas e assessores do governo brasileiro avaliam que há uma série de obstáculos políticos e de segurança para a realização da partida. Os defensores da ideia, no entanto, observam que a formação de um combinado de jogadores de Israel e Palestina não seria algo inédito e tão arriscado assim. Em 2006, israelenses e palestinos disputaram juntos um amistoso contra a seleção da Andaluzia, em Sevilha. O time da casa ganhou por 3 a 1.
Um jogo com a Seleção Brasileira em março seria um evento para os torcedores de Israel e da Palestina, que viram o fracasso de suas seleções nas eliminatórias da Copa da África do Sul no próximo ano. Fonte: Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende realizar, em março, um amistoso da Seleção Brasileira de Futebol com um combinado de jogadores israelenses e palestinos. A partida em um país neutro, como Jordânia ou Qatar, é uma das principais apostas de Lula na área da política externa brasileira para tentar ajudar na paz do Oriente Médio em seu último ano de governo.
Em entrevista neste domingo na sede do PT, onde participou da votação para escolha da nova diretoria do partido, Lula relatou que os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, demonstraram, em encontros recentes, "simpatia" pela ideia de um "jogo da paz", que seria realizado em campo neutro.
O jogo seria nos moldes da partida entre Brasil e Haiti, em Porto Príncipe, em agosto de 2004. "Já há disposição dos dois (Peres e Abbas) de montar uma seleção meio a meio", disse Lula. "Se derem colher de chá, até eu posso jogar de centroavante", completou. "E se acontecer, será uma coisa muito importante." Na entrevista, Lula disse que falta convencer o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, a incluir o amistoso no calendário da Seleção. Lula pretende realizar a partida entre 10 e 16 de março de 2010, período em que fará um giro pelo Oriente Médio. Peres e Abbas, porém, não tomaram uma decisão sobre o assunto.
Diplomatas e assessores do governo brasileiro avaliam que há uma série de obstáculos políticos e de segurança para a realização da partida. Os defensores da ideia, no entanto, observam que a formação de um combinado de jogadores de Israel e Palestina não seria algo inédito e tão arriscado assim. Em 2006, israelenses e palestinos disputaram juntos um amistoso contra a seleção da Andaluzia, em Sevilha. O time da casa ganhou por 3 a 1.
Um jogo com a Seleção Brasileira em março seria um evento para os torcedores de Israel e da Palestina, que viram o fracasso de suas seleções nas eliminatórias da Copa da África do Sul no próximo ano. Fonte: Agência Estado
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