O governo da Colômbia anunciou, neste sábado, que prendeu quatro membros da Guarda Nacional da Venezuela --sendo um primeiro-sargento e três segundos-sargentos-- em seu território e que irá entregá-los nas próximas horas ao vizinho. O episódio é o mais recente problema nas relações diplomáticas e comerciais de ambos os países, que vivem um novo momento de tensão desde domingo passado (8), quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, exortou o país a se "preparar para a guerra" com a Colômbia.
Em um comunicado, o Departamento Administrativo de Segurança colombiano, responsável pela imigração, informou que os quatro militares venezuelanos foram detidos em uma lancha na cidade de Puerto Carreño, capital do departamento (Estado) de Vichada. Com eles foram achadas malas nas quais havia uniformes camuflados das Forças Armadas da Venezuela.
De acordo com o comunicado, os quatro foram presos pelas Forças Armadas da Colômbia e encaminhados ao DAS de Puerto Carreño, por quem serão entregues às autoridades do seu país, "na qualidade de deportados". Os militares presos, conforme a agência de notícias Efe, são Jorge Ramírez Ramírez, primeiro-sargento, e Alexander José Marín, Rodolfo Enrique Márquez e Paul José Luna Marcano, todos segundos-sargentos.
O governo colombiano ressalta, em seu comunicado, que, com as prisões anunciadas neste sábado, são cinco os militares venezuelanos presos em território colombiano e devolvidos às autoridades daquele país em duas semanas, enquanto o detetive Julio Enrique Tocora segue retido. De acordo com a Colômbia, o detetive, que trabalha para o mesmo DAS, viajou para a Venezuela de férias, a convite de um funcionário do governo. "É esperada a pronta devolução dele", afirma o comunicado colombiano.
Mais cedo, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, confirmara a prisão de três venezuelanos e dissera que eles seriam entregues para a Venezuela "com toda decência, como é devido". Ele pediu que os militares levassem "uma mensagem de que aqui existe afeto pelo povo irmão da Venezuela". "É um afeto inquebrável", completou.
Colômbia e Venezuela estão com as relações diplomáticas "congeladas" desde o fim de julho, por decisão de Chávez, para quem os venezuelanos devem estar preparados para uma guerra devido à ameaça imposta ao país pelo grande acordo de cooperação militar firmado entre o vizinho e os Estados Unidos.
Em resposta, a Colômbia apresentou ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e à OEA (Organização dos Estados Americanos) um protesto por "ameaças" do Executivo da Venezuela.
Chávez já recuou da declaração e disse que foi apenas uma reflexão baseada no ditado "se queres a paz, prepara a guerra". Ele atribuiu a uma "manipulação midiática" a interpretação de um confronto". Fonte: Folha Online
Em um comunicado, o Departamento Administrativo de Segurança colombiano, responsável pela imigração, informou que os quatro militares venezuelanos foram detidos em uma lancha na cidade de Puerto Carreño, capital do departamento (Estado) de Vichada. Com eles foram achadas malas nas quais havia uniformes camuflados das Forças Armadas da Venezuela.
De acordo com o comunicado, os quatro foram presos pelas Forças Armadas da Colômbia e encaminhados ao DAS de Puerto Carreño, por quem serão entregues às autoridades do seu país, "na qualidade de deportados". Os militares presos, conforme a agência de notícias Efe, são Jorge Ramírez Ramírez, primeiro-sargento, e Alexander José Marín, Rodolfo Enrique Márquez e Paul José Luna Marcano, todos segundos-sargentos.
O governo colombiano ressalta, em seu comunicado, que, com as prisões anunciadas neste sábado, são cinco os militares venezuelanos presos em território colombiano e devolvidos às autoridades daquele país em duas semanas, enquanto o detetive Julio Enrique Tocora segue retido. De acordo com a Colômbia, o detetive, que trabalha para o mesmo DAS, viajou para a Venezuela de férias, a convite de um funcionário do governo. "É esperada a pronta devolução dele", afirma o comunicado colombiano.
Mais cedo, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, confirmara a prisão de três venezuelanos e dissera que eles seriam entregues para a Venezuela "com toda decência, como é devido". Ele pediu que os militares levassem "uma mensagem de que aqui existe afeto pelo povo irmão da Venezuela". "É um afeto inquebrável", completou.
Colômbia e Venezuela estão com as relações diplomáticas "congeladas" desde o fim de julho, por decisão de Chávez, para quem os venezuelanos devem estar preparados para uma guerra devido à ameaça imposta ao país pelo grande acordo de cooperação militar firmado entre o vizinho e os Estados Unidos.
Em resposta, a Colômbia apresentou ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e à OEA (Organização dos Estados Americanos) um protesto por "ameaças" do Executivo da Venezuela.
Chávez já recuou da declaração e disse que foi apenas uma reflexão baseada no ditado "se queres a paz, prepara a guerra". Ele atribuiu a uma "manipulação midiática" a interpretação de um confronto". Fonte: Folha Online
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