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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Presidente de Israel pede que Lula "acenda as luzes" do Oriente Médio

Em seu segundo dia de visita ao Brasil, o presidente de Israel, Shimon Peres, voltou a pedir nesta quarta-feira a intermediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos conflitos do Oriente Médio. Sem fazer ligação entre a falta de energia que o Brasil enfrentou em 18 Estados, Peres pediu que o presidente Lula leve luz à região.

O presidente israelense fazia elogios ao programa do governo federal Luz Para Todos quando soltou a frase. "Gosto muito de uma música que diz que o céu do Brasil tem mais estrelas que os outros. Não vou parar para contar as estrelas. Eu sei que presidente Lula introduziu um programa chamado Luz Para Todos, mas, senhor presidente, venha e acenda as luzes do Oriente Médio", disse Peres.

Peres minimizou o fato de o Brasil manter relações diplomáticas com os palestinos e agradeceu pelo governo se posicionar contra o terrorismo. "Fico grato que o Brasil tem uma postura contra o terrorismo e a destruição de outras nações que agem a favor da matança de outros povos. Quem pratica isso não tem qualquer futuro", afirmou.

Pressão

Em discurso nesta terça-feira no Congresso, Peres adotou um discurso mais pesado e afirmou que a política do presidente do Irã é um perigo mundial.

"Não quero discutir em território brasileiro com o presidente do Irã, mas achamos que sua política é um perigo mundial. Mas vou falar só do aspecto que toca a Israel. Historicamente o povo iraniano não é nosso inimigo, a religião islâmica não é nossa inimiga, houve época em que já fomos amigos Mas não posso ignorar que o Irã faz arma nuclear e ao mesmo tempo manda destruir Israel, e isso é contra o tratado da ONU, o direito de viver", disse.

Para Peres, esses conflitos no Oriente Médio podem ser intermediados pelo Brasil.

"O Estado palestino precisa de uma voz contra a destruição. Uma voz contra terror, uma voz clara para ter coexistência para a paz. Eu sei que o Brasil nega ameaças de destruição, nega terror e sua voz clara e positiva tem um eco muito alto no mundo inteiro. Sei que Brasil apóia processo de paz a esses dois povos. Isso é então alternativa única. Árabes e judeus já viveram em paz no passado. Somos de uma mesma família. Irmãos não precisam brigar", disse. Fonte: Folha Online

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