Categoria alega que reivindicações históricas não foram atendidas pelo governo. Esta semana será de manifestações
Os agentes penitenciários de todo o Paraná prometem cruzar os braços em breve caso as negociações com o governo do Estado não avancem. Uma série de reivindicações da categoria, e ignoradas nos últimos anos, levou à deflagração do movimento. Numa possível paralisação, somente os serviços de emergência médica, alimentação e ordem de juízo serão mantidos. Hoje acontece a primeira reunião dos comandos da greve no Estado na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) em Curitiba. Ao todo, 3,5 mil agentes trabalham em 23 presídios do Paraná.
De acordo com o presidente do sindicato, Clayton Agostinho Auwerter, a greve, se for deflagrada, deve atingir todas as unidades penais do Estado que estão localizadas em Curitiba e Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. As assembléias acontecem nos municípios de Curitiba, Londrina, Cascavel e Guarapuava.
Embora ainda não haja uma data definida para o início da paralisação, estão programados dois protestos para esta semana. Na quinta-feira completa um mês do assassinato do agente penitenciário de Londrina e, para homenageá-lo, a categoria realizará cultos ecumênicos em cada unidade penal. Com isso, a categoria pretende também chamar a atenção para o estado de insegurança em que vivem os agentes penitenciários.
No dia seguinte, comemora-se o Dia do Agente Penitenciário no Paraná. A categoria realizará uma grande concentração no centro de Curitiba para apresentar as reivindicações e, com o mote “No dia do agente penitenciário a categoria doará sangue pela causa”, haverá uma campanha de doação de sangue.
Segundo Auwerter, a data da paralisação dos agentes deve ser decidida ainda nesta semana e comunicada ao governo com 72 horas de antecedência. Com a greve haveria a suspensão da rotina normal dos presídios, como os serviços de visitas, transferência de presos e saída de detentos para banho de sol. Somente um efetivo mínimo continuaria trabalhando, informa o sindicato.
“Não vamos deixar as cadeias às moscas. Vamos estabelecer uma prévia, um mínimo necessário para que o serviço não seja totalmente prejudicado. Mas a rotina normal será suspensa”, afirmou Auwerter.
De acordo com o presidente do sindicato, uma série de reivindicações levou ao anúncio da greve. “O estopim foram as declarações do Secretário de Justiça e da Cidadania, desembargador Jair Ramos Braga, ao dizer que vamos encher a cara, arrumar confusão e sair atirando. Isso deixou a categoria muito indignada”, apontou.
A questão do porte de arma é apenas uma das reivindicações da categoria. Outra questão é o reajuste do adicional de atividade penitenciária, que está congelado há quase três anos. Os agentes querem ainda a aposentadoria especial e as livres permutas e transferências. Além disso, a categoria pede a mudança de escala, que é muito estressante.
“Trabalhamos em uma escala horrível de 12 horas de trabalho por 36 de folga. Mais de 35% dos nossos agentes estão afastados por problemas de saúde. Queremos um período de descanso maior, de 48 horas para cada 24 trabalhadas”, apontou Auwerter.
Os agentes de cada unidade penal deverão aprovar seu próprio comando de greve, que se reunirá para discutir e avaliar os avanços das negociações e definir os próximos passos do movimento. Os comandos poderão ser compostos por até 10 trabalhadores por unidade.
A Secretaria de Justiça e da Cidadania foi procurada pela reportagem em relação a um posicionamento sobre o assunto. O Secretário foi bastante conciso em sua resposta. Por meio de sua assessoria de comunicação, informou que “em estado de greve não há negociação. O poder público está apto a administrar as consequências da greve”. Fonte: Bem Paraná
Os agentes penitenciários de todo o Paraná prometem cruzar os braços em breve caso as negociações com o governo do Estado não avancem. Uma série de reivindicações da categoria, e ignoradas nos últimos anos, levou à deflagração do movimento. Numa possível paralisação, somente os serviços de emergência médica, alimentação e ordem de juízo serão mantidos. Hoje acontece a primeira reunião dos comandos da greve no Estado na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) em Curitiba. Ao todo, 3,5 mil agentes trabalham em 23 presídios do Paraná.
De acordo com o presidente do sindicato, Clayton Agostinho Auwerter, a greve, se for deflagrada, deve atingir todas as unidades penais do Estado que estão localizadas em Curitiba e Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. As assembléias acontecem nos municípios de Curitiba, Londrina, Cascavel e Guarapuava.
Embora ainda não haja uma data definida para o início da paralisação, estão programados dois protestos para esta semana. Na quinta-feira completa um mês do assassinato do agente penitenciário de Londrina e, para homenageá-lo, a categoria realizará cultos ecumênicos em cada unidade penal. Com isso, a categoria pretende também chamar a atenção para o estado de insegurança em que vivem os agentes penitenciários.
No dia seguinte, comemora-se o Dia do Agente Penitenciário no Paraná. A categoria realizará uma grande concentração no centro de Curitiba para apresentar as reivindicações e, com o mote “No dia do agente penitenciário a categoria doará sangue pela causa”, haverá uma campanha de doação de sangue.
Segundo Auwerter, a data da paralisação dos agentes deve ser decidida ainda nesta semana e comunicada ao governo com 72 horas de antecedência. Com a greve haveria a suspensão da rotina normal dos presídios, como os serviços de visitas, transferência de presos e saída de detentos para banho de sol. Somente um efetivo mínimo continuaria trabalhando, informa o sindicato.
“Não vamos deixar as cadeias às moscas. Vamos estabelecer uma prévia, um mínimo necessário para que o serviço não seja totalmente prejudicado. Mas a rotina normal será suspensa”, afirmou Auwerter.
De acordo com o presidente do sindicato, uma série de reivindicações levou ao anúncio da greve. “O estopim foram as declarações do Secretário de Justiça e da Cidadania, desembargador Jair Ramos Braga, ao dizer que vamos encher a cara, arrumar confusão e sair atirando. Isso deixou a categoria muito indignada”, apontou.
A questão do porte de arma é apenas uma das reivindicações da categoria. Outra questão é o reajuste do adicional de atividade penitenciária, que está congelado há quase três anos. Os agentes querem ainda a aposentadoria especial e as livres permutas e transferências. Além disso, a categoria pede a mudança de escala, que é muito estressante.
“Trabalhamos em uma escala horrível de 12 horas de trabalho por 36 de folga. Mais de 35% dos nossos agentes estão afastados por problemas de saúde. Queremos um período de descanso maior, de 48 horas para cada 24 trabalhadas”, apontou Auwerter.
Os agentes de cada unidade penal deverão aprovar seu próprio comando de greve, que se reunirá para discutir e avaliar os avanços das negociações e definir os próximos passos do movimento. Os comandos poderão ser compostos por até 10 trabalhadores por unidade.
A Secretaria de Justiça e da Cidadania foi procurada pela reportagem em relação a um posicionamento sobre o assunto. O Secretário foi bastante conciso em sua resposta. Por meio de sua assessoria de comunicação, informou que “em estado de greve não há negociação. O poder público está apto a administrar as consequências da greve”. Fonte: Bem Paraná
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