“Foi excesso de peso. O palco é para 40 pessoas distribuídas em 120 metros. Na hora tinha umas 140 (pessoas) e estavam concentradas”, disse Dorigan, responsável pela estrutura
O governador e outras 24 pessoas ficaram feridas após uma queda de um palanque em Paiçandu, no Noroeste do Paraná. Dono da estrutura afirmou que só 40 pessoas poderiam estar no local. Governo reconhece que havia até 80 na hora do acidente
Havia pelo menos o dobro de pessoas em relação ao recomendado pela empresa que armou o palanque que cedeu e derrubou o governador Roberto Requião e outros políticos na manhã desta quinta-feira (5), em Paiçandu, região Noroeste. Segundo Anderson Dorigan, proprietário e responsável pela armação do palanque, a estrutura suportava 40 pessoas com segurança, mas no momento da queda o peso era bem maior. De acordo com o chefe da Casa Militar, coronel Washington Alves da Rosa, a estimativa é de que até 80 pessoas estavam no local.
“Foi excesso de peso. O palco é para 40 pessoas distribuídas em 120 metros. Na hora tinha umas 140 (pessoas) e estavam concentradas”, disse Dorigan, o que significa mais que o triplo, segundo a estimativa do responsável. O dono do palanque disse ainda que informou aos organizadores sobre o limite de pessoas que poderiam subir. Segundo ele, a estrutura era nova e tinha apenas três meses de uso. “Não foi problema estrutural”, disse.
O local onde ocorreu o acidente foi isolado e passara por uma perícia, que apontará as causas do acidente
Encontro com ministros é canceladoEm decorrência do acidente, os compromissos que Requião cumpriria em Londrina, na tarde desta quinta (5), foram cancelados, informa a assessoria de imprensa do Governo Estadual.
Na presença dos ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Bernardo (Planejamento), o governador assinaria às 14h, o termo de adesão que inclui o Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região (Cismel) no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Às 16h30, Requião entregaria obras e equipamentos para a Universidade Estadual de Londrina (UEL).
“Eu acho que entre 50 e 80 pessoas estavam no palco”, afirmou o chefe da Casa Militar. Segundo Rosa, é a Casa Militar que define as medidas de seguranças em eventos oficiais e quantas pessoas poderiam estar no palanque. Ele explicou que a estrutura foi vistoriada nesta quarta-feira (4) e foi concluído que o palco suportaria até 300 pessoas, número bem acima da lotação na hora do acidente.
Queda do palanque
O palanque em que estavam o governador Roberto Requião (PMDB) e os secretários de estado Luiz Forte Netto (Desenvolvimento Urbano) e Luiz Fernando Delazari (Segurança Pública), entre outras autoridades, caiu no fim da manhã em Paiçandu, a cerca de 15 km de Maringá. O governador anunciava a entrega de 69 ônibus escolares para as 29 cidades que formam a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O Corpo de Bombeiros deslocou diversas viaturas para a praça e 25 pessoas foram atendidas em hospitais da região com ferimentos leves.
O governador, segundo Rosa, luxou o pé esquerdo, depois que parte da estrutura do palanque caiu sobre ele. A assessoria de imprensa do Governo Estadual informa que o governador passa bem, embora esteja mancando, e diz que ele não foi levado para nenhum hospital. Entre os feridos estão o deputado estadual Nereu Moura (PMDB), que sofreu um corte na cabeça; o deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB), com um ferimento no ombro; e o secretário Ênio Verri (Planejamento), que sofreu uma luxação na perna e passou por exames no Hospital Paraná. Também estavam no palanque os deputados estaduais Artagão Junior, Teruo Kato, Waldyr Pugliesi (todos do PMDB), Luiz Nishimori (PSDB) e Dr. Batista (PMN).
O evento ocorria na Praça da Igreja Matriz de Paiçandu, que fica na Avenida Luzia Roberto Françoso. Além das autoridades estaduais, muitos prefeitos da região acompanhavam a entregas dos ônibus.
Perícia
Os peritos do Instituto de Criminalística estiveram em Paiçandu na tarde desta quinta-feira e fizeram o levantamento preliminar do local do acidente. Embora a perícia não revele as conclusões iniciais da investigação, o coronel Washington Alves da Rosa disse que as barras de sustentação eram muito longas e o peso se concentrou sobre uma delas.
As análises preliminares são constituídas de medições, levantamento fotográfico e apreensão da estrutura para testes em laboratório. “É apreendida porque é uma evidência. Até agora os documentos de responsabilidade técnica não foram apresentados”, disse o engenheiro Luis Noboro Mazukawa, perito criminal.
O inquérito civil e criminal será conduzido pela Delegacia de Paiçandu. “Temos que esperar os laudos e apurar as responsabilidades. Ver se o placo tinha espaço e condições. Só depois vai caber ação criminal”, disse José Nunes Furtado, delegado de Paiçandu. Segundo Dorigan, dono do palanque, seu advogado vai indicar um perito particular para acompanhar as investigações. Fonte: Gazeta do Povo
O governador e outras 24 pessoas ficaram feridas após uma queda de um palanque em Paiçandu, no Noroeste do Paraná. Dono da estrutura afirmou que só 40 pessoas poderiam estar no local. Governo reconhece que havia até 80 na hora do acidente
Havia pelo menos o dobro de pessoas em relação ao recomendado pela empresa que armou o palanque que cedeu e derrubou o governador Roberto Requião e outros políticos na manhã desta quinta-feira (5), em Paiçandu, região Noroeste. Segundo Anderson Dorigan, proprietário e responsável pela armação do palanque, a estrutura suportava 40 pessoas com segurança, mas no momento da queda o peso era bem maior. De acordo com o chefe da Casa Militar, coronel Washington Alves da Rosa, a estimativa é de que até 80 pessoas estavam no local.
“Foi excesso de peso. O palco é para 40 pessoas distribuídas em 120 metros. Na hora tinha umas 140 (pessoas) e estavam concentradas”, disse Dorigan, o que significa mais que o triplo, segundo a estimativa do responsável. O dono do palanque disse ainda que informou aos organizadores sobre o limite de pessoas que poderiam subir. Segundo ele, a estrutura era nova e tinha apenas três meses de uso. “Não foi problema estrutural”, disse.
O local onde ocorreu o acidente foi isolado e passara por uma perícia, que apontará as causas do acidente
Encontro com ministros é canceladoEm decorrência do acidente, os compromissos que Requião cumpriria em Londrina, na tarde desta quinta (5), foram cancelados, informa a assessoria de imprensa do Governo Estadual.
Na presença dos ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Bernardo (Planejamento), o governador assinaria às 14h, o termo de adesão que inclui o Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região (Cismel) no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Às 16h30, Requião entregaria obras e equipamentos para a Universidade Estadual de Londrina (UEL).
“Eu acho que entre 50 e 80 pessoas estavam no palco”, afirmou o chefe da Casa Militar. Segundo Rosa, é a Casa Militar que define as medidas de seguranças em eventos oficiais e quantas pessoas poderiam estar no palanque. Ele explicou que a estrutura foi vistoriada nesta quarta-feira (4) e foi concluído que o palco suportaria até 300 pessoas, número bem acima da lotação na hora do acidente.
Queda do palanque
O palanque em que estavam o governador Roberto Requião (PMDB) e os secretários de estado Luiz Forte Netto (Desenvolvimento Urbano) e Luiz Fernando Delazari (Segurança Pública), entre outras autoridades, caiu no fim da manhã em Paiçandu, a cerca de 15 km de Maringá. O governador anunciava a entrega de 69 ônibus escolares para as 29 cidades que formam a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O Corpo de Bombeiros deslocou diversas viaturas para a praça e 25 pessoas foram atendidas em hospitais da região com ferimentos leves.
O governador, segundo Rosa, luxou o pé esquerdo, depois que parte da estrutura do palanque caiu sobre ele. A assessoria de imprensa do Governo Estadual informa que o governador passa bem, embora esteja mancando, e diz que ele não foi levado para nenhum hospital. Entre os feridos estão o deputado estadual Nereu Moura (PMDB), que sofreu um corte na cabeça; o deputado federal Odílio Balbinotti (PMDB), com um ferimento no ombro; e o secretário Ênio Verri (Planejamento), que sofreu uma luxação na perna e passou por exames no Hospital Paraná. Também estavam no palanque os deputados estaduais Artagão Junior, Teruo Kato, Waldyr Pugliesi (todos do PMDB), Luiz Nishimori (PSDB) e Dr. Batista (PMN).
O evento ocorria na Praça da Igreja Matriz de Paiçandu, que fica na Avenida Luzia Roberto Françoso. Além das autoridades estaduais, muitos prefeitos da região acompanhavam a entregas dos ônibus.
Perícia
Os peritos do Instituto de Criminalística estiveram em Paiçandu na tarde desta quinta-feira e fizeram o levantamento preliminar do local do acidente. Embora a perícia não revele as conclusões iniciais da investigação, o coronel Washington Alves da Rosa disse que as barras de sustentação eram muito longas e o peso se concentrou sobre uma delas.
As análises preliminares são constituídas de medições, levantamento fotográfico e apreensão da estrutura para testes em laboratório. “É apreendida porque é uma evidência. Até agora os documentos de responsabilidade técnica não foram apresentados”, disse o engenheiro Luis Noboro Mazukawa, perito criminal.
O inquérito civil e criminal será conduzido pela Delegacia de Paiçandu. “Temos que esperar os laudos e apurar as responsabilidades. Ver se o placo tinha espaço e condições. Só depois vai caber ação criminal”, disse José Nunes Furtado, delegado de Paiçandu. Segundo Dorigan, dono do palanque, seu advogado vai indicar um perito particular para acompanhar as investigações. Fonte: Gazeta do Povo
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