A Arábia Saudita impôs hoje um bloqueio naval à costa do norte do Iêmen, no Mar vermelho, para combater rebeldes xiitas ao longo da sua fronteira. A informação é de um conselheiro militar do governo, que falou sob condição de anonimato. Segundo os rebeldes xiitas, a aviação militar da Arábia Saudita também continua a bombardear vilarejos, onde duas mulheres iemenitas morreram.
Esta é a mais recente escalada do conflito no sul da Península Arábica. O movimento saudita ocorreu depois que o Irã, o maior poder xiita do Oriente Médio e acusado pelos árabes de apoiar os rebeldes, alertar os países da região a não interferirem nos assuntos internos do Iêmen.
A ofensiva saudita aumentou as preocupações sobre outra guerra indireta entre a Arábia Saudita e o Irã no Oriente Médio. Enquanto a Arábia Saudita é aliada militar dos EUA, acredita-se que o Irã apoie os rebeldes xiitas do Iêmen. A Arábia Saudita, que é muçulmana sunita, é o maior rival regional do Irã.
Os rebeldes xiitas do norte do Iêmen, conhecido como Hawthis (ou zaidis), têm lutado contra o governo pelos últimos cinco anos. Mas nos últimos meses a violência aumentou e transbordou para o outro lado da fronteira na Arábia Saudita. O governo saudita respondeu com uma série de ataques aéreos contra os xiitas, que continuaram hoje.
O conselheiro saudita contou que a Marinha recebeu a ordem de interceptar qualquer navio que navegue próxima à costa iemenita. A emissora de televisão "Al-Arabiya" também divulgou o bloqueio naval.
O príncipe Khaled Bin Sultan, ministro assistente de Defesa da Arábia, disse hoje que os rebeldes precisam se retirar vários quilômetros para dentro da fronteira iemenita antes que os ataques sejam suspensos. Tanto a Arábia Saudita quanto o Iêmen acusam o Irã de enviar dinheiro e armas aos rebeldes xiitas. O Irã nega as acusações e até mesmo alerta contra o envolvimento de forças externas no empobrecido país.
Já os rebeldes Hawthis negam ter envolvimento com qualquer potência externa. "Nós não temos conexões com nenhum lado estrangeiro", disse o líder insurgente iemenita Abdel-Maliki al-Hawthi, em comunicado de áudio enviado às agências de notícias.
O conflito no Iêmen já dura cinco anos. Os xiitas que vivem na província de Saada, no norte do país, acusam o governo central de negligenciar suas populações após ter se alinhado com a linha-dura de fundamentalistas sunitas. Os combates ganharam maior intensidade após agosto e dezenas de milhares de pessoas se tornaram refugiadas. Fonte: Agência Estado
Esta é a mais recente escalada do conflito no sul da Península Arábica. O movimento saudita ocorreu depois que o Irã, o maior poder xiita do Oriente Médio e acusado pelos árabes de apoiar os rebeldes, alertar os países da região a não interferirem nos assuntos internos do Iêmen.
A ofensiva saudita aumentou as preocupações sobre outra guerra indireta entre a Arábia Saudita e o Irã no Oriente Médio. Enquanto a Arábia Saudita é aliada militar dos EUA, acredita-se que o Irã apoie os rebeldes xiitas do Iêmen. A Arábia Saudita, que é muçulmana sunita, é o maior rival regional do Irã.
Os rebeldes xiitas do norte do Iêmen, conhecido como Hawthis (ou zaidis), têm lutado contra o governo pelos últimos cinco anos. Mas nos últimos meses a violência aumentou e transbordou para o outro lado da fronteira na Arábia Saudita. O governo saudita respondeu com uma série de ataques aéreos contra os xiitas, que continuaram hoje.
O conselheiro saudita contou que a Marinha recebeu a ordem de interceptar qualquer navio que navegue próxima à costa iemenita. A emissora de televisão "Al-Arabiya" também divulgou o bloqueio naval.
O príncipe Khaled Bin Sultan, ministro assistente de Defesa da Arábia, disse hoje que os rebeldes precisam se retirar vários quilômetros para dentro da fronteira iemenita antes que os ataques sejam suspensos. Tanto a Arábia Saudita quanto o Iêmen acusam o Irã de enviar dinheiro e armas aos rebeldes xiitas. O Irã nega as acusações e até mesmo alerta contra o envolvimento de forças externas no empobrecido país.
Já os rebeldes Hawthis negam ter envolvimento com qualquer potência externa. "Nós não temos conexões com nenhum lado estrangeiro", disse o líder insurgente iemenita Abdel-Maliki al-Hawthi, em comunicado de áudio enviado às agências de notícias.
O conflito no Iêmen já dura cinco anos. Os xiitas que vivem na província de Saada, no norte do país, acusam o governo central de negligenciar suas populações após ter se alinhado com a linha-dura de fundamentalistas sunitas. Os combates ganharam maior intensidade após agosto e dezenas de milhares de pessoas se tornaram refugiadas. Fonte: Agência Estado
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