A surpreendente descoberta levanta novas questões sobre a segurança da nanotecnologia
Nanopartículas podem danificar o DNA de células à distância, mesmo sem cruzar as barreiras celulares que protegem certas partes do corpo, afirmam pesquisadores britânicos.
A surpreendente descoberta levanta novas questões sobre a segurança da nanotecnologia, que envolve a manipulação de partículas que são dezenas de milhares de vezes menores que a espessura de um fio de cabelo. Mas a tecnologia também pode ajudar cientistas a criar mais medicamentos e ferramentas de diagnósticos efetivas.
Cientistas da Universidade de Bristol testaram o impacto de altas concentrações de nanopartículas metálicas no DNA em um experimento de laboratório, que eles salientaram não ser projetado para reproduzir precisamente as condições do corpo humano.
"Para a nossa grande surpresa, não só vimos danos em um lado da barreira, como também danos no outro lado da barreira", disse o pesquisador Patrick Case a repórteres.
Case e seus colegas descobriram que as nanopartículas não chegaram a passar pela barreira celular de múltiplas camadas, mas na verdade geraram moléculas de sinalização que foram então transmitidas para as células do outro lado.
Os cientistas, que publicaram o trabalho na Nature Nanotechnology, disseram que as descobertas sugerem que efeitos diretos e indiretos de nanopartículas nas células são igualmente importantes quando se considera seu uso na medicina.
As nanopartículas - com um diâmetro medido em bilionésimos de metro - estão sendo estudadas cada vez mais pela medicina, onde podem ajudar na produção de medicamentos contra câncer e outras doenças. A tecnologia já é usada em cosméticos e produtos eletrônicos.
Cientistas chineses publicaram em agosto que sete mulheres jovens chinesas sofreram danos pulmonares permanentes e duas delas morreram depois de trabalharem sem proteção adequada em uma fábrica de tintas que utilizam nanopartículas. Fonte: Gazeta do Povo
Nanopartículas podem danificar o DNA de células à distância, mesmo sem cruzar as barreiras celulares que protegem certas partes do corpo, afirmam pesquisadores britânicos.
A surpreendente descoberta levanta novas questões sobre a segurança da nanotecnologia, que envolve a manipulação de partículas que são dezenas de milhares de vezes menores que a espessura de um fio de cabelo. Mas a tecnologia também pode ajudar cientistas a criar mais medicamentos e ferramentas de diagnósticos efetivas.
Cientistas da Universidade de Bristol testaram o impacto de altas concentrações de nanopartículas metálicas no DNA em um experimento de laboratório, que eles salientaram não ser projetado para reproduzir precisamente as condições do corpo humano.
"Para a nossa grande surpresa, não só vimos danos em um lado da barreira, como também danos no outro lado da barreira", disse o pesquisador Patrick Case a repórteres.
Case e seus colegas descobriram que as nanopartículas não chegaram a passar pela barreira celular de múltiplas camadas, mas na verdade geraram moléculas de sinalização que foram então transmitidas para as células do outro lado.
Os cientistas, que publicaram o trabalho na Nature Nanotechnology, disseram que as descobertas sugerem que efeitos diretos e indiretos de nanopartículas nas células são igualmente importantes quando se considera seu uso na medicina.
As nanopartículas - com um diâmetro medido em bilionésimos de metro - estão sendo estudadas cada vez mais pela medicina, onde podem ajudar na produção de medicamentos contra câncer e outras doenças. A tecnologia já é usada em cosméticos e produtos eletrônicos.
Cientistas chineses publicaram em agosto que sete mulheres jovens chinesas sofreram danos pulmonares permanentes e duas delas morreram depois de trabalharem sem proteção adequada em uma fábrica de tintas que utilizam nanopartículas. Fonte: Gazeta do Povo
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